Canas OnLine

30/10/2007

Resultados GDR Canas de Senhorim




A equipa de seniores do GDR de Canas de Senhorim, promovida recentemente à Divisão de Honra, tem feito um campeonato surpreendente. À sexta jornada ocupa o 4ª lugar da tabela classificativa, a dois pontos do 1º classificado, o Lamego.
Embora cedo para embandeirar em arco a equipa já revelou que não se satisfaz com a simples manutenção no actual escalão. Tem obtido resultados expressivos, designadamente a vitória sobre o Mangualde, em casa deste, por 0-2, o que pode indicar que esta equipa luta por um lugar cimeiro na competição.
Perante os resultados é altura dos canenses se solidarizarem com a equipa, assistindo aos jogos e apoiando os jogadores e a equipa técnica. A época promete.
Também os Juniores têm estado à altura, demonstrando garra e gosto pela cor da camisola, circunstância que já no ano passado ficou bem patente. Este ano, à 4ª jornada, a vitória sobre o Mortágua por uns concludentes 4-0 catapultou-os para o 2º lugar da tabela, o que leva a encarar o próximo jogo com o Nelas com alguma tranquilidade. Força rapaziada, este “derbye” é para ganhar.
As camadas mais jovens ainda estão na fase educativa, aprendendo com as derrotas a humildade que habitualmente consagra os campeões. Mas já chega de pedagogia (lol), vamos lá marcar uns golitos pequenada.

28/10/2007

Escapadinha à Beira Alta [1]



GDR Escolinhas

É gratificante andar neste mundo da net e ver nascer coisas novas, ver nascer espaços de gente nova, gente que luta pelo emblema da terra, que se diverte, dá caneladas, corre e faz vibrar. Desapareceu o pai [?] depois de o ano passado nascer os infantis [Diário dos Infantis GDR ] Nasceram agora as escolinhas [Escolinhas do GDR ]. Afinal Canas tem filhos, sinal da vitalidade dos “miúdos/homens” cá da terra. Julgo que não vou fazer nenhum disparate em, dar as boas vindas em nome da equipa do "Município" ao espaço das escolinhas do Desportivo. Quer percam quer ganhem nunca se esqueçam que os adversários são nobres. E viva os “ESCOLAS” e os “INFANTES”. Tive o gosto de fazer um logótipo para eles, se estiverem interessados é só copiar e levar. Saudações desportivas.
Em cima: Sr. Zé Artur,Sr. Tojo, Pratas,João,Francisco,
João,Juka, Sr. Jõao Marques e Tonito
Em baixo: João Silva,Dinis,Xavi,Samuel e Francisco

Escolinhas do GDR

27/10/2007

GDR Canas de Senhorim...Jovens.

JUNIORES
GDR C de Senhorim 5 & Mortágua F.C. 0

#################################
INFANTIS


AEF. Pestinhas
6 & GDR C. de Senhorim 0


###########################

ESCOLAS

GD. Mangualde 5 & GDR C. de Senhorim 1

Escolinhas do GDR


###############################

INICIADOS

GDR C. de Senhorim 0 & Mortágua F.C. 5


O Relinchar do Cavalo

Viva Canas de Senhorim, SA.

Quando não há dinheiro, não há obras!... Mas agora com as engenharias financeiras, os órgãos de poder, conseguem “empréstimos” concessionando o seu património, ruas, largos, zonas industriais equipamentos sociais e eu sei lá que mais... A “coisa” em si nem é má!...

Eu prefiro criticar coisas mais “comesinhas”... Esta empresa, como o próprio nome traduz, vai investir em asnelas... Esta mania de todos os administradores concelhios elevarem ao endeusamento os símbolos e nome da Vila madrasta, demonstra um sentimento de inferioridade... Reparem que o próprio brasão de concelho é, como não podia deixar de ser, o da Vila de asnelas...

Eu proponho então outra coisa... Outra empresa, a “Viva Canas de Senhorim, SA.!... Porque, se houver seriedade, o investimento necessário no concelho é em Canas de Senhorim... Só que todos nós já estamos a imaginar o porquê... Canas vai ser, pela enésima vez, chutada para canto... Com a “Viva Canas de Senhorim, SA., fariam-se as ruas, estradas, rotundas, equipamentos, passeios, jardins e tratar-se-ia da manutenção de tudo isso... Mas... Mas... Esperem lá, isto até pareceria um concelho “encapotado”... Vamos então elevar Canas de Senhorim a Sociedade Anónima... Até vou mais longe... Os nossos impostos, taxas e contribuições, em vez de se perderem nos corredores da cavalariça asnelense, iriam directamente para essa empresa... Nós, os contribuintes, teríamos acções... E nós, elegeríamos os administradores numa assembleia geral...

O estado português faria também uma “Viva Portugal SGPS” para gerir as participações do estado nessas empresas, os distritos ou regiões constituiriam grupos de interesses mútuos económicos, tipo “Viva Dão Lafões , SA”....

Por ventura, neste blogue não haveria capital suficiente para nos tornarmos sócios de referência da “Viva Canas de Senhorim SA.”?... Vá lá, 5% já não era mau!... Vamos investir na nossa terra!... vamos abrir os nossos cordões à bolsa!... Depois, lançaríamos uma OPA à “Viva Nelas, SA.”, faríamos fusões com a “Viva lapa do Lobo, SA.”, com a “Viva a Aguieira, SA.”, com a “Viva as Laceiras, SA.... Com o correr dos tempos poderíamos comprar a “Viva a Figueira da Foz, SA.” ou a “Viva Montegordo, SA.”...

Digam lá se não era boa ideia?... Ou então, se calhar, está na hora de acordar... Bom dia!...

25/10/2007

Canas - Colheitas 2007



24/10/2007

Ranking - Escolas


Segundo o Jornal de Notícias a Escola EB 2,3/S Eng. Dionísio Augusto Cunha-Canas de Senhorim está na posição 172 num total de 608 escolas, só por curiosidade, Nelas está na posição 293. Ainda não analisei bem, mas parece-me que embora seja um resultado inferior ao dos últimos anos, é sempre digno de registo.

Download de Lista Completa >>

Praia fluvial vai surgir na zona dos Valinhos


A Câmara de Nelas já tem na sua posse o projecto de requalificação do antigo Poço dos Valinhos, na Urgeiriça. A EDM – Empresa de Desenvolvimento Mineiro, de capitais 100% públicos, fez chegar recentemente à autarquia mais uma etapa do projecto de reabilitação de uma antiga zona de exploração mineira. Em causa está a descontaminação do local e a sua reconversão numa praia fluvial com zonas verdes e de lazer.

A antiga zona dos Valinhos, na Urgeiriça, onde em tempos se sedeava um dos mais importantes poços de extracção de urânio, vai ser convertida em zona balnear. Isso mesmo foi garantido à Câmara Municipal pelos responsáveis da empresa EDM – que é a entidade responsável por toda a requalificação ambiental das antigas minas da Urgeiriça, em Canas de Senhorim. Depois dos trabalhos de reabilitação da zona da Barragem Velha, onde durante anos foram depositadas as terras e lamas que provinham da exploração do minério, a EDM avança agora com mais uma fase do projecto, na zona dos Valinhos, também por esta apresentar níveis elevados de contaminação. O antigo Poço dos Valinhos, onde hoje existe uma lagoa, vai ser transformado numa aprazível praia fluvial com zona de areal, estando ainda prevista a construção de algumas infra estruturas de apoio, como uma cafetaria e esplanada, uma estrutura de apoio à actividade náutica, nomeadamente estacionamento para embarcações de recreio de pequeno porte, um parque de merendas, e ainda uma zona cultural junto ao antigo poço mineiro.
O projecto de requalificação ambiental prevê também a reconversão do antigo quarteirão industrial e da casa do pessoal, não sendo no entanto pacífica a questão da posse desta última. O Folha do Centro Nelas sabe que esta quinta-feira, voltou a realizar-se uma reunião entre a administração da EDM e os ex trabalhadores das minas da Urgeiriça, com o objectivo de chegarem a acordo quanto à titularidade do edifício que neste momento é do Estado. Os ex trabalhadores reclamam aquelas instalações para si e ainda o campo de futebol existente nos terrenos adjacentes, mas a empresa não parece disposta a abrir mão destes espaços, ao que tudo indica para não criar precedentes em relação a outras situações. Certo é que aquela zona deverá ser também toda descontaminada, prevendo-se a construção de um anfiteatro e de várias zonas verdes junto às antigas oficinas.
O projecto contempla ainda a criação de zonas de expansão urbanística nesses terrenos, que serão uma forma do Estado rentabilizar também estes investimentos, financiados quase na sua totalidade por Bruxelas. Os trabalhos de requalificação ambiental deverão prolongar-se até 2012, sendo que nem a própria Câmara Municipal de Nelas sabe ao certo o valor do investimento e o tipo de intervenções que vão ali ser feitas, à parte daquilo que está assinalado nos projectos.
Na última reunião do executivo foi deliberado pedir por isso um parecer à Universidade da Covilhã, no sentido de especialistas em ambiente se pronunciarem sobre os trabalhos que se vão desenrolar na Urgeiriça, e se estes estão em conformidade com a legislação e as regras ambientais em vigor. Refira-se que a freguesia de Canas de Senhorim foi durante décadas o centro de toda a actividade mineira desta região, tendo chegado a empregar cerca de 500 trabalhadores. A exploração mineira encontra-se desactivada desde o início dos anos 90.
Entretanto, na última reunião de Câmara foi ainda dado conhecimento de um pedido da O2 – a empresa que adquiriu os antigos dos fornos eléctricos em Canas de Senhorim – para a instalação temporária no local de um armazém de resíduos perigosos. O pedido inclui a autorização para o armazenamento de quase todos os resíduos perigosos, excepção feita ao urânio e aos lixos hospitalares – prevendo a instalação de materiais perigosos como os famosos CFC´s, responsáveis pela aumento da camada de ozono. A discussão deste ponto acabou por ser retirada da agenda, a fim de ser realizada primeiramente uma reunião com o presidente da Junta de Freguesia de Canas, Luís Pinheiro.

in: FOLHA DO CENTRO NELAS

23/10/2007

Os nossos "infantes".

em cima
Sr. Paulo Dias (treinador); Luis; André; Filipe; Daniel; João; Pedro; Tomás e Luis
em baixo
Marco; Vasco; Pedro; Emanuel e Jorge.
Falta: Castela

mais noticias em: Diário dos Infantis GDR

Divisão de Honra- 5ª Jornada




Canas de Senhorim 1 - 4 Cinfães

Numa tarde de muito sol e calor, jogou-se no Complexo Desportivo de Canas de Senhorim mais uma jornada da divisão de Honra da Associação de Viseu, duas equipas com objectivos bem diferentes mas com a mesma vontade de conquistar os três pontos em jogo. Na primeira parte pode-se dizer que foi o Cinfães a controlar o jogo, mostrando que conhecia muito bem a equipa da casa e sabia perfeitamente o que tinha que fazer para não ser surpreendida pela equipa local. O Canas não entrou nada bem no jogo, tendo muitas dificuldades em conseguir criar perigo na primeira parte, chegando-se ao intervalo com um 0-0, justo, pelo que as duas equipas demonstraram na primeira parte, respeitando-se mutuamente.
Na segunda parte o Canas de Senhorim, já com outra atitude, melhorou muito, principalmente a forma como passou a pressionar a equipa visitante, criando já algumas situações de muito perigo, o que viria a resultar no primeiro golo, com uma desmarcação de Pilão que em frente ao guarda-redes do Cinfães atirou para golo. Mas o que parecia ser o golo que a equipa da casa precisava para tranquilizar o seu jogo acabou por não acontecer, pois o treinador da equipa visitante fez duas alterações que resultaram em cheio. A 15 minutos do final foram esses mesmos jogadores que marcaram os quatro golos da equipa do Cinfães.
Acabou assim por ganhar a equipa que menos erro cometeu, principalmente no sector defensivo, e pode dizer-se mesmo que venceu com toda a justiça, pois foi a equipa mais compacta e mais forte.
Uma chamada especial para o árbitro da partida que, mesmo não tendo influenciado o resultado da partida, deixa muito a desejar no que ao carácter e atitude demonstra, pois com tão boas arbitragens que se encontram todas as semanas, este trio demonstra muita pouca categoria para apitar jogos da divisão de honra.

[Fernando Lucas] no blog:http://futebolviseu.blogspot.com/

21/10/2007

"Portugal"_MEMÓRIAS DE UM CAMPEÃO [4]


ALGUMAS CURIOSIDADES DO TEMPO EM QUE ANTÓNIO “PORTUGAL” FEZ CARREIRA AO SERVIÇO DO GDR DE CANAS DE SENHORIM

1ª Equipa Campeã Distrital pelo GDR: Mário Ferreira(Presidente), GR, Tonito, Vítor Pira, Mário, Augusto,?, João do Luís, PORTUGAL(Cap.), Pais Correia(Treinador) e Odete. Em baixo:?, Eduardo,João Manuel, Rodinhas,?, Cardoso , Evaristo e Pedro.

Concluído o trabalho sobre a carreira desportiva do grande campeão António “Portugal”, vou dedicar este capítulo a relatar algumas curiosidades que se verificam, no período que medeia entre 1956 e 1970, lapso de tempo em que enverga a camisola do GDR, de modo a que as pessoas mais jovens entendam como é vivido o fenómeno do futebol nessa época.

Velhos Palcos: Campo das Fonsecas e Raposeira

Durante este percurso o clube conhece dois palcos, aonde a equipa evolui: numa primeira fase joga no Campo das Fonsecas, numa fase mais adiantada passa a jogar no Campo da Raposeira, ambos os campos estão nos dias de hoje extintos.
O Campo das Fonsecas situa-se junto à Estrada Nacional nº 234 e é dotado de fracos recursos. A ele associadas estão várias carências, de toda a natureza e magnitude, nomeadamente a inexistência de balneários ou quaisquer infraestruturas de apoio, sendo de destacar a irregularidade do piso de terra batida, sempre muito mal tratado e a exiguidade do recinto de jogo. À volta do terreno existe um declive natural que permite aos espectadores uma melhor visão do espectáculo desportivo que se estava a desenrolar.
Os jogadores equipam-se na sede do clube, num edifício que se situa em frente aonde hoje existe a “Tabacaria Rossio”, que em tempos não muito distantes albergou a “Fotosolar” e daí partem para o Campo das Fonsecas para jogar futebol. Concluídos os jogos tomam banho numa lagoa que existe nas proximidades.
Com a construção de um campo de futebol, por parte da Companhia Portuguesa de Fornos Eléctricos (CPFE), na Raposeira, em frente ao cemitério da vila, o GDR passa a realizar aí os seus jogos, dando cumprimento a um acordo estabelecido entre ambas as partes. As condições de trabalho são substancialmente melhores, sem contudo serem as ideais, ainda existem muitas lacunas, embora estejamos sempre a assistir a uma evolução, aliás bem evidente. Inicialmente os jogadores equipam-se na Casa do Pessoal, paredes meias com o recinto de jogo, com as vantagens daí inerentes, se bem que mais tarde são construídos os balneários, que vêm servir o campo até aos seus últimos dias como recinto desportivo.
A equipa do GDR treina duas vezes por semana, sem que seja obrigatória a presença dos jogadores, que comparecem sempre que a sua vida profissional o permite. É evidente que como as coisas são vividas mais intensamente, todos fazem por estar presentes.

Mística

Naquele tempo os jogadores dedicam-se ao clube de alma e coração, não recebem nenhum dinheiro, já que este não existe. Praticamente todos eles são oriundos da terra ou nela residem e a têm como afectiva, existe bastante arreigada a mística e o amor à camisola, o espírito de união e o desejo do bem comum são valores bastante encaixados nas populações de então. Muitas das vezes os próprios jogadores ajudam o clube como podem, de variadas formas, muito para além do facto de jogarem futebol.


Portugal o capitão dos "campeões de 68"

António “Portugal” é um exemplo paradigmático, porque sabe que tem influência e carisma junto dos outros jogadores. Em muitas situações é ele quem marca o campo para a realização de algum jogo, a sua esposa prepara os equipamentos, durante algum tempo, para os treinos e para os jogos. Há situações em que vai buscar alguns jogadores, os que são de mais longe, para a sua presença nos treinos e jogos.
A única coisa que os jogadores “ganham” é alguma notoriedade, respeito e consideração social, junto dos seus conterrâneos, fenómeno naquela época já bastante evidente, são olhados com orgulho e alguma ponta de vaidade, de certa forma sobressaem de entre todos os outros cidadãos.


Vitor Pira: Uma vida dedicada ao GDR

Após a realização dos jogos de futebol, os jogadores concentram-se e confraternizam ao redor de umas sandes e uns copos de vinho ou sumo, saboreando um pequeno e simples lanche. Nos jogos disputados fora de casa, para esse efeito, normalmente pára-se a meio do caminho, a não ser que a deslocação seja tão curta que tal não se justifica. Nestes casos, à semelhança dos jogos disputados em casa, o convívio é efectuado na sede do clube. Mais tarde, nos jogos caseiros, começa a surgir comida quente, confeccionada na Pensão do Pais Correia ou na Casa de Pasto do “Zé Pataco”, uma feijoada ou um rancho são pratos obrigatórios, extensivos muitas das vezes aos elementos das equipas adversárias, consoante a relação amistosa existente e que normalmente retribuem tamanha gentileza.
Em época de um menor número de automóveis existentes, o transporte dos jogadores para as deslocações é feito nos carros de alguns dirigentes, os que os têm, e em carros de aluguer que eles próprios ajudam a custear, existe um forte espírito de união e entreajuda, já que os meios são escassos.
As condições de que os jogadores dispõem não são comparáveis com as de hoje. As bolas existentes são cosidas, tipo atacador, e são bastante mais pesadas. As chuteiras têm, numa primeira fase, traves na sola, só muito mais tarde aparecem os pitons.
Os árbitros não têm o nível e a formação dos actuais, os erros são muito frequentes e grosseiros, normalmente são conotados como bastante caseiros, usam e abusam da parcialidade no julgamento da maior parte dos lances.

Paixão

O clube dispõe na altura de um reduzido número de sócios, fruto do fraco nível de vida das populações em geral, é um fenómeno abrangente, não acontece só em Canas, verifica-se por todo o lado. Ao invés as assistências aos jogos são numerosas, as pessoas vivem o futebol com paixão, mas é de ter em conta que contribui, decisivamente, para esse facto a escassez de oferta, em termos de actividades de lazer, ao contrário daquilo que se verifica nos dias de hoje.


Velhas Guardas: Antº João, Pais Correia, Afonso, Olindo, Ferrador e Hilário. Em baixo: Xico, Jerónimo, Barata, Admeto, PORTUGAL e Sousa.

As deslocações que António “Portugal” elege como as mais complicadas e difíceis são as que se realizam a Nelas e a Carregal do Sal. Estes jogos, autênticos “derbyes”, caracterizam-se pela emotividade com que são vividos e jogados, sobretudo devido ao facto de a maioria dos jogadores das equipas em causa, serem das respectivas terras, o que torna o sentimento mais arreigado. O empenho colocado na luta, pela vitória final, é enorme, o ânimo é superior, são jogos considerados especiais pelos atletas, que os aguardam com ansiedade e muita expectativa.
E pronto, este trabalho que me propus realizar está concluído, foi meu objectivo dar à estampa a carreira desportiva, o perfil e o carácter de um homem de elevado nível e dimensão, sob todos os aspectos possíveis de avaliação e também dar a conhecer aos mais novos, aspectos e factos que noutra época se viveram no futebol. Foi um prazer, até sempre.

Canas de Senhorim, 17 de Setembro de 2007
ANTÓNIO JOSÉ DA ROSA MENDES

18/10/2007

Luta

Satisfazendo um pedido do amigo Filipe [ ver "chatters online"] e não só, aqui vão umas fotos de lutas que fazem lembrar uma...pena não se poder resolver assim (lol).

fotos efeneto

Trovão & Faísca XI


17/10/2007

Finalmente...

Ex-trabalhadores da ENU vão começar a submeter-se a exames médicos.
Os ex-trabalhadores da extinta Empresa Nacional de Urânio (ENU) “vão começar em Novembro a ser convidados a iniciar voluntariamente um programa de saúde”, informou o delegado de Saúde de Nelas, em comunicado.
“Por decisão do ministro da Saúde”, os ex-trabalhadores da extinta ENU, sediada na Urgeiriça, serão submetidos a um programa de saúde voluntário”, revelou, em comunicado, Bernardino Soares, delegado de Saúde de Nelas.
Segundo explicou, o programa “está praticamente em condições de passar ao terreno, ou seja, iniciado, e pressupõe uma colaboração entre o Hospital de Viseu e o Centro de Saúde de Nelas”.
“Será feito, no Hospital de Viseu, um exame inicial a todos os ex-trabalhadores que quiserem submeter-se a ele e as pessoas serão depois encaminhadas de acordo com os problemas de saúde detectados”, adiantou.
Posteriormente, poderá ser feita “a vigilância da saúde das pessoas, que voltarão ao hospital, à especialidade necessária, sempre que o médico de família entender que é preciso”, referiu ainda.

Fonte: http://noticiasdeviseu.com/

Caldas da Felgueira


15/10/2007

Divisão de Honra - 4ª Jornada





    Mangualde 0 - 2 Canas de Senhorim


    Poderíamos começar por dizer que este resultado é uma enorme surpresa, mas quem tem acompanhado o Canas de Senhorim talvez não pense o mesmo, pois desde que na primeira jornada perdeu em casa com o Pesqueira não mais saiu derrotada de nenhum jogo, mesmo contra equipas bem difíceis, demonstrando enorme personalidade na maneira como encara cada jornada.
    O Canas deslocou-se ao reduto do Mangualde, onde encontrou uma equipa com alguns problemas internos, o Canas entrou com a missão bem estudada, com todos os jogadores cientes do que era preciso fazer e não deixar fazer à equipa adversária, para sair com um resultado positivo.
    Como era de esperar foi o Mangualde a mandar no jogo logo à entrada, com muita circulação de bola e com o Canas a defender muito bem e a obrigar a equipa da casa a lateralizar muito o seu jogo, provocando muitos contra-ataques que levavam sempre muito perigo à baliza do Mangualde.
    Chegou-se ao intervalo com um 0-0, justo a meu ver, apesar de em ocasiões de golo o Canas teve mais duas do que o Mangualde.Na segunda parte a toada ofensiva da equipa da casa continuava, procurando o golo que tardava a acontecer, jogando-se muito a meio campo, mas com o Canas muito organizado a não dar grandes chances aos homens mais adiantados do Mangualde e criando muitos contra-ataques. Foi num desses lances que Janeiro sofreu uma falta mesmo em cima da grande área, que Fino com um forte pontapé transformou no 0-1, para o Canas de Senhorim. Se até ai o Mangualde tinha muitas dificuldades em entrar na área da equipa visitante, mais dificuldades passou a ter já que passou a jogar um futebol mais verticalizado, onde a defesa visitante, com maiores ou menores dificuldades, resolvia.
    Passados alguns minutos de sofrer o golo inaugural, Paulito que já tinha visto um cartão amarelo, mete mão na bola e assim a equipa da casa fica reduzida a 10 elementos, já em cima dos 90 minutos num lance muito rápido pela esquerda do ataque, Luís Lopes (Pilão) fecha a contagem e sela o resultado final.
    Uma vitória justa, que assenta bem ao Canas de Senhorim pelo que fez e pelo modo como se apresentou e soube respeitar a equipa adversária, dando a iniciativa do jogo, mas controlando sempre as operações, obrigando o Mangualde a jogar sempre longe da área do Canas.

    [Fernando Lucas] no blog http://futebolviseu.blogspot.com/

    Juniores - 2ª Jornada


      Os "Uranios"

      Um album para recordar e defender...

      14/10/2007

      Bandeira

      São fantásticos os sítios onde às vezes encontramos uma bandeira de Canas! Neste fim de semana estive em casa de infância do Fernando Alvim (conhecido apresentador de televisão e de rádio) e para meu espanto encontrei lá uma bandeira de Canas com data de 2003 de quando ele cá esteve nas Bruxas do Paitor! Oferecido pelo nosso colega colaborador AMEF! Ficam aqui as fotos desse espaço!





      (clicar para ampliar)

      13/10/2007

      GDR "Seniores" (divisão de honra)

      Resultados:





      Amanhã, a 4ª jornada vai contar com os seguintes jogos:


      As tabelas classificativas encontram-se no lado direito do seu monitor, e os jogos com os respectivos resultados, quer dos Juniores quer dos Seniores, serão colocados como post, o mais actualizados possível.

      12/10/2007

      Editorial

      Como comentário ao sempre excelente estudo estatístico do @Portugasuave sobre a blogosfera canense, também por ser (acho) o administrador residente destes meses, apraz-me dizer o seguinte:

      Deveríamos dar destaque a desaparecimento do blogue do GDR... Nem é bem o ter desaparecido, o que não deixa de ser mau, mas o porquê de ter sido “apagado” pelo seu criador...
      É aquele velho problema da má educação anónima na Internet, que às vezes somos obrigados a fazer parte, por estarmos inseridos, mais ou menos bem, em comunidades de pessoas que não se conhecem (em princípio), que abrem temas à discussão a todos e nos torna, de certa maneira, coniventes...
      Mas, o desaparecimento do Blogue do GDR (não oficial) é coisa má!... Fico triste! E até me apetecia dar de novo ânimo ao seu criador para a continuação... Só que não tenho tempo!...
      Mais importante que os comentários e comentadores, postagens e postadores, criticas ou enaltecimentos há a vida e a morte de um blogue...

      No entanto, também terei de dizer, que a blogosfera canense esqueceu os grandes valores da sua criação... A critica interna e externa, o observatório de noticias que pudessem ter alguma relação com Canas de Senhorim, os pontos de vista antagónicos e comentados até à exaustão e, porque não dizê-lo, um serviço de informações secretas...

      Mas talvez isso sejam tiros nos pés, talvez não estejamos para nos maçar, talvez seja melhor continuarmos a “Parada Gay”...

      11/10/2007

      Blogosfera canense - 3.º trimestre 2007







        A blogosfera canense perdeu algum do seu fulgor no 3º trimestre de 2007. Em parte devido ao período de Verão, mas sobretudo porque alguns dos tradicionais comentadores/visitantes terão aparentemente perdido o entusiasmo inicial.
        A este facto acresce a baixa produção de alguns blogues, nomeadamente um dos mais populares, o Canas & Senhorins, bem como a inactividade de outros de natureza pessoal.
        Contudo, houve blogues que se mantiveram coerentes na produção, outros que surpreenderam pela participação e ainda outros que ganharam novo fôlego. De entre estes, destaco o “Grito de um poeta” pela adesão que suscitou. Recentemente criado, foi dos blogues mais comentados e mais visitados deste trimestre.
        O Município de Cannas de Senhorym, reafirmou o seu protagonismo na promoção e divulgação da terra, alargou o leque de colaboradores no intuito de ampliar a sua capacidade de intervenção e ganhou relevo na preferência dos internautas. Assumiu-se definitivamente como um espaço colectivo, o que, modéstia à parte, muito me apraz registar.
        Vamos ver o que o próximo trimestre nos reserva. Incito-vos amigavelmente a manterem os vossos blogues activos e actualizadas e a publicarem mais trabalhos sobre Canas. É sempre um prazer encontrar sinais de Canas nas páginas da Net.
        Bom trabalho para todos.

        Ps. Não posso deixar de referir a excelente prestação do Efeneto, o nosso poeta de serviço, a consistência do Farpas e o desempenho do André, isto sem retirar os merecidos louros a todos os outros que continuamente têm dado vida à blogosfera canense.

        O Fogo...

        Porque julgo que este espaço não é só da nossa luta e ideais. Das belas fotos publicadas dos nossos “tesouros”. Da divulgação de Canenses simples do povo ou de figuras marcantes em várias áreas da nossa sociedade. Divulgação de eventos, festivais e outras coisas que tais. Poderá ser a primeira e ultima vez mas pelo menos fico com a consciência tranquila que fiz aquilo que tinha em mente. A homenagem ao bombeiro canense, homenagem não: RECONHECIMENTO.

        O Fogo...

        O fogo cospe-me na cara
        Lágrimas que a chuva já não quer...

        O fogo canta de madrugada
        Uma doce e sinistra melodia...

        O fogo grita nas tardes cinzentas
        Aguda e lancinante mente a sua fúria
        Que se repete continuamente no meu cérebro cansado...

        O fogo despe com ódio mortal as árvores
        Uma a uma, humilhando-as,
        Mas já não grita o tapete de folhas mortas
        Que cobrem a minha alma...

        efeneto

        E agora vamos continuar a luta que o tempo urge...Obrigado.


        09/10/2007

        Vale de Madeiros, essa bela localidade


          Vamos lá ganhar apetite para o jantar. Foi assim que começou o passeio a Vale de Madeiros.
          O percurso é campestre, ladeado ora por campos agrícolas ora por agradáveis pinhais. Ao longe, a solidez da Serra da Estrela sob os últimos raios de sol desvenda sombras subtis, contornos singulares dignos de apreciar. A espaços o caminho é flanqueado por ostensivas moradias de inspiração imperial, clássicas no traçado, com colunas, capitéis e arcos, mas modernas na construção, sinais de um novo riquismo emergente. O São Bernardo dá um ar da sua graça ao ver passar os intrusos. Com a indolência que lhe é característica arrasta-se pelo extenso relvado ajardinado, solta o vozeirão em dois breves latidos e recosta-se indiferente. Um cão proporcional à casa, comentamos. Melhor para ele, a serra deve-lhe reconfortar a memória genética, não é como alguns seus congéneres que a única imagem de neve que vislumbram é a do poster suíço na parede da sala, adquirido por 5 euros no Continente da Amadora.
          Estamos numa boa época. O rebanho anda atarefado na pastagem, acautelando a míngua que o rigoroso Inverno anuncia. Desta azáfama há-de nascer o famoso queijo da serra. O campo produz fartura, de tal maneira que o fastio já não dá vazão aos frutos que se acumulam no chão. Maçãs, pêssegos, laranjas, marmelos, uvas, abóboras, tudo jaz ao desbarato para inveja do turista de ocasião.
          Das hortas brotam todo o género de legumes, couves rechonchudas, portuguesas e galegas, alfaces, espinafres, tomates, leiras de nabiças. É um prazer ver esta terra generosa cumprir a sua dádiva sazonal.
          Chegámos à aldeia propriamente dita. Vale de Madeiros é aquela típica aldeia da Beira, casas de granito irmanadas, varandas plantadas de flores, ruas estreitas em piso de paralelos. É bonita, limpa e muito arrumadinha. Já foi dona das águas que deram fama às Termas da Felgueira, facto ainda hoje controverso quanto à divisão administrativa das Caldas da Felgueira. Neste caso não se pode dizer que são águas-passadas, pois Canas de Senhorim nunca digeriu a ganância territorial asnelense. Parece que se vão mudando os marcos conforme as conveniências, ai D. Sancho, D. Sancho que tanta falta cá fazes para repor a verdade da História, mas adiante que Vale de Madeiros é nossa (até ver!)…


          As pessoas são simpáticas, metem-se connosco e posam sorridentes para a fotografia. Deviam ir era por este campo fora ver a cova, diz-nos uma senhora, naquele jeito estridente tão peculiar nas mulheres da beira. Estas mulheres são de força e falam alto. Não se deixam intimidar por citadinos que vêm visitar a sua aldeia. Então e o Convento das Freiras, para que lado é que fica, pergunto eu. Não, disso só lá há duas pedras sem jeito nenhum, vão mas é à cova que vale a pena. Já é tarde, vai ter que ficar para a próxima. Pois é pena, arremata.
          Esta coisa de convidar o pessoal para a cova ficou-lhes das invasões francesas, pensei eu trocista, sabedor da história dos soldados de Napoleão que foram ludibriados por esta gente e se precipitaram abismo abaixo para gáudio da população. Agora é presença obrigatória para visitante! Qual capela, qual Quinta do Queijo, qual quê! Vão mas é à cova ver do que somos feitos. Mulheres valentes, gente capaz.


          Um olhar atento retém uma ou outra curiosidade, como a cruz dos templários que encima o vértice do telhado de uma antiga capela; o detalhe de um varandim onde os gatos acomodam tranquilamente a preguiça; um largo soalheiro no termo da aldeia, orgulhoso do seu humilde cruzeiro; o milho a secar na eira depois de joeirado; os restos ferrugentos da bomba de água. Tudo agradavelmente bucólico.
          Aqui e ali, pequenos gestos domésticos denunciam a pacatez rural das suas gentes. O tempo na aldeia parece que corre mais lento, e o mais interessante é que nos contagia, envolve-nos e acalma-nos. Um passeio destes é uma terapia de sucesso garantido para quem sofre da vertigem da cidade. E isto não é nenhuma piada à Cova dos Franceses.


          Já é tarde. São seis horas. As pessoas regressam dos campos com produtos hortícolas para a janta. O burro puxa a carroça carregada. Sabe o caminho de cor a custo de tanta viagem, e esta, que o traz de volta à palheira, acelera-lhe a marcha.
          Também para nós é hora de jantar. Estugamos o passo à vinda, faz-se tarde e temos à espera uma esmerada açorda de marisco.

          O Relinchar do Cavalo

          Tenham misericórdia de mim!...


          Fundada em 1948 por Frei Miguel de Contreiras, com apoio da Rainha D. Leonor, espalhou-se um pouco por todo o país... V séculos depois surge em Canas de Senhorim!
          Cambaliantemente durante uns anos parece ter levantado voo em 2007... O que é bom!... mas ao ler as 7 obras de cariz espiritual que se obrigam, deixa em mim um misto de tristeza e gozo... ensinar os simples, dar bons conselhos (com S), corrigir com caridade (amor) os que erram e consolar os que sofrem são acções de humanidade... agora, perdoar os que nos ofendem, sofrer as injúrias com paciência e rezar as Deus pelos vivos e pelos mortos! Bem, será melhor não adjectivar, os amigos do blogue até podem ficar ofendidos...
          Uma misericórdia é o que é!... algo de grande importância, ao mesmo nível de um Centro Social e Paroquial... mas, a Misericórdia de Canas de Senhorim será algo mais, algo diferente, algo de interesses mais..., como direi, mais políticos... talvez uma miscelânea de bem feitores ensaiando uma união entre a Opus Dei e a Maçonaria...
          Tudo será bom se houver dinheiro, se houver aquele bem aventurado que ofereça uns terrenos, se tiverem um amigo na segurança social...
          Quando a força do dinheiro esmorecer, lá teremos os mesmos de sempre... os que recusam deixar morrer as coisas, os que irão ao cerne da coisa...
          Que os que agora constroem, não venham depois destruir!...
          E aqui ficam as 7 obras de cariz corporal: Remir os cativos e visitar os presos, curar e assistir os doentes, vestir os nus, dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, dar pousada aos peregrinos e sepultar os mortos.

          GDR Canas de Senhorim "Juniores"

          O Campeonato Distrital de Juniores teve início no passado dia 6 de Outubro (Sábado). O GDR de Canas de Senhorim defrontou o Fiais da Telha.




          Resultados da primeira jornada:





          O GDR Canas de Senhorim (juniores) defronta o MOLELOS no próximo dia 13 de Outubro (Sábado), às 15H00 no Complexo Desportivo.

          08/10/2007

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