30/08/2006
29/08/2006
Tribuna de Canas [II]
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Póvoa Stº António
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28/08/2006
Capela de Stº António
Revista Beira Alta , vol.LIV, 3 e 4
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Taça de Portugal
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Igreja de S. Salvador
Igreja de S. Salvador de Canas de Senhorim
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22/08/2006
Docs Históricos 1706 [inéditos?] Parte I
Corografia portugueza
e descripçam topografica do famoso reyno de Portugal...
[BN H.G. 1065 V.]
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1º Foral de Canas de Senhorim
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20/08/2006
[Direito à Restauração]
Boaventura de Sousa Santos- caso de Canas de Senhorim.
Introdução: para ampliar o cânone do reconhecimento, da diferença e da igualdade
Boaventura de Sousa Santos
João Arriscado Nunes
José Manuel Mendes analisa a luta de uma população local, a de Canas de Senhorim, no Centro de Portugal, pelo direito à restauração de um governo municipal (extinto em 1868) e pelo reconhecimento desse direito pelas instituições políticas nacionais (Presidente da República, Governo, Parlamento), através da mobilização e reconstrução activas de uma memória do seu autogoverno, da denúncia do que consideram ser uma injustiça e de recursos emocionais -como a indignação-, cognitivos -como a evocação de uma tradição municipalista e das características específicas da comunidade - e morais, transformados em recursos para a acção colectiva. Esta inclui formas pacíficas e legais de uso do direito de petição, de manifestação e de protesto, mas também formas não reconhecidas pela lei, que podem ir até a acção violenta ou ao boicote a eleições, e um activo processo de mediatização da luta.
A referência a um passado de lutas contra a opressão e as injustiças contribui para legitimar a radicalidade das acções. A identificação de objectivos e de alvos permite que a articulação dessas formas seja realizada de maneira estratégica. Um recurso fundamental da luta da população de Canas é o forte sentido de uma identidade local, cimentada na sua relação por laços forjados através do trabalho em comum e da família. A identidade local forja-se, ainda, em grande medida, contra as lógicas de divisão e de antagonismo associadas aos partidos políticos, ainda que as relações com estes sejam activamente mobilizadas, quer para a definição identitária pessoal quer a escala nacional e no quadro do Parlamento. Essa identidade local é invocada como fundando a exigência de reconhecimento como cidadãos de pleno direito da República, nomeadamente no que se refere ao direito ao exercício do poder local. Como refere o autor, tanto os «narratemas» que «condensam ou metaforizam o testemunho e a vivência pessoal de uma experiência histórica» como as acções de protesto promovidas localmente são a expressão de tentativas de «reespecificar e de desconstruir, com base no populismo e num igualitarismo radical, os conceitos de liberdade, democracia e poder», a busca de um «reconhecimento pessoal e colectivo», consolidados numa «ideologia solidária, fraterna e familista».
A caracterização dos objectivos políticos, das alianças, da liderança e dos modos de acção do movimento são susceptíveis de introduzir alguma perturbação que se espera fecunda nas tentativas de definição do que é a emancipação social, perante movimentos que põem em causa as divisões convencionais entre direita e esquerda e se organizam em torno da afirmação e reconstrução de uma identidade local, num processo que parece apontar para a existência, no plano local, de um espaço para o exercício da democracia participativa, mas com um risco permanente de recuperação por parte de líderes locais associados aos partidos políticos tradicionais.
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16/08/2006
Enciclopédia online_TioSam [I]
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Enciclopédia online [II]
Com o foral de Abril de 1196 (D. Sancho I) confirmado pelo segundo foral de Março de 1514 (D. Manuel I), Canas de Senhorim foi sede de município. Era constituído inicialmente apenas pela freguesia da vila. Tinha, em 1801, 770 habitantes. No início do século XIX foi anexada ao concelho a freguesia de Carvalhal Redondo. O município tinha, em 1849, 3 074 habitantes.
Foi extinto em 1852, embora a sua extinção nesta data não tenha ainda até hoje qualquer justificação legal, porque o decreto que a promulgou nem sequer foi publicado na Folha Oficial. Porém os Canenses, aproveitaram com o desenvolvimento da sua terra e a incerteza concelhia de então a reconquista do seu município em 1866 a que a revolução da Janeirinha determinou (ver António José de Ávila), algum tempo depois a sua extinção.
A maioria da população deseja que a freguesia seja elevada a concelho, reavendo o estatuto que a vila já teve anteriormente. Para esse efeito, o Movimento de Restauração do Concelho de Canas de Senhorim (MRCCS) tem realizado diversas acções políticas e mediáticas. Esta pretensão é fortemente contestada pelos políticos do concelho de Nelas, ao qual pertence Canas de Senhorim. Depois das eleições autárquicas de 2005 esta pretensão é tolerada e apelidada de romântica pelo executivo autárquico nelense, eleito pelo PSD e as manifestações públicas de exigência pela restauração do concelho praticamente cessaram.
A elevação a concelho esteve prestes a acontecer quando a Assembleia da República assim o decidiu em 1 de Julho de 2003, mas o presidente Jorge Sampaio vetou, no mês seguinte.
Durante muitos anos Canas de Senhorim constituiu o mais importante pólo industrial da região centro. As suas industrias mais significativas eram a CPFE – Companhia Portuguesa de Fornos Eléctricos, e a ENU – Empresa Nacional de Urânio responsável em Portugal pela extracção de urânio e que operava na Urgeiriça. Ambas as empresas cessaram a sua actividade, lançando no desemprego mais de um milhar trabalhadores e criando uma situação social muito complicada.
Em termos de festividades destaca-se o Carnaval, celebração enraizada entre os Canenses e que conta já com mais de 300 anos de tradição.
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Enciclopédia online [III]
Existem diversas associações na freguesia que desenvolvem um importante trabalho. Exemplos disso são os Bombeiros Voluntários de Canas de Senhorim, o Agrupamento 0604 do CNE, o Grupo de Teatro Pais Miranda, Canas+Jovem, O Grupo Desportivo e Recreio, a Associação do Paço, a União do Rossio, o Grupo Canto e Encanto, o Rancho Folclórico Rosas do Mondego apenas para exemplificar.
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Canas de Senhorim, foi fundada em 12 de Janeiro de 1931, na vila de Canas de Senhorim, com o objectivo de melhor socorrer a população. Possui como área de intervenção além as freguesias de Aguieira, Canas de Senhorim, Carvalhal Redondo, Lapa do Lobo, Moreira e a Vila de Santar.
Património
Orca de Pramelas
Pelourinho de Canas de Senhorim
Casa/Solar dos Abreu Madeira
Casa do Cruzeiro / Antiga Casa/Solar dos Abreu Madeira / Casa onde se encontra o consultório do Dr. António Pêga
Igreja do Salvador, matriz de Canas de Senhorim / Igreja do Salvador (Canas de Senhorim)
Casa do Godinho
Casa do Visconde de Pedralva
Ligações Externas
Bombeiros Voluntários de Canas de Senhorim
Amigos de Canas de Senhorim
Escola Eng. Dionísio Augusto Cunha
Blogue Canas&Senhorins
Associação Canas+Jovem
Blogue Canas+Jovem
Concelho de Canas de Senhorim
A Má Língua Canense
Município Cannas de Senhorym
Blogue Inflamações
Blogue Canas City Em Manutenção
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14/08/2006
Cannas
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11/08/2006
Multissecular
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10/08/2006
2 de Agosto
(...)Mas, a data fundadora das reivindicações em Canas, referida constantemente nas conversas e celebrada anualmente, é o 2 de Agosto de 1982. Em Março de 1982, o Centro Democrático Social (CDS) tinha apresentado na Assembleia da República um projecto de lei para a criação do concelho de Canas de Senhorim. Tal iniciativa legislativa, institucionalizando politicamente a luta pelo concelho e congregando os diferentes sectores da população de Canas, faria reactivar o processo reivindicativo na localidade. Em Maio desse ano, a Comissão Pró-Criação do Concelho dava uma conferência de imprensa onde apresentava como exigências a criação de um código postal próprio, a paragem dos comboios rápidos, um posto clínico e a subida a discussão na Assembleia da República do projecto apresentado pelo CDS (Jornal de Notícias, 1 de Maio de 1982). Este jornal adoptou, nesta época, uma posição favorável às reivindicações do Movimento de Canas publicando várias notícias que denunciavam as condições deploráveis das infraestruturas na freguesia e enquadrando historicamente a luta pelo concelho (JN, 20 de Maio e 1 de Julho de 1982).
A 30 de Julho de 1982 o projecto de lei do CDS não foi votado na Assembleia da República por falta de quórum. A 2 de Agosto de 1982, a população de Canas concentrou-se junto à estação dos Correios para não deixar sair a correspondência e exigir um código postal próprio. Constatando as pessoas que a correspondência tinha sido retirada antecipadamente, o edifício foi tomado pela população. De forma espontânea decidiram de seguida ir cortar a linha de caminho de ferro. Como salienta o articulista do JN, esta medida tinha um grande impacte devido ao facto de a linha ser internacional e servir como ponto de passagem de muitos emigrantes. Foram retirados mais de 100 metros de carris. Entretanto, a Guarda Nacional Republicana (GNR), aproveitando o facto dos populares estarem concentrados na linha férrea, tinha ocupado o edifício dos CTT. Tocou a sirene e o povo voltou aos Correios. A GNR utilizou a força, resultando 5 feridos entre os populares e alguns guardas feridos sem gravidade. A população retomou o edifício, ficando de piquete. Quando os populares voltaram à linha depararam com a presença do Corpo de Intervenção da GNR. Foi estabelecido um acordo com o comandante da GNR. A polícia não intervinha e as pessoas permaneciam na linha.
No dia seguinte, após reunião com autoridades no Governo Civil de Viseu, o Movimento, em plenário popular, decidiu levantar o bloqueio. Foi também decidido observar, a partir de então, o 2 de Agosto como símbolo do futuro concelho de Canas, contra o feriado municipal de Nelas que se celebra a 24 de Junho (JN, 4 de Agosto de 1982).(...)
Uma localidade da Beira em protesto: memória, populismo e democracia
http://www.ces.fe.uc.pt/emancipa/research/pt/ft/indignacao.html
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09/08/2006
08/08/2006
Percursos Pré-Históricos
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