Canas OnLine

31/08/2008

Almirante Américo Tomás de passagem por Canas de Senhorim (1965)


Resposta a moções apresentadas por Ex-Trabalhadores da ENU

Aprovadas no plenário de ex-trabalhadores da ENU a 7 de Julho de 2008, as duas moções que foram enviadas para o Ministério da Economia e da Inovação têm resposta no seguinte documento enviado ao representante dos ex-trabalhadores da ENU.
Relembro que as moções apresentadas reivindicavam "o campo de futebol como posse dos ex-trabalhadores da ENU e por conseguinte como pertença da Casa do Pessoal" e a segunda apoiava um comunicado que exigia a requalificação da Avenida dos Bombeiros Voluntários.

(clicar para ampliar)

Memórias de Alexandre Pais







Por Alexandre Pais, director do jornal desportivo Record na edição de 31 de Agosto de 2008

29/08/2008

Porque nem tudo está bem

Continuando a visita a Canas, numa das entradas principais da Vila, deparamo-nos com o mesmo cenário. Como demonstra esta foto, junto há entrada do Hotel Urgeiriça, local de passagem de muitos visitantes da nossa terra, e as flores na rotunda e triângulo dão lugar a feno, arbustos e pedras, mais parecendo uma terra deserta.

No mesmo seguimento, um pouco mais à frente, a vegetação invade os passeios, e o lixo acumula-se nas bermas.



Na rotunda que dá para o apeadeiro da Urgeiriça, o cenário é igual ou pior. Além de o lancil estar partido a sinalização está destruída e a rotunda abandonada.
Passando o Viaduto do comboio e já dentro da zona urbana, os espaços verdes confundem-se um pouco uma vez que até na berma da estrada crescem ervas.

E PORQUE NEM TUDO ESTÁ BEM, espero que melhore e aguardem que outras fotos e outros lugares aqui vão ser expostos.



Quinta d' Victória

Futuro Centro de Turismo Rural??
A ver vamos....
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Reportagem fotográfia em:
Urgeiriça
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28/08/2008

GENTE de CANAS


Licença de Caça de FRANCISCO dos SANTOS -LAPA do LOBO

26/08/2008

Memória comercial

Doc aonde é referenciada a SOCIEDADE DOS VINHOS DO DÃO (Instalações frente à estação da CP)

75º Aniversário GDR Canas de Senhorim


Anfiteatro em andamento


United Colors of Canas


Esta luta deve unir socialistas, sociais-democratas, movimentalistas, anti-movimentalistas e demais grupos organizados ou desorganizados que existam. Que cada grupo político use a sua melhor influência, não em prol do seu partido, mas em prol da sua terra.


Manuel Henriques

in Canas de Senhorim referindo-se ao nó do IC12 e à passagem da IC37 em Canas

Porque nem tudo está bem

Porque hoje decidi apanhar coragem e colocar algumas fotos que mostram o verdadeiro abandono a que a nossa terra está sujeita. Longe de querer culpar alguém, apenas quero mostrar que nem tudo está bem e é possível fazer mais, havendo vontade.
As entradas da nossa vila são o espelho do seu interior!
Este é o estado do triângulo de quem vem de Vale de Madeiros, além do mato que ali cresce a olhos vistos, ainda sobra espaço para um amontoar de cacos de tijolo e muito lixo.

Estas duas fotos são do outro lado da Estrada Nacional 237, conhecido como o cruzamento dos candeeiros, neste momento é o que resta deles e o canteiro, semi-abandonado.

Esta foto foi tirada na Avenida dos Bombeiros Voluntários, junto à EN234 no cruzamento antes de chegar à bombas de combustível da Total, está´completamente obstruído pelo feno e silvas que dele se apoderam.

A foto seguinte é referente ao triângulo que fica junto a este passeio, e que está com as plantas secas e abandonadas.

E PORQUE NEM TUDO ESTÁ BEM, espero que melhore e aguardem que outras fotos e outros lugares aqui vão ser expostos.

25/08/2008

Degradação no " Coração do Dão" II









Ao cuidado do Sr. Vereador Manuel Marques

Já é de todos conhecido o absurdo timing escolhido para as obras nas Caldas da Felgueira. Mas, com raio de diabos, que se façam lá as obras (depois de decadas de abandono), minimizando os transtornos.
Contudo, estas obras, na principal estância turistica do concelho, estão a ser feitas à bruta.O empreiteiro responsável, porventura com a complacência e inércia da Fiscalização do Dono de Obra (Câmara) conspurca os os passeios de lixo, deixando as ruas num estado lamentável . Que triste cenário para quem nos visita ( as fotografias falam por si). Como se vê não é só a obra mas sobretudo o muito lixo espalhado pelas ruas.

Já nem falo nesta nova forma de fazer empreitadas às prestações (estilo Avenida da Igreja) - É o estilo " mangueira de fora" em todo o seu esplendor. Não é possível fazer melhor?




Degradação no " Coração do Dão"



Ao cuidado do Sr. Vereador Manuel Marques

É uma absoluta vergonha a situação da entrada de Canas de Senhorim, na estrada da Póvoa. A placa fala por si. Este final de semana andei por diversas freguesias do concelho e não vi pior que isto. Esta situação já foi denunciada numa das últimas edições do jornal de Canas mas quem poderia intervir não quer fazê-lo. Provávelmente até é com boa intenção, para dar um ar negligé, a contrastar com o novo-riquismo de outras entradas do concelho

2 de Agosto ( e novos motivos de luta)

(Publicado no Edição nº 117 do Jornal "Canas de Senhorim")


2 de Agosto ( e novos motivos de luta)

Comemorou-se há dias o 26º aniversário do 2 de Agosto. Como vem sendo hábito o MRCCS organizou o tradicional evento festivo, onde não faltaram os 3 condimentos essenciais da festa (discurso, música e sardinhas assadas).
São conhecidas as dificuldades presentes da luta que dá alma ao 2 de Agosto, todas elas externas ao Movimento e ao povo de Canas. De todo modo, o simples facto da festa se continuar a realizar é uma demonstração notável da dignidade do povo da nossa terra, que não esquece as suas ambições e história colectiva.
Sendo esta festa uma comemoração do dia em que um movimento popular espontâneo demonstrou a sua indignação contra a perda de valências do interesse da colectividade (o código postal próprio) e reivindicou direitos que lhe pareciam da mais elementar justiça (a paragem de comboios rápidos, a construção de um posto de saúde e a restauração do concelho), o significado da comemoração renova-se a cada ano, com as novas necessidades e aspirações, contribuindo para a construção da identidade colectiva.
Sabemos que algumas destas lutas foram perdidas, outras foram ganhas e outras permanecem num limbo ainda indefinido. A vida é assim mesmo. Certo é que 26 anos passados não faltam (novas) razões de mobilização cívica, ainda que por pretextos distintos e em moldes diferentes. Como foi lembrado no discurso deste ano pelo líder do MRCCS (Luís Pinheiro) está em curso uma luta, nos bastidores políticos, pela definição dos nós de acesso e locais de passagem das novas acessibilidades da região centro interior (IC 12 e IC 37). Sabemos que nesta luta de galos partimos em desvantagem pela nossa menoridade institucional (somos apenas freguesia) e por termos como adversários forças que pertencem à estrutura partidária que governa, actualmente, o nosso país, e cujas opções são opostas às nossas.
Contudo, isto não serve de desculpa para baixarmos os braços ao nosso “fado canense”. Todos os grandes projectos sempre motivaram lutas mais ou menos intensas. Relembre-se o caso da construção da Linha da Beira Alta (década de setenta, séc. XIX) cuja construção motivou disputas entre os municípios do distrito da Guarda e de Viseu contemplados (ou não) pela passagem da via-férrea.
Foi anunciado um abaixo-assinado promovido pelo MRCCS para contestar a intervenção de alguns políticos locais e distritais em demarches prejudiciais ao interesse de Canas de Senhorim, onde alegadamente se ignora a decisão tomada pela Câmara e Junta de Freguesia quanto ao nó do IC 12 e, como já abordado nesta coluna no mês passado, se contesta a inerranável votação dos Vereadores da Câmara de Nelas (Oposição e Situação) por uma solução no IC 37 que prejudica a maioria das freguesias do concelho.
Saibam por isso, os que têm responsabilidades politicas ou pretendem vir a ter, que o interesse da nossa terra é mais bem defendido se aderirmos todos a estas lutas deixando de lado questiúnculas do passado, olhando para estes temas de forma apartidária. Com isto ninguém põe em causa as suas diferenças com quem é poder. Em democracia estas diferenças existirão sempre e é salutar que assim seja. O que não é salutar é a ficarmos cegos pela lógica de actuação dos aparelhos partidários. Esta forma de actuação do partido-clube é pouco inteligente. Esta luta deve unir socialistas, sociais-democratas, movimentalistas, anti-movimentalistas e demais grupos organizados ou desorganizados que existam. Que cada grupo politico use a sua melhor influência, não em prol do seu partido, mas em prol da sua terra.


Manuel Alexandre Henriques
(mahenriques@sapo.pt)

24/08/2008

Não Calarão As Pedras



Caminheiros do Túmulo

por Portuga Suave


9H30. Fim de Agosto. Temperatura máxima prevista 36º. Objectivo: Caminhada que nos levaria à Orca das Pramelas, via Urgeiriça com regresso pelo Casal.Concentrámo-nos a caminho da Urgeiriça. Pensos rápidos para proteger os calcanhares, mais habituados ao doce conforto do pedal da embraiagem e do acelerador que ao percurso pedestre que decidimos de véspera levar a cabo.
Chapéus eram oito, menos um do que os elementos deste grupo incursionista, pois o sol não atemorizou o nosso guia, rapaz voluntarioso mas de poucos recursos de orientação, batedor de outras matas que não estas, como mais tarde se deu conta. Cinco adultos e quatro crianças que, como sabemos, nestas andanças dão o dobro do trabalho e da preocupação, como mais tarde também se haveria de verificar. Água em abundância, o único peso permitido.
Lá fomos com repreensões à esquerda e à direita a cada pincho dos putos enquanto caminhávamos pela estrada da Urgeiriça. Relaxámos quando entramos na mata. A frescura aromática oferecida pelos eucaliptos e pelos pinheiros seculares promoveram de imediato inspirações de bem-estar e comentários irónicos sobre os malefícios daquele ar puro aos fumadores presentes.
Confiantes no instinto de batedor do nosso guia deixámo-nos conduzir mata dentro fora do carreiro, pico aqui pico ali, ai, ui, que não viemos preparados para atravessar tojo e o calor desaconselhou vestimenta mais defensiva. Mas não foi suplício assinalável, pois em menos de 50 metros da estrada, sem hesitações nem sinalizações, o nosso guia levou-nos ao primeiro túmulo.
Esculpido na pedra maciça e talhado na forma poupada de um corpo humano, remetia para tempos remotos mas de nada nos serviram especulações sobre a época e os costumes, pois a sepultura no seu silêncio granítico nada confirmou. Das duas uma: Ou um túmulo com esta simplicidade, sem qualquer inscrição, não é susceptível de grande interesse arqueológico ou, caso contrário, se efectivamente foi possível datá-lo e relacioná-lo historicamente, carece de tratamento patrimonial e de alguma referência informativa local, à semelhança do que foi feito e muito bem no caso da sepultura da Orca das Pramelas.
Foi com estas considerações que abandonámos o local no encalço de outros dois túmulos idênticos que, segundo o nosso dedicado guia, se encontravam perto. Esforçou-se o nosso batedor. Norte, Sul, Este, Oeste, num raio de 1000 metros, mas túmulos nem vê-los. Tumular fiquei eu quando no meio destes desachados perdi um dos meus putos que, na ânsia de encontrar o desencontrado se pirou mata dentro sem aviso nem consentimento. Raio do puto. Qual André qual quê! Depois de muito chamarmos, de muitos palavrões e vitupérios, lá apareceu de dentro da mata, cabisbaixo, sem túmulo nem cor, conformado com a palmada que se adivinhava na minha expressão. Poupei-o com a reprimenda histérica de pai aliviado «à tarde não vais à piscina, sigamos p’ra Orca das Pramelas».11h30.
Sepultura da Orca das Pramelas. Bem conservada e devidamente identificada com placa informativa por iniciativa da Junta de Freguesia de Canas de Senhorim. Uma certa religiosidade envolvia o sepulcro pré-histórico! Indução psicológica por certo. Pausa para apreciar e desidratar. Aqui sim, o monumento apresentava uma construção peculiar já de todos conhecida e devidamente documentada. As pedras teimavam em contar-nos histórias perdidas no tempo e cerimoniais remotos. Que divindades teriam sido invocadas? O Sol, a mãe Terra? Algum sacrifício para recomendar o defunto? Que gentes teriam chorado sob estas pedras, quem teria ido a enterrar (emparedar?) neste local há 6000 anos atrás? Dada a dimensão da câmara alguém importante com certeza ou talvez uma família, um casal. Como seria o aspecto do túmulo completo? Que raio! Porque não falam as pedras.
Ultrapassadas estas reflexões e aliviados da carga da mochila pelas bocas ávidas de água, que o percurso e o sol secaram, contornámos o Paçal e rumámos ao Casal. Colhemos amoras, umas belas uvas (que nos perdoe o dono) e deslumbrámo-nos com a vista da serra na sua dimensão e plenitude. O nosso guia, contrafeito por não encontrar os túmulos resmungava inconformado, «ainda na semana passada cá estive… mas não é fácil, até o Peixoto teve dificuldades em dar com eles», e ia-se redimindo debitando informação complementar, «ali debaixo daquele lago estão umas ruínas romanas» e apontava uma represa que provavelmente servia de bebedouro aos animais da Quinta do Brasileiro ou da Machamba ou lá como é, ou então «esta zona está repleta de romanóides» indicando com a ponta do sapato a orla do caminho onde alguns fragmentos toscos de barro vermelho cozido se desalinham humildes perante a indiferença de quem passa. Ali mesmo, à entrada do Casal. Romanóides, resquícios do Império ali no Casal, à mão de semear? Pelo sim pelo não devia ter trazido um.
Descemos a Rua do Casal que perdeu muito da sua génese pitoresca com aquela camada de alcatrão urbano. Ali adequava-se o velho e característico macdame, mas estamos em Canas, onde estes aspectos e outros que aqui não cabem são objectivamente desprezados pelos irresponsáveis conhecidos. Aliás, que raio de política ou preocupação patrimonial tem este município imberbe para com esta terra quase tão antiga como a portugalidade? Que valores culturais perfilharia o vereador do pelouro da cultura que permitiu esta e outras enormidades? «Botem para lá alcatrão para ver se eles se calam». E nós vamos calando, pois antes assim que umas jantes novas por semestre. Do mal, o menos. Adiante. Ainda na Rua do Casal, do lado direito de quem desce, existe uma inscrição aparentemente antiga preservada numa pedra granítica que encima uma porta construída recentemente. Incompreensível aos nossos olhos despertou-me alguma curiosidade (se alguém souber diga-me sff o que conta aquela inscrição). Mais abaixo, a fachada da capela de S. Caetano remete-nos para 1694, reinava então D. Pedro II, O Pacífico.
Chegámos ao Largo Abreu Madeira, enquadrado pelo magnífico solar que lhe dá o nome e pela Igreja Matriz. O largo, mais pobre agora, desde que lhe retiraram o fontanário e o levaram para o Carvalho (que o levaram para o Carvalho para não dizer outra coisa... lembrei-me agora! Será que era ali, no Carvalho, o seu local original? Mesmo que assim fosse preferia-o no largo, na certeza da minha infância. Paciência). Para compensar, agradável surpresa, coisa já pouco vista por essas vilas fora, a Igreja de S. Salvador acolhia estes caminhantes já exaustos de portas abertas. Abertas é como quem diz, encostadas para preservar a frescura e permitir o retiro espiritual de quem a procura para esse fim. Agradável meta para estes caminheiros de meia-tigela. Ali depositámos os corpos e a alma por breves minutos. Fosse por acção divina ou pela amplitude arquitectónica, desvaneceu-se o cansaço e retemperou-se o espírito. Caminhada cumprida com a satisfação de que nos esperavam uns filetes de Veja (peixe açoriano?) para saciar um apetite que há tempos não experimentava.
Sugiro que façam este ou outros percursos a pé, pois só assim se alcança plenamente a beleza e a ancestralidade de Canas. Chega-nos através dos cheiros, das pedras milenares, da arquitectura senhorial, dos fantasmas industriais, do horizonte maciço da serra. Preenche-nos os poros de orgulho e relembra-nos as raízes da nossa origem, vagamente perdida no bulício do dia a dia. Também nos podem ocorrer memórias mais recentes - Viriatos emboscados nas malhas da República. Destas memórias e outras vindouras não calarão as pedras, assim não nos falte a firmeza, a determinação e o empenho na consolidação de um projecto digno para Canas de Senhorim.
P.S.: Obrigado ao nosso guia, mesmo que dos quatro túmulos só tenha encontrado dois. Pior para ele pois ganhava ao túmulo.
Sexta-feira, Setembro 08, 2006

23/08/2008

Sábias quadras do poeta popular António Aleixo

  • ANTÓNIO ALEIXO: Poeta 1899 - 1949

    Aleixo compreende o motivo que lhe permite ver sempre ao longe:

    Há tantos burros mandando,
    Em homens de inteligência,
    Que às vezes fico pensando
    Que a burrice é uma ciência!

    Embora os meus olhos sejam,
    Os mais pequenos do Mundo,
    O que importa é que eles vejam
    O que os homens são no fundo.

    Aleixo aponta o dedo às injustiças:

    Co'o mundo pouco te importas,
    porque julgas ver direito.
    Como há-de ver coisas tortas,
    quem só vê o seu proveito?

Não há como o humor, para lidar com o desprezo versão 2






Clik sobre as fotos, a ampliação é mais esclarecedora!

22/08/2008

Não há como o humor, para lidar com o desprezo!!

Ser pertencente ao :
Reino: Plantae
Divisão: Spermatophyta
Sub-Divisão: Angiospermea
Classe: Dicotiledonea
Sub-Classe: Rosidea
Ordem: Brassicales
Família: Brassicaceae
Género: Brassica

Espécie: Brassica oleracea L. var. oleracea


Nome vernáculo: Couve Galega

Características da Planta: Possui folhas caulinares largamente amplexicaules, grossas, ligeiramente verde-azuladas, folhas basilares subinteiras ou lirado-penatipartidas com segmentos pouco numerosos, flores brancas ou amarelas, com pétalas obovadas e sépalas erectas.

Época de Floração: Maio a Agosto

Habitat: Terrenos Cultivados

Distribuição Geral: Encontra-se por toda a Europa Ocidental, com uma ocorrência e incidência muito curiosas na Rua Dr. Tiago Marques ( foto do local).
De uma tenacidade invulgar superando um habitat inóspito, trata-se provavelmente de uma variedade de Brassica oleracea L. desconhecida, e merecedora de um estudo aprofundado, devido à sua sobrevivência e alto grau de desenvolvimento face às características do terreno -PASSEIO PEDONAL .

Será uma forma espontânea ou cultivada?

As características geológicas do terreno bem como a espécie em causa contradizem a forma espontânea!

Terá sido cultivada?

Será um estudo de caso, para testar o terreno?, a espécie?, ou alertar para que se faça um estudo mais completo, desta muito provavelmente, nova variedade de Brassica oleracea L.

Será uma forma de chamar a atenção!!!
Curiosamente em Canas também se encontram fenómenos!!!!!!

Parabéns ao agricultor!

20/08/2008

Rui Fonte - Qualquer


Mais um livro editado por Rui Fonte.

19/08/2008

CICLOTURISMO NA PÓVOA


Vai realizar-se o tradicional Passeio Cicloturistico na Póvoa conforme pode ser visto por aqui.

Jogos Tradicionais


18/08/2008

Política Canense


Esta crítica surge de uma teoria já há muito minha e de uma pequena pesquisa apenas para confirmar que esta teoria não é nem nunca foi apenas minha.

Canas a Concelho

À medida que os anos vão passando e uma ou outra coisa vai mudando, aquilo que nunca se pode deixar de louvar e que eu próprio faço questão de fazer são as lutas antigas deste povo, visto isso ser, muito francamente (dentro deste assunto) a única coisa que Canas hoje tem. Infelizmente a Empresa Nacional de Urânio e a Companhia Portuguesa de Fornos Eléctricos desapareceram do mapa, e se Canas na altura em que tudo isto ainda estava vivo não foi elevado a Concelho, na minha opinião, nunca mais o será na vida. Não vale a pena lutar por algo que nos fui incrivelmente negado há uns anos atrás, este país é de loucos e prova disso é precisamente essa... e quem pagou por isso e ainda hoje está a pagar é o povo Canense. Aquilo que o povo hoje em dia anda por aí a cantarolar não é a luta pela elevação de Canas a concelho, mas sim, a crença de um dia conseguir vingar a injustiça do passado, não percebendo e não querendo perceber que não há senhor nem senhora (seja ela ou ele canense ou da Câmara Municipal de Nelas) que faça isso acontecer.
Sabemos todos bem ou mal, ou então não, que cada vez mais se confirma que no futuro não irá haver grande continuidade nesta luta, não há tantas pernas e tantos braços como antigamente, as pessoas não vivem esta vida para sempre, caso contrário, na recente comemoração do tão falado “2 de Agosto” teriam estado presente bastantes mais pessoas. Os próprios jovens no geral querem lá saber desta luta! Alguns são a favor da elevação de Canas a Concelho mas isso não chega, aliás, penso que isso acaba por não ser nada, a não ser que para vocês seja suficiente saber: “Aquele miúdo é a favor de Canas a Concelho”. Mas vamos por partes: de que vale ser a favor do Concelho e ficar em casa tranquilamente a ver televisão? Nada. Agora vamos um pouco mais longe: de que vale ser a favor do Concelho, aparecer na televisão, em todos os comícios e bater palmas mesmo sendo surdo e cego? Afinal de contas quem é que está a fazer melhor figura?
Eu por norma não costumo estar lá muito preocupado com isso, Canas a mim dá-me muitos anos de vida, mas não tenho andado a gostar de algumas opções políticas do povo, quer a nível externo quer a nível interno, afinal de contas, como é que se pode dizer num dia que o boi é branco e noutro dia que o mesmo boi é preto? E como é que se pode desvalorizar tudo aquilo a que chamamos “coisas giras de Canas” e incrivelmente esse valor esteja a ser tristemente gasto em algo que não merece o meu respeito e estupidamente eu é que ainda tenho "de não poder falar" sobre isso? Como diz o ditado, quem está mal que se mude, não julguem que tenho problemas com tudo isto, e muito menos julguem que eu sofro por isto. Senhoras e senhores, a terra de Canas de Senhorim já FOI algo, que hoje não é.

Pó-de-arroz


Apenas obras de pó-de-arroz!
por Ana Mafalda


[...]Eu explico-me com um caso real. Como moradora na Avenida da Igreja as obras da sua requalificação não me passariam ao lado, mas mesmo que aqui não morasse pensaria exactamente da mesma forma pois considero ser muito sensível aos problemas dos cidadãos em geral, por isso é um caso que me toca em particular e profundamente, porque atravessa um caso de vida que me é muito querido mas que pode até estar no horizonte de qualquer um, nós não temos a VIDA nas mãos…não sabemos como vamos ficar!
Faz agora um ano, mais dia, menos dia, iniciaram-se as ditas obras para a requalificação da primeira e durante muiiiiitos anos, única Avenida de Canas … a Avenida da Igreja! Iniciaram pois a obra com a colocação nos passeios de infra-estruturas no sub solo (penso que para depois passar luz, telefone, cabo TV, etc.). Posteriormente corrigiram os e rebaixaram os lancis em pontos considerados (não sei por quem!) estratégicos. Seguidamente colocaram o paralelo (mais pequeno) nos passeios. Continuaram a obra com o levantamento parcial do paralelo da própria Avenida, junto ao Solar Abreu Madeira e entre os cruzamentos com as Ruas: da Estrada e Dr. Tiago Marques e a Rua do Rossio, aí retiraram-no na totalidade. A obra foi finalizada com a recolocação “nivelada” do paralelo, onde este tinha sido removido.
Esta obra decorreu durante largos meses!
Só houve celeridade na recolocação dos paralelos e empedramento dos passeios no espaço que decorre entre o Solar Abreu Madeira e a Estrada (salvo seja) do Matadouro para não desvirtuar a Feira Medieval! Na restante Avenida esperámos e desesperámos!!!
Posto isto, obra feita, até parece que ficou tudo bem!! Mas lancem um olhar mais atento, perspicaz, sensível, exigente, um olhar que caracteriza um canense, não é preciso ser especialista!
Foram colocadas passadeiras para peões em pontos estratégicos na Avenida da Igreja?
NÃO!
Foram colocadas sarjetas para recolher e conduzir as águas pluviais?
NÃO!
Foram desviadas as supracitadas infra estruturas por forma a devolver aos passeios maior amplitude para os peões?
NÃO!
Foram escolhidos com sensibilidade e competência os materiais mais adequados, nomeadamente para os passeios, sabendo (como sabem) que nesta Avenida residem pessoas com mobilidade muito reduzida, que por aqui passam, periodicamente pessoas idosas, que se dirigem para a Igreja Paroquial (só o adiantado da idade já é revelador das suas dificuldades de locomoção) e que aqui está sedeado o Lar e Centro de Dia Pe. Domingos?
NÃO!
Consegue um casal, passear lado a lado percorrendo todos os passeios da Avenida da Igreja?
Não!
Poderá uma pai ou uma mãe passear o seu filho(a), no carrinho de bebé, percorrendo os passeios da Avenida da Igreja sem que a criança sinta estar num pesadelo, tal é a trepidação?
NÃO!
Foram acautelados os acessos às moradias onde residem as pessoas com mobilidade condicionada na Avenida da Igreja?
NÃO!
O rebaixamentos nos passeios são facilitadores para quem se desloca em cadeira de rodas?
NÃO!
Houve um entendimento, uma auscultação prévia, às necessidades quer dos moradores quer dos transeuntes, na Avenida da Igreja?
NÃO!
Mas creia que as entidades com responsabilidade foram atempadamente e insistentemente, confrontadas com estas questões que agora aqui denuncio!
Concorda comigo que foi uma obra de cosmética, de pó-de-arroz, ainda por cima rasca?!
O que ocorreu na Avenida da Igreja encontra-se por toda a Vila, ou não se faz nada ou a fazer-se, faz-se da forma mais medíocre …o mesmo se observa nas “parcas”obras que são realizadas nas localidades afectas a esta Freguesiaou ainda pior!Todos estes e outros acontecimentos levaram-me a reequacionar as minhas posições, também gostaria que as nossas pretensões a sermos Concelho viessem a acontecer, vale-nos o sonho!Mas sabe, “podem-nos cortar tudo, menos a raiz do pensamento”, NÃO nos resignamos!

Um abraço fraterno.

Mafalda
(comentário em Ana Mafalda disse... em 15 ag 08)

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Aprende a nadar companheiro...

17/08/2008

Arruada de Bombos








Ruas de Canas de Senhorim
Carnaval de Verão _ Agosto de 2008