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08/02/2009

BANCO PORTUGUÊS DE NEGÓCIOS

É bonito e agradavél ver os 1800 milhoes de euros que os mineiros do uranio produziram ao longo dos anos ser entregue de mão beijada ao BPN. É O PORTUGALEX NO SEU MELHOR

29/12/2008

Antigos trabalhadores da Urgeiriça prometem luta

(Clicar no titulo para ver noticia)

22/10/2008

“Retrato” de António Minhoto

[…] Começou a trabalhar muito cedo, foi a maior parte da vida um "trabalhador indiferenciado" - a expressão é sua - e é hoje um homem bem-sucedido com uma actividade absorvente […]

Reportagem em :Urgeiriça

31/08/2008

Resposta a moções apresentadas por Ex-Trabalhadores da ENU

Aprovadas no plenário de ex-trabalhadores da ENU a 7 de Julho de 2008, as duas moções que foram enviadas para o Ministério da Economia e da Inovação têm resposta no seguinte documento enviado ao representante dos ex-trabalhadores da ENU.
Relembro que as moções apresentadas reivindicavam "o campo de futebol como posse dos ex-trabalhadores da ENU e por conseguinte como pertença da Casa do Pessoal" e a segunda apoiava um comunicado que exigia a requalificação da Avenida dos Bombeiros Voluntários.

(clicar para ampliar)

26/08/2008

Anfiteatro em andamento


17/07/2008

Parque Temático de Radionatura

Ontem...

...Hoje....

...e Amanhã[?]

Urgeiriça

08/06/2008

A Luta...

Reportagem em:

25/05/2008

Minas e Mineiros

O amarelo apresentado na fotografia até assusta. Se não foi uma composição, a foto até parece que cheira a urânio. Quantas e quantas gerações de mineiros, vindas dos pontos mais reconditos deste pequeno país plantado à beira mar, foram trespassadas pelas radiações das centenas de galerias iguais à que foi publicada.
Quantas e quantas famílias ficaram sem os seus familiares vítimas destas radiações. Dos milhares de mineiros que por ali passaram horas de trabalho arduo, com o suor a percorrer todos os cantos dos seus estoirados corpos sabiam o risco que estavam a correr?
Quantos e quantos mineiros trabalharam o dobro do tempo do que humanamente pertenceriam trabalhar? Quantas e quantas pessoas desta nossa terra já partiram vítimas do excesso de radão que nos rodeou durante dezenas de anos.
Quantos e quantos anos vamos continuar a sofrer dos efeitos secundários dos metais pesados que andámos a ingerir da água dos nossos poços? Quantos e quantos anos ainda vão esperar todos aqueles que merecem e anseiam uma reforma mais cedo por terem trabalhado na ENU? Porque é que uns tiverem reformas e outros nas mesmas circunstâncias ainda não tiveram as mesmas regalias?
Para terminar mais dois apontamentos:

1 - Já que há tantas reformas para gente que nada produziu, já que há tantos subsidios para gente que nunca trabalhou porque é que o Estado Português não indemniza as pessoas desta freguesia?


2 - Nos últimos anos temos assistido para os lados da Urgeiriça a uma mina de coisas que nunca chegaram à luz do dia.
Esses coisas ficaram nos confins das galerias, por isso é que também não percebemos porque é que A Casa do Pessoal foi parar às mãos da Câmara Municipal. Negócios são negócios meus senhores e como o segredo é a alma do negócio, só se os formos descobrir nos confins das galerias.

Comentario: Anónimo em : Visite

20/05/2008

Urgeiriça requalifica lixo radioactivo



15/04/2008

Inauguração, protesto e noticias

A"raiva contida" dos ex-mineiros
Diário de Notícias - Lisboa

Urgeiriça: radioactividade vai ser avaliada
Urânio: mineiros manifestam-se após morte
Portugal Diário - 14 Abr 2008

RTP Manifestação dos antigos mineiros da Urgeiriça
RTP - 14 Abr 2008

Antigos Mineiros da Urgeiriça em protesto
Esquerda - 14 Abr 2008

PLAYEx-trabalhadores exigem indemnizações pelos anos de exposição ...
SIC - 14 Abr 2008

Antigos mineiros de novo em luta
TVI - 14 Abr 2008

Urânio: mineiros manifestam-se após morte
Ex-trabalhadores admitem regressar aos protestos
Açoriano Oriental - 13 Abr 2008

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http://acorianooriental.sapo.pt/online/common/include/streaming_audio.asp?audio=/2008/04/noticias/14/m_cunha2.asx
TSF Rádio Noticias

http://www.rr.pt/PopUpMedia.Aspx?&FileTypeId=1&FileId=417588&contentid=243623
http://www.rr.pt/PopUpMedia.Aspx?&FileTypeId=1&FileId=417537&contentid=243571
Rádio Renascença

14/04/2008

Lamas radioactivas continuam a escorrer de mina selada

Urgeiriça inaugura requalificação na segunda-feira.
As lamas radioactivas depositadas nas escombreiras das minas da Urgeiriça não estão totalmente seladas. As obras de requalificação daquelas minas de urânio em Canas de Senhorim, Nelas, são inauguradas na próxima segunda-feira, mas as fortes chuvadas voltaram a provocar escorrências das lamas radioactivas nas escombreiras que estão a ser seladas. Desde o encerramento das minas, em 2004, já morreram mais de cem antigos mineiros - o último dos quais na terça-feira. Um médico de Canas de Senhorim defende que toda a população que esteve exposta às radiações, e não só os mineiros, deve ser sujeita a exames. Ao que apurou o DN, na passada terça-feira o empreiteiro encarregue da obra solicitou, por duas vezes, viaturas dos bombeiros porque "havia uma escorrência superficial na barragem Velha. As lamas chegaram ao alcatrão mas não furaram a camada de argila nem o geotêxtil [tecido específico para a impermeabilização da camada geológica]", afirmou ao DN um trabalhador.

A barragem Velha, local onde estão acumulados mais de quatro milhões de toneladas de resíduos, resultantes da exploração das minas de urânio, começou a ser selada em 2006 e já nesse ano as fortes chuvas encheram a barragem e provocaram o escorrimento das lamas radioactivas para o rio Mondego. Na altura soaram os primeiros alertas para a contaminação do meio envolvente e os riscos para a saúde pública que já foram analisados pelo Instituto Nacional Ricardo Jorge - num estudo coordenado por Marinho Falcão. Este sustenta que o "excesso de mortalidade, da população residente na freguesia de Canas de Senhorim exposta a níveis de radiação e de metais pesados, poderá estar associado à existência da mina da Urgeiriça e da sua escombreira". Esta é também a opinião de Américo Borges, médico em Canas de Senhorim. O clínico adianta que "não são só os mineiros que estiveram expostos à radiação. Toda a população esteve, em menor ou maior grau, exposta à radiação. A recuperação ambiental isolou a fonte de radioactividade, mas é possível que no futuro surjam outros casos". Por isso o médico afirma que "o ideal era que a população à volta da Urgeiriça fosse sujeita a exames porque estamos a falar de uma doença cujo tratamento passa sobretudo pela detecção precoce". O estudo, que abrangeu 966 pessoas, permitiu aferir que as concentrações de substâncias radioactivas com origem no urânio foram também "detectadas nos solos, águas, produtos hortícolas e no radão existente no ar exterior e interior das habitações, sendo mais elevada a sua presença em Canas de Senhorim, comparativamente às restantes freguesias". Além de Canas de Senhorim, foram estudadas as populações das freguesias de Queira (concelho de Vouzela), Rio de Mel (S. Pedro do Sul), Moreira do Rei (Nelas), Sátão, S. Pedro e Campo (Viseu) e Seia. O urânio é um metal pesado e radioactivo, o que lhe confere manifesta toxicidade química e radiológica. Durante quase um século, cerca de meia centena de minas de urânio e rádio foram exploradas em Portugal, a maioria localizada na região centro, sobretudo nos distritos de Viseu e Guarda.


Sexta, 11 de Abril de 2008
Diário de Noticias

12/04/2008

EMPESA NACIONAL URANIO


10/04/2008

Protesto na inauguração das obras de requalificação ambiental



Ontem foi o funeral de antigo mineiro de 60 anos
Os antigos mineiros da Urgeiriça, a mina de Canas de Senhorim em Nelas que até 2001 explorou urânio, não escondem a revolta pelo "desprezo" a que foram votados pelo Estado. Desde que as minas encerraram, em 2001, já morreu mais de uma centena de mineiros. Ontem foi sepultado um homem de 60 anos que, depois de afastado da mina, lá regressou para preparar a venda de 127 toneladas de urânio à Alemanha. Ficou doente em 2006, com cancro do pulmão, morreu na terça-feira. A revolta dos mineiros perante mais uma morte já garantiu as energias para mais um protesto, na próxima segunda-feira, quando forem inauguradas as obras de requalificação ambiental.


Para ler mais: http://dn.sapo.pt/2008/04/10/cidades/mineiros_urgeirica_continuam_a_morre.html

Fonte: Diário de Noticias

07/03/2008

O nó na garganta da Urgeiriça



Bernardo Serra Cruz chegou-se ali lentamente, entrou na boca de uma garagem de Urgeiriça, minúscula localidade da freguesia de Canas de Senhorim (concelho de Nelas), demasiado vergado ao apoio da muleta. Falou só três vezes, as três para se enganar "Isto é uma doença normal, é como outra qualquer; eu dei um pontapé na morte, é isso que me interessa; sinto-me bem, nunca cheguei a desanimar". Mas Bernardo não falou - esfrangalha-se para falar, a mão arrolhada no buraco aberto na faringe - da úlcera que lhe fulmina os intestinos, do tumor que lhe esburaca a traqueia, da prisão que lhe embaraça o andar. Aos 65 anos, 27 consecutivos como fiel de armazém das Minas da Urgeiriça, Bernardo quer uma mesma coisa - "justiça!" - em três pontos concretizadas: ser submetido a exames médicos regulares; ficar abrangido por um decreto-lei (nº 28/2005, de 10 de Fevereiro) que dá benefícios na idade da reforma; e que os familiares dos que morreram com cancro devido à radioactividade recebam indemnizações.

"Vamos levar a bofetada"

É diferente dos outros, Bernardo, dos outros 300 ex-trabalhadores da Empresa Nacional de Urânio (ENU) que ali laboraram até 1991 às ordens do Estado? Não, nem na esperança que mantêm na vida.

Hoje, cerca de uma centena de antigos operários da Urgeiriça fazem descer duas camionetas a Lisboa, para ver a votação de projectos lei que lhes podem conceder os benefícios reclamados. Não saberão ainda que o PS, maioria governante, se prepara para lhes chumbar as pretensões sugeridas pela Oposição.

Não sabem mas antecipam "Vamos levar uma bofetada, já sabemos isso. Mas nunca deixaremos de lutar", notifica António Minhoto, líder achado da comissão de trabalhadores daquela pequena terra fria do planalto beirão, incrustada entre duas serras, a Estrela e o Caramulo.

"Conheço essas pessoas, fui ali pároco durante vários anos, sei que se clama por justiça", escreveu na semana passada D. Ilídio Leandro, bispo de Viseu, numa tomada de posição muito pública. E, sugerindo com acuidade que todos somos mineiros da Urgeiriça - porque o Estado somos nós -, pergunta "Até quando vemos o Estado adiar a justiça, a protelar pagamento aos credores, a injustiçar aqueles que nele confiam?".

115 já examinados

Das três reclamações dos da Urgeiriça, uma só está atendida a realização de exames médicos, extraordinários e abrangentes, para hematologia, pneumologia, urologia e ginecologia. Até final do mês passado, 170 ex-trabalhadores tinham passado pelo médico de família, no Centro de Saúde de Nelas; destes, 115 já fizeram exames totais no Hospital de Viseu. Os restantes estão a ser observados até final do ano, diz ao JN Eugénio Cordeiro, da Administração Regional de Saúde do Centro e membro do grupo de coordenação do Instituto Ricardo Jorge, que elaborou o relatório sobre os efeitos do urânio na população da Urgeiriça - e que dá prova da contaminação da população envolvente das minas e sua escombreira quando refere a concentração de polónio e chumbo no cabelo das pessoas, pormenor que estende o contágio a todos os que, mesmo indirectamente, trabalharam dentro da estatal ENU.

"Nos 115 já examinados, a patologia mais observada é a das doenças respiratórias", revelou ao JN Bernardino Campos, delegado de saúde de Nelas, que no entanto, se escusou a adiantar conclusões. "Por minha vontade, dentro de um mês estes resultados parciais serão divulgados", diz o outro clínico, Eugénio Cordeiro, "mas isso compete à tutela".

Dir-se-ia que o buraco continua aberto, ali e à volta da Zona Industrial de Tratamento Químico da Urgeiriça e da microcidade que se ergueu à sua volta; dir-se-ia que não acabou em 1990, quando terminou a exploração naquele aglomerado agora com cáries, o cadáver do elevador de ferro permanentemente na paisagem.

Dir-se-á que se pode tirar o mineiro da mina, mas não se pode tirar a mina de dentro do mineiro. É por isso que Alfredo Magalhães, 75 anos, Carlos Rocha, 49, e Emília Costa, 70, se reúnem no fundo escuro da garagem com Bernardino? Talvez - porque todos eles sofrem na carne diferentes tipos de cancro. Lembram agora, outra vez, a frase que toda a população do local não esqueceu "Há uma dívida do Estado para com os mineiros", frase dita por Miguel Ginestal, deputado do PS por Viseu, num emotivo plenário da ENU, em 2005.

Confrontado ontem pelo JN com essas declarações, o deputado socialista, que se encontra temporariamente nos EUA, responde, por escrito, que "o Governo PS tem vindo a pagar essa dívida desde que em 2005 iniciou funções". E relembra mais trabalho feito para lá dos trabalhadores "A segunda fase da requalificação da Barragem Velha está em conclusão; no dia 22 de Fevereiro foi lançado o concurso público para a monitorização de controlo periódico e contínuo nas minas da Urgeiriça, Quinta do Bispo e Cunha Baixa".


Jornal de Notícias, José Miguel Gaspar, Nuno Alegria

21/02/2008

Mortes por cancro motivam consultas


Mortes por cancro motivam consultas


Mais de 160 trabalhadores da extinta Empresa Nacional de Urânio já fizeram exames médicos
19.02.2008 - 13h40 Lusa


Mais de 160 antigos trabalhadores da extinta Empresa Nacional de Urânio (ENU) foram até hoje submetidos a consultas e exames médicos no âmbito do programa de intervenção em saúde iniciado em Novembro do ano passado. Estes exames médicos eram há vários anos exigidos ao Governo pelos antigos trabalhadores da ENU - que estava sedeada na Urgeiriça, freguesia de Canas de Senhorim (Nelas) - atendendo aos riscos da radioactividade do urânio e ao facto de muitos colegas terem morrido com doenças cancerígenas.O delegado de saúde de Nelas, Bernardino Campos, da equipa coordenadora do programa, disse à Agência Lusa que, desde 7 de Novembro, o número de antigos trabalhadores que voluntariamente se propõem a fazer os exames médicos "está constantemente a crescer", situando-se actualmente em mais de 160. Bernardino Campos explicou que "mais de 90 por cento são antigos trabalhadores que vivem no concelho de Nelas", acrescentando que há também alguns dos concelhos de Mangualde, Guarda, Sabugal, Pinhel e Belmonte. "Enviámos para centros de saúde que terão mais interesse no assunto uma carta aos directores e aos médicos de família e um aviso a explicar como funciona o programa para ser afixado num sítio público, mas tem vindo muito pouca gente de lá", contou. O programa envolve também o Departamento de Saúde Pública da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) e o Hospital São Teotónio, de Viseu. Os antigos trabalhadores da ENU são inicialmente atendidos pelo médico de família no centro de saúde, onde respondem a um inquérito sobre o seu historial clínico e profissional, sendo-lhes depois dadas indicações para estarem em determinado dia no hospital de Viseu, para uma consulta de Medicina Interna, que visa fazer uma avaliação clínica com realização de exames complementares de diagnóstico. "Se os trabalhadores optarem por fazer o inquérito num centro de saúde que não seja de Nelas, este é depois remetido para nós, que centralizamos as marcações em Viseu", explicou Bernardino Campos. O médico frisou que todos os antigos trabalhadores da ENU podem integrar este programa, "independentemente de onde vivam", podendo mesmo ser submetidos aos exames no hospital da sua área, depois de "pedirem instruções ao grupo de trabalho de Nelas ou ao hospital de Viseu". O porta-voz da comissão de antigos trabalhadores da ENU, António Minhoto, disse à Lusa que a adesão de cerca de metade dos 300 colegas que ainda estarão vivos e em condições de integrar o programa de saúde, demonstra que esta era uma questão fundamental para eles. "Havia uma necessidade urgente destes exames, para que vidas fossem salvas", frisou, lamentando, no entanto, que tenham de ser os trabalhadores a fazer o trabalho de mobilização dos colegas que vivem fora de Nelas. Na opinião de António Minhoto, "a informação tem estado a passar de uma forma um bocado arcaica", defendendo que deveria ter sido a própria ARSC a, logo de início, distribuir informação por todos os centros de saúde da sua área de intervenção. "Tem sido a comissão de trabalhadores que, junto do delegado de saúde, tem insistido para que sejam enviados os inquéritos e a informação para outros centros de saúde", contou. António Minhoto lamenta ainda a demora para marcar quer o primeiro atendimento no centro de saúde, quer depois os exames no hospital: "no meu caso, estava a tentar há cerca de dois meses ser atendido no centro de saúde, o que aconteceu a 07 de Fevereiro, e agora só vou ao hospital no dia 28 de Março". Bernardino Campos rejeitou atrasos, garantindo que o programa "está a funcionar muito bem", sendo habitualmente atendidos no hospital de Viseu vinte antigos trabalhadores por semana, quando inicialmente apenas estavam previstos dez. Acrescentou que o centro de saúde de Nelas "tem sempre inquéritos de mais pessoas do que o hospital consegue receber, para que alguma falha não implique uma quebra do ritmo em Viseu". "Futuramente é que teremos um problema: depois de acabarem os voluntários, como vamos à procura dos outros?", questionou o médico, contando que os contactos já feitos com a Segurança Social e a Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM) não tiveram êxito, porque "não há dados actualizados". A ENU, que desde 1977 teve a seu cargo a exploração de urânio em Portugal, com minas a funcionar nos distritos de Viseu, Guarda e Coimbra, chegou a ter 614 trabalhadores. A empresa de capital exclusivamente público entrou em processo de liquidação em 2001, numa altura em que tinha ainda 44 trabalhadores, e encerrou definitivamente no final de 2004, com apenas três.

19/02/2008

Restos do Império

fotos Norberto Peixoto
Quinta da Vitória_Junto ao antigo Campo de Golfe da Urgeiriça

27/01/2008

Em cima da mesa...II

Futuro Miradouro
[sujeito a confirmação]

Obras do futuro Parque Temático e Anfiteatro em:
[praticamente confirmado]

26/01/2008

Trabalhadores da ENU: PCP defende direitos iguais

O PCP entregou, na Assembleia da República, um projecto-lei que altera o regime jurídico de acesso às pensões de invalidez e velhice, no sentido de equiparar todos os ex-trabalhadores da Empresa Nacional de Urânio, sediada em Canas de Senhorim, a trabalhadores de fundo de mina, para efeitos de antecipação da idade de reforma.
O projecto-lei, que tem como primeiro subscritor o secretário-geral do PCP, o deputado Jerónimo de Sousa, exige ainda a monitorização médica "consistente e periódica" de todos os ex-trabalhadores, no sentido de detectar possíveis desenvolvimento negativos da actividade que levaram a cabo".
E defende a atribuição de indemnização "em caso de morte como consequência da profissão, aplicando assim o carácter de doença profissional às doenças que se venham a verificar nos ex-trabalhadores da ENU, nomeadamente as neoplasias malignas que têm afectado, só na região da Urgeiriça, várias dezenas de ex-trabalhadores".
"Só a conjugação destas três medidas pode garantir que o Estado não se demita das suas responsabilidades perante estes trabalhadores, independentemente das datas da cessação dos seus vínculos laborais", defende o preâmbulo do projecto-lei, referindo-se ao Decreto-Lei nº 28/2005, de 10 de Fevereiro, que equiparou os trabalhadores que conservavam o vínculo à data da dissolução da Empresa Nacional de Urânio SA.. Decreto-lei que acabou por criar "uma situação de injustiça perante todos aqueles que foram efectivamente trabalhadores da ENU, em fundo de mina, áreas de exploração, anexos mineiros ou obras e imóveis afectos à exploração, mas que não estavam vinculados à empresa no momento da sua dissolução", argumenta o PCP.
No que se refere ao acompanhamento médico, os comunistas propõem o alargamento aos descendentes directos dos trabalhadores, também de forma gratuita, com o objectivo de identificar consequências decorrentes da actividade mineira. E defendem a "prestação gratuita dos tratamentos médicos necessários.

Texto deIsabel Costa Bordalo
ed. 306, 25 de Janeiro de 2008 JORNAL DO CENTRO

05/01/2008

Em cima da mesa...

Projecto de requalificação de espaços.


Museu do Mineiro...nos antigos balneários.

Anfiteatro e Parque temático... Antigos tanques de lavagem
(em frente á Cantina da Mina)


Campo de Treinos... Antigo Campo da Urgeiriça


Torre... Limpeza e pintura

Nota: Noticias sujeitas a confirmação.

05/12/2007

Casa de Pessoal...56 anos de Vida



Ver Slide em: