Canas OnLine

27/06/2006

Canas mov '06


fotos RuiPina


mov'06



fotos RuiPina

26/06/2006

Diáspora Canense

Visitantes do Blogue Município de Cannas de Senhorym
Geo Tracking : Country
Brazil 42
United States 29
Germany 27
United Kingdom 15
France 15
Switzerland 8

Canada 5
Spain 3
2 :Mexico _India _Ireland
1: Austria _Romania _Netherlands _Taiwan _Peru _Luxembourg
Hong Kong _Paraguay _Mozambique _Dominican Republic
Portugal 1862

Fotos Canas mov'06



fotos Rui Pina

25/06/2006

A Luta Continua

24/06/2006

Marchas S.João [II]


fotos csr
O envio de fotos deve ser feito para:

Arte & Política

Marchas de S.João


23 de Junho
Anfiteatro_Canas de Senhorim

fotos de CSR
 Posted by Picasa

23/06/2006

PaçoVRossio


23 junho06_ Anfiteatro
Festejos S. João Desfile de Marchas PopularesBairros: Rossio/Paço
21:30h

22/06/2006

Apoio o povo de Canas de Senhorim


Com o foral de Abril de 1196 ( D. Sancho I) confirmado pelo segundo foral de Março de 1514 ( D. Manuel I), Canas de Senhorim foi sede de município até 1852. A sua extinção nesta data não tem ainda até hoje qualquer justificação legal, porque o decreto que a promulgou nem sequer foi publicado na Folha Oficial. Porém os Canenses, aproveitaram com o desenvolvimento da sua terra e a incerteza concelhia de então a reconquista do seu município em 1866 a que a revolução da Janeirinha determinou, algum tempo depois a sua extinção.
O municipalismo continua e há-de ser sempre a força dinamizadora do progresso e do desenvolvimento dos povos e a constante e determinante democratização das populações. O municipalismo dignifica o cidadão ante o direito e dinamiza-o na procura da justiça o que não sucede com qualquer outra forma de governação local.(extracto dos fundamentos reivindincativos do Movimento para a Restauração do Concelho)
Mas não acabaram por aqui as justas aspirações dos Canenses que firmados nas suas tradições municipalistas que conservam nas particularidades históricas que ressaltam do seu património e determinados pela sua unidade e rebeldia, encontram em si a força necessária e suficiente para alimentar a vontade inequívoca de restaurar o que só a eles pertence o seu município.

Escrevi em
6 de Julho de 1989:Temos, de um lado, a incompreendida revolta do país rural, descendente em linha recta da Maria da Fonte e ainda mobilizável pelo tocar dos sinos a rebate na torre da paróquia; temos, do outro, país urbano, conservadoramente burguês, muito catedrático ou muito engenheiral, com restos de marqueses e muitas festas "jet set", que costuma ditar, através das leis e dos jornais, os caminhos da modernidade e das reformas, emocionando-se com o povo, através de algumas visitas às barracas ou à Feira do Relógio.

É, no fundo, o reflexo da nossa secular antinomia entre a cidade e as serras, particularmente sentida no conflito entre miguelistas e pedristas, impropriamente designados como absolutistas e liberais pela historiografia dos vencedores, mas que, desde sempre, tem marcado os diversos regimes políticos portugueses.Se o país urbano e burguês ganhou a referida guerra civil de 1828-1834, venceu a Maria da Fonte, com o recurso a tropas estrangeiras, implantou a República, conquistando Lisboa e transmitindo o facto à província através do telégrafo, e comandou o PREC de 1974-1975, também é verdade que, de vez em quando, o país rural costuma estragar o esquema e impulsionar algumas alterações estruturais no tal processo.

Noutras ocasiões , ficamos pela simples revolta individual de alguns cidadãos que, cansados da vida, decidem partir para os mais variados Vales de Lobos, não pactuando com a hipocrisia institucionalizada nem cedendo à frustração....

Esse tal país das freguesias, com a pele tisnada pelo sol-a-sol, as mãos calejadas de envernizar enxadas e as mulheres de vestes negras, que não frequentam nem as "Olás" nem as capelinhas recentemente inventariadas pelo "Independente", continua a dizer que não entende os homens das leis abstractas, mesmo que catedráticos do Entre-Campos, os doutos engenheiros dos regulamentos técnicos e das vistorias bem como os zelosos burocratas autores dos formulários dos impostos ou dos empréstimos bancários, isto é, os clásicos pedestais daquilo que Oliveira Martins considerava a mentalidade banco-burocrática.

Permanece, com efeito, um certo Portugal disposto à revolta contra todos os que, em nome de tais leis abstractas e de tais regulamentos técnicos, querem violentar a efectiva vontade popular dessas pequenas repúblicas que são as nossas freguesias rurais.

Foi esse Portugal profundo que em 1975 deu conteúdo popular à resistência anticomunista, cortando as estradas em Rio Maior e na Batalha e elegendo como condestáveis Bispos e Arcebispos, no Centro e no Norte, quando, em Lisboa, muitos políticos da direita urbana se preparavam para partir para o Brasil ou tentavam conversar com os novos senhores nos bares da revolução ou nos corredores dos ministérios.

Se a direita que temos não entender este renascido movimento das "pátrias chicas" e se iludir apenas com os jogos do poder, os factos políticos e os populismos clubistas, mesmo que ganhe eleições na destribalizada Lisboa, está a convidar a esquerda politico-partidária a assumir o que ainda resta de povo com valores e que talvez ainda seja a maioria do eleitorado.
posted by JAM
http://tempoquepassa.blogspot.com
/2004/12/apoio-o-povo-de-canas-de-senhorim.html
+ sobre JAMaltez em http://maltez.info/
Professor Catedrático do ISCSP (Universidade Técnica de Lisboa)
NOTA:Este é um daqueles APOIOS que nos enche de orgulho!

21/06/2006

Ervas Daninhas


Quarta-feira, Junho 21, 2006
Ervas Daninhas
Segundo sei hoje à noite nas festas Canenses poderemos ver um concerto dos já míticos Ervas.
Às 22h45.
Por Sr. Fulano Tal , inhttp://canasesenhorins.blogspot.com//

Anfiteatro
Danças Latinas/Hip-Hop /CapoeiraGrupo “Cordão de Ouro”
21horas

10»1

[...]não é romântica esta necessidade, de ver os recursos da minha terra serem geridos e gastos na terra onde esses recursos são gerados, 10 para eles e um para nós, não está nem nunca poderá ser aceite, nem tão pouco justo, e esta situação tem de ser denunciada/criticada com as palavras mais violentas e através de acções[...]

VIVA O MUNICÍPIO DE CANAS DE SENHORIM
algo está errado, mas o quê?
in blog (Município Canas II)
http://municipiodecanasdesenhorim.blogspot.com/

20/06/2006

Um Cão Que Vagueia


Levaram-me de mim e negaram-me a mão do 'vem também'...
E agora?
Nuno Albuquerque Vaz

Lendas de Canas

Orca das Pramelas foto de LMPRosa in
http://www.canasdesenhorim.com/
20 junho 06
III Fórum C.S. “Arqueologia e Património ” Prof. Dr. Senna Martinez
20:30h
http://www.teatro-vivarte.org/
Anfiteatro
“Lendas de Canas e Outras”Espectáculo InteractivoViv’Arte / Kompinchas /Animamundy
21:30h

19/06/2006

1»3



A LUTA CONTINUA.
Canenses em cada casa de Canas de Senhorim por cada bandeira de Portugal devem existir pelo menos três de Canas de Senhorim. Alguns representantes de Portugal tratam-nos como portugueses de segunda, logo, não podemos sentir o orgulho de ser portugueses.
posted by Por Quem Não Esqueci

mov. '06


19 de Junho '06
Anfiteatro
Concerto de Música Celta Projecto Kharnak
21:30

18/06/2006

Canas Fashion

Ana Isabel

Natural do Porto, passou parte da sua vida em Canas de Senhorim no bairro da Urgeiriça, foi uma criança feliz. Brincou com bonecas até tarde mas nem por isso se tornou uma mulher menos madura. Pelo contrário. Ana Isabel viveu tudo no momento certo e até mesmo no mundo da moda. Enquanto a maior parte das modelos começa a sua vida aos 13, 14 anos, a manequim da Central Models só o fez quando atingiu a maturidade. Entrou para o mundo da moda em 1994, tinha 18 anos. Estava no 12º.Ano e indecisa acerca da carreira profissional a seguir optou por tirar um curso de manequins. Assim que começou a dar a cara foi solicitada para muitos desfiles e campanhas nacionais. A sua imagem fez furor e rapidamente o seu nome passou a ser reconhecido além fronteiras. (...)Reconhecida pela sua imagem 'camaleónica' por muitos criadores nacionais é no estrangeiro que Ana Isabel mais tem trabalhado. Já fotografou para Michel Comte e já foi a preferida num desfile de Calvin Klein. Estreou-se na televisão ao lado de Sofia Aparício em Sexo Sentido, e foi a cara ao programa Moda 21, na RTP. Em 2000 na Gala dos Globos de Ouro, organizada pela SIC e pela Revista CARAS, foi distinguida com o troféu para a melhor manequim do ano. Adaptado de www.star.pt

O melhor da Urgeiriça...A calma e o facto de me voltar a sentir pequena.

[Entrevista de Joana pina in Jornal Canas de Senhorim Março de 2004]

18 de Junho Canas em Movimento
Anfiteatro
Canas Fashion - Desfile de Moda
21:30h

http://canasemovimento.com/html/ftempo.htm

17/06/2006

As Melhores Escolas de Portugal


Ao ler a revista Focus edição nº348 deparei-me com uma reportagem que analisou o melhor estabelecimento de ensino de cada distrito em Portugal Continental.No distrito de Viseu o melhor estabelecimento foi nem mais nem menos a “nossa” EB 2,3 e Secundária de Canas de Senhorim. Parabéns.
posted by Mr Kunami
http://www.ecs-eng-d-augusto-cunha.rcts.pt

ver + in http://kunamifesquinho.blogspot.com/

canasemmovimento.com

foto Rui Pina

Dia 17 de Junho
Sábado
Tenda 1
I Mostra de Arte Contemporânea “Arte & Política”
todo dia
Tenda 2
Cerimónia da Abertura I Expo’ Canas

Hotel Urgeiriça
Torneio de Ténis
10:00h

Complexo Desportivo
Torneio Quadrangular de Futebol Infantil (1ª/2ª Jor.)Selecção Canas de Senhorim-S.L.Benfica (Escolas)Selecção de Carregal do Sal-C.F. Estrela da Amadora
17:00h

Jardins
Futevólei
20:00h

Anfiteatro
Teatro “Canas em Festa” Grupo de Teatro Pais Miranda
21:30h

15/06/2006

Jazz Band

South River Jazz Band
na 2ª à noite
no Anfiteatro da Piscina
foto enviada por Rui Pina

13/06/2006

Às vezes lutar por uma boa causa...

foto NJP

[...]
Actualmente, não me revejo em qualquer partido político nem nas suas idiossincrasias. Sinto-me algures perdido entre as memórias e a expectativa da geração que nasceu com o 25 de Abril e a desilusão de um país por cumprir, saqueado pelos oportunistas da democracia possível. Outros haverá como eu, desalinhados, sem saber o que fazer ao boletim de voto em dia de eleições. Encontramo-nos no grupo dos chamados “votos flutuantes”. Resta-nos desacreditar as sondagens, confundir as projecções e servir de especulação aos analistas políticos; Às vezes lutar por uma boa causa - Canas de Senhorim a Concelho.

Portugasuave
inhttp://portugasuaves.blogspot.com//

12/06/2006

Canas em Movimento

South River Band
2ª 12 Junho 06
Às 21h30,
Jazz à moda de Nova Orleans. A não perder.

Por Sr. Fulano Tal in

11/06/2006

canasemmovimento.com


fotos das actividades podem ser enviadas para

06/06/2006

Projecto de Lei_ Bloco de Esquerda [I]

PROJECTO DE LEI N.o 114/IX
CRIAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CANAS DE SENHORIM
Exposição de motivos
1 - Síntese histórico-cultural
Canas de Senhorim foi sede de concelho durante mais de 300 anos, até 1867. Recebeu foral de D. Sancho I, em 1196, ficando encoutada em benefício pessoal do bispo de Viseu. Em 1514 recebe o segundo foral, assinado por D. Manuel II, passando a reger-se como concelho de propriedade da Cqroa, não inteiramente livre apenas porque obrigada ao Cabido de Viseu em pagamentos de pão, vinho e linho. Tinha a sua Câmara, cujo edifício se localizava na praça do pelourinho, o seu juiz ordinário e dos órfãos e o seu próprio corpo de funcionários.
Na primeira metade do século XIX produzem-se diversas alterações administrativas no concelho de Canas, que se traduziram em crescimento territorial por agregação de novas freguesias e incremento demográfico assinalável. Extinto em 1852, volta a ser sede de um concelho com área ainda superior, pela reforma de 1866. A revolução conhecida pela «Janeirinha» acaba por determinar a sua extinção em 1873, apesar das lutas que a população de Canas travou pela sua manutenção, só dominada pelo recurso à força das armas.
(...)
Nestes termos, e ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, os Deputados do Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda apresentam o seguinte projecto de lei:
Artigo 1.0 (Criação)
criado o município de Canas de Senhorim, com sede na vila de Canas de Senhorim, integrado no distrito de Viseu.
Artigo 2.° (Constituição e delimitação)
1 - O município de Canas de Senhorim é constituído pelas actuais
freguesias de Aguieira, Canas de Senhorim e Lapa do Lobo.
2 - A delimitação do município de Canas de Senhorim assume o perímetro composto pelos limites administrativos não comuns das freguesias do número anterior, conforme indicado em mapa anexo.
Artigo 3.° (Transferência de direitos e obrigações)
São transferidos do município de Nelas para o município agora criado, na área respectiva, todos os direitos e obrigações que lhe correspondam.
Artigo 4.° (Relatório)
O Governo deverá promover a elaboração do relatório previsto pelo artigo 7.°, n.o 2, da Lei nº 142/85, de 18 de Novembro, para instrução do processo de criação do município de Canas de Senhorim.
Artigo 5.° (Comissão instaladora)
A comissão instaladora do município de Canas de Senhorim será composta por um presidente e por oito vogais, e exercerá as competências previstas pela Lei n. ° 48/99, de 16 de Junho.
Artigo 6.° (Eleições)
As eleições para os órgãos do município de Canas de Senhorim e das freguesias que o constituem, realizar-se-ão num prazo máximo de 180 dias, após a publicação do presente diploma.
Assembleia da República, 11 de Julho de 2002. - Os Deputados do BE: Luís Fazenda - Francisco Louçã - João Teixeira Lopes.

05/06/2006

30 Julho 1982

A 30 de Julho de 1982 o projecto de lei do CDS não foi votado na Assembleia da República por falta de quórum. A 2 de Agosto de 1982, a população de Canas concentrou-se junto à estação dos Correios para não deixar sair a correspondência e exigir um código postal próprio. Constatando as pessoas que a correspondência tinha sido retirada antecipadamente, o edifício foi tomado pela população. De forma espontânea decidiram de seguida ir cortar a linha de caminho de ferro. Como salienta o articulista do JN, esta medida tinha um grande impacte devido ao facto de a linha ser internacional e servir como ponto de passagem de muitos emigrantes. Foram retirados mais de 100 metros de carris. Entretanto, a Guarda Nacional Republicana (GNR), aproveitando o facto dos populares estarem concentrados na linha férrea, tinha ocupado o edifício dos CTT. Tocou a sirene e o povo voltou aos Correios. A GNR utilizou a força, resultando 5 feridos entre os populares e alguns guardas feridos sem gravidade. A população retomou o edifício, ficando de piquete. Quando os populares voltaram à linha depararam com a presença do Corpo de Intervenção da GNR. Foi estabelecido um acordo com o comandante da GNR. A polícia não intervinha e as pessoas permaneciam na linha.
No dia seguinte, após reunião com autoridades no Governo Civil de Viseu, o Movimento, em plenário popular, decidiu levantar o bloqueio. Foi também decidido observar, a partir de então, o 2 de Agosto como símbolo do futuro concelho de Canas, contra o feriado municipal de Nelas que se celebra a 24 de Junho (JN, 4 de Agosto de 1982).
José Manuel de Oliveira Mendes
Uma localidade da Beira em protesto: memória, populismo e democracia

01/06/2006

Projecto de Lei PCP [1]

Projecto de Lei nº 327/IX
Criação do Município de Canas de Senhorim

Exposição de Motivos
1 - Aspectos históricos e culturais
Antes da Monarquia, a região de Canas foi Centro da Civilização Romana, como o demonstram alguns vestígios históricos. Durante a conquista Árabe e a reconquista Cristã, as lutas obrigaram as populações a fixar-se longo tempo no Casal (bairro mais antigo de Canas), local que permitia a sua defesa.
Em 1196, por foral assinado pelo Rei D. Sancho I, Canas foi incultada em benefício pessoal do Bispo de Viseu, D. João Pires. Por esta declaração, ficou Canas desintegrada das Terras de Senhorim, assim se explicando o determinativo “Senhorim” ao nome de Canas.
Com o segundo foral concedido em 1514 por D. Manuel I, Canas de Senhorim passou para Concelho pertencente à Coroa e apenas sujeita ao cabido de Viseu pelo pagamento de oitavos de pão, vinho e linho. Esta situação manteve-se por mais de 300 anos e em meados do Século XIX, aquando das invasões Francesas, acompanhadas de períodos de agitação, este concelho foi também fustigado por instabilidades, isto no reinado de D. Miguel.
Em 1820, foi criada nova organização administrativa, que juntou a Canas o Concelho de Aguieira, que já desde 1527 abrangia Moreira.
Em 1852, os antigos Concelhos de Aguieira, Canas, Folhadal e Senhorim, fundem-se, dando origem do Concelho de Asnelas.
Em 1857, com a nova divisão do país em distritos, Canas volta a ser sede de Concelho, com a maior área de sempre. Beijós, Cabanas de Viriato e Oliveira do Conde faziam parte da sua área até 1873, ano em que, com o movimento revolucionário da “Janeirinha”, Asnelas passou a ser sede do Concelho, ficando então Canas de Senhorim sede de freguesia até aos dias de hoje.
[...]
Nestes termos, os Deputados do Grupo Parlamentar do PCP apresentam o seguinte Projecto de Lei:
Artigo 1ºCriação
É criado o Município de Canas de Senhorim no distrito de Viseu, com sede na Vila de Canas de Senhorim.