Canas OnLine

30/11/2008

Campanha Eleitoral "ad eternum"






Ainda não compreendo bem porque me deixo afectar tanto quando passo pelas coisas ... haverão concerteza inúmeras pessoas que por aqui passam todos os dias e nem se tocam!
Porque será que sinto que a minha casa não começa nem acaba na porta da Rua?
Não sei se pela idade ... mas milhares de memórias associadas a estes lugares assaltam-me em catadupa ...
Por exemplo, quando se esperava e desesperava pela abertura da passagem de nível, se fechada, à espera do rápido ... então negociavámos insistentemente com os nossos pais, para uma breve ida ao chafariz, matar a sede, quando tão somente o que queríamos era esticar as pernas e aliviar a espera ... eles já fartos, lá permitiam a saída do carro ...
Ou, na época que antecedia o Carnaval, ir espreitar o barracão do Sr. Mário Ferreira, numa louca correria de curiosidade infantil, tentando adivinhar os carros de Carnaval que ali se faziam ( do outro lado da rua ) para no dia seguinte, como se de um enorme privilégio se tratasse, poder dizer aos amigos da escola: "eu já vi um carro", às vezes nem a carcaça o era, mas aquele sentir, aquela importância posta nas palavras, como se fosse um assunto de gente grande ... ou se de um segredo de estado se tratasse!
Ou numa manobra muito mais arriscada, nos abeirássemos dos tanques da feira ( que hoje já não existem) onde habitualmente acampavam pessoas de raça cigana ... só pela inocente curiosidade de apreendermos os seus sinais ... apesar do medo que sentíamos!
Quando o campo da feira estava impregnado de "putos" que jogavam à bola, em pleno gozo da sua liberdade de crianças ou jovens, cansados mas felizes, essa liberdade que não ousamos dar hoje aos nossos filhos!
Quando, no chafariz, sucedia uma escorregadela desprevenida, para glaudio dos comparsas ... mas para o próprio e no Verão sabia que era um regalo ... valia qualquer vexame!
E o jogo lá prosseguia, sem equipamento, sem árbitro, nem espectadores mas com um enorme prazer estampado nas suas caras, apenas interrompido "para ver passar o comboio", era sempre um momento alto!
São estas memórias que me assombram, são estas mesmas que me fazem por vezes sofrer, quando me apercebo do estado das coisas que lhe estão associadas.
Muitas vezes (na época em que ainda não havia água canalizada) especialmente no Verão, não havia água a qualquer a hora ... os cântaros formavam uma fila por ordem de chegada ... frequentemente a água não abundava em quantidade suficiente para os encher a todos ... por vezes faziam-se verdadeiras peregrinações, de chafariz em chafariz...
Havia sempre um, que tinha água até mais tarde ....
Como pode estar tudo como está?
Como posso ficar indiferente?
Como posso considerar que tudo está bem?
Só se fosse inconsciente...
Só se fosse insensível...
Só se fosse acrítica ...
Só se não tivesse este sentir...
Só se não vivenciasse estes momentos...
Só se desmemoriasse de vez...
Só se daqui não fosse...
Ou daqui não gostasse...

29/11/2008

Vamos ajudar...

Festa em honra de Santa Bárbara

27/11/2008

Carnavalex II

por António

O "simplex" que pode trazer mais valia ao carnaval de Canas passa, acima de tudo, pela vontade de mudar, de inovar, não só das direcções das associações mas, também de todos os que participam de outras formas.
Partindo daqui, todos devemos tomar consciência que, apesar de existirem de forma original (e penso que única)* dois bairros rivais, o carnaval é só um e é esse que se pretende salvar. Assim, é imprescindível nascer um organismo autónomo, com responsabilidade jurídica, devidamente regulado, que organize tudo o que ultrapasse as paredes das associações, por exemplo a organização do traçado de ambos os corsos, publicidade, animação sonora das ruas, colocação de bancadas em locais estratégicos(com acesso pago ou não),bares, bailes e outro tipo de animação nocturna, contratação de bandas filarmónicas ou outros meios, patrocínios, apoios, peditórios e subsídios, articulação com a GNR e os Bombeiros, etc. A composição deste organismo pode e deve contar, pelo menos, com os presidentes das associações ou pessoas por eles delegadas e um membro da Junta de Freguesia, de preferência, o presidente. Neste contexto, as associações continuavam a fazer o seu próprio carnaval, de forma autónoma, com a sua própria organização interna, o sigilo (como manda a tradição)e a espontaneidade que caracteriza o nosso carnaval.
Depois, devemos tomar consciência que temos um carnaval único no país e talvez no mundo, um bem precioso, que devemos preservar com unhas e dentes, sem o desvirtualizar. As tradições devem ser mantidas embora com os ajustes necessários no tempo, usando novos materiais, novas técnicas e tecnologias mas nunca cair no erro de importar baterias brasileiras ou gôndolas venezianas. Embora muitos dos meus amigos digam que as pessoas que nos visitam não são importantes, pois o carnaval fazia-se na mesma, acho que isso é um erro. Lembro-me de alguns anos em que a afluência era escassa, devido às condições climatéricas, como era penoso efectuar algumas partes do traçado. Portanto, deve-se fazer de tudo para atrair os forasteiros e não só, deve-se também informá-los da história do nosso carnaval, das nossas tradições, do seu funcionamento, distribuindo ou afixando estrategicamente folhetos ou cartazes informativos. Não se pode sair para a rua às quatro da tarde. Infelizmente o carnaval é no Inverno e como sabemos os dias são curtos. As pessoas chegam cedo e partem cedo, muitas vezes sem perceberem patavina do que se passou. A organização das marchas deve ser muito cuidada. Não me parece difícil manter os foliões agrupados e bem distribuídos, assim como fazer chegar a mesma música a todos os pontos da marcha. Os carros alegóricos devem ser mais cuidados no seu acabamento e, por isso, deve existir em cada associação alguém que coordene o andamento dos trabalhos para que não haja atrasos que depois comprometem a sua qualidade. Vale mais poucos mas bons. Devia-se firmar o compromisso de construir, pelo menos, um carro por bairro com sátira social e política, assim como instituir a figura dos reis do carnaval de cada bairro, com carro próprio.Não se pode continuar a ignorar a segunda-feira das velhas. Existe um enorme potencial neste dia que, sendo bem organizado, atrairá milhares de pessoas.Quanto ao "despique", o ícone talvez mais importante do carnaval, quero apenas que prevaleça o bom senso e que todos possam dar largas à sua euforia sem qualquer tipo de constrangimentos. Por fim, sei que existem outras coisas que podem condicionar o futuro. As questões relacionadas com o pagamento de entradas, a possível mudança do local do despique, voltas mais curtas,etc., mas a delicadeza destas questões é tão grande que, esperemos, o tempo possa ser bom conselheiro.
    27 Novembro, 2008 12:14 comentário em "Nem só de política vive o blog"
      *A forma "original no mundo" de 2 bairros rivais PAÇO vs ROSSIO foi única durante mais de 300 anos . Deixou de ser "única" porque passou a ter uma macaqueação congoleza: Bairro Não Sei Quê vs Símio do Povo.

      Carnavalex I

      por António

        Basta atentar ao número de comentários para percebermos como o carnaval apaixona os canenses. Duvido que em portugal exista alguma localidade onde seja vivido com a intensidade, o prazer e a paixão como em Canas de Senhorim. Se houvesse um qualquer instrumento que pudesse medir a paixão que os canenses nutrem por esta festa pagã, certamente que devia estar equipado com uma ampla escala.
        No entanto, nem tudo são rosas, aliás, são mais os espinhos que as rosas.Concordo que o carnaval afrancesado do Rossio de há quase trinta anos atrás foi fantástico, onde o Paço também pontuou bem, mas, não concordo que tenha sido o melhor carnaval de sempre, pelo menos no que diz respeito aos últimos 35 anos, pois, neste período, outros carnavais foram igualmente espectaculares e empolgantes.
        Estou farto das discussões anuais em que cada interveniente dá a sua opinião acerca da solução mais adequada para ultrapassar a "organizada" desorganização de que enferma este carvaval há muitos anos. É certo que somos apaixonados pelo nosso bairro mas essa paixão não pode ser tão exacerbada ao ponto de nos cegar. As posições que vêm sendo tomadas por certas pessoas, radicalizando opiniões e atitudes não pode continuar senão, quando acordarem, não haverá ponta por onde pegar e irremediavelmente o entrudo canense estará morto e enterrado ... definitivamente. As tradições devem manter-se mas, numa lógica de modernidade, dando passos largos no sentido de encontrar o equilíbrio necessário para podermos encarar o futuro com um sorriso nos lábios. Consciente que poderei levar na cabeça, assim que tiver disponibilidade partilharei a minha ideia "simplex" para resolver, ou pelo menos tentar, o marasmo em que se caíu.


        Jet Lag comentário em "Nem só de política vive o blog"

        26/11/2008

        Pois!... Toma!...

        Quando o @Trix e o @Farpas, nuns comentários atrás, enalteceram um post com uma perspectiva positiva de Canas de Senhorim, apeteceu-me responder, mas parei para pensar...

        Caros amigos, a verdade é que encontrar coisas positivas nesta terra começa a ser difícil, e as que há são logo “negativizadas” por comentadores (onde eu me incluo), mais ou menos educados, mais ou menos com segundas intenções, com mais ou menos bom latim...

        Parece que nos perdemos em questiúnculas sem grande importância prática e nos esquecemos que as eleições neste triste município já começaram... E se começaram de uma forma cerebral e inconsequente com o Dr. Vaz, logo apareceram as entradas a pés juntos, num confronto futebolístico entre Zé Colmeia e Dr. Marques tendo como bola o Dr. Borges da Silva... Horrores radiofónicos a fazer lembrar um qualquer confronto Sporting – Porto, em que o FCP é (e ainda bem) roubado, mas é o Paulo Bento que se queixa da arbitragem e até terá razão uns jogos mais tarde..

        As eleições começam cedo! O MRCCS já se posicionou como lista candidata à Junta de Freguesia, o diz que diz, diz que parece haver “altas” (aí de uns 1,72m) movimentações... Vai-se apalpando aqui, perguntando acolá, arpeando por aí...

        Salvam-se os escuteiros, com o seu Quo Vadis?!?... que vai para a 10ª edição, o Paço e o Rossio, o Canto e Encanto, o GDR, o Vale de Madeiros e Benfica, o Teatro Pais Miranda, os Bombeiros e outros que vão andar numa “fona”... Os políticos vão, como não podia deixar de ser, fazer deles o isco na pesca ao voto. Situação que pode ser criticável, mas que saberá sempre bem se “cair” algum, ou se prometerem que cairá... Nós cá estaremos para relembrar as promessas!...

        Consciência e Intervenção Cívicas



        23/11/2008

        Enigma

        Caros visitantes do Blog, quereis adivinhar de que trata a foto?

        Onde se localiza, em Canas?

        E qual foi a sua função?

        Nem só de politica vive o blog!



        Porque a politica começa a enjoar...

        Aqui fica um registo que veio dar outro brilho ao nosso carnaval.

        21/11/2008

        Caminhada Eleitoral [ II ]

        Caminhada Eleitoral [ I ]

        António Minhoto acrescenta, alertando ainda que [a propósito das diversas candidaturas à CMN…] “se a unidade não acontecer, o concelho sairá a perder visto tal divisão levar mais tarde ou mais sedo a eleições antecipadas”. [...]

        António Minhoto, a opinião pessoal no Urgeiriça em Peso

        Humor Eleitoral

        Zona Industrial de Canas não está esquecida.

        Manuel Marques, garante que há terrenos disponíveis e se aparecerem empresas credíveis poderão ali instalar-se “de um dia para o outro”.

        Manuel Marques, vereador com o pelouro das obras da Câmara de Nelas, reagindo a uma informação veiculada numa informação da Junta de Canas aos munícipes, sobre um suposto pedido de instalação de uma firma para a zona industrial de canas, nega que tenha chegado á Câmara qualquer pedido. Ao mesmo tempo refere que ainda há alguns terrenos disponíveis, estando o executivo a negociar a aquisição de outros. O vereador destaca ainda que “a Câmara garante agilizar os processos se aparecerem propostas credíveis para a instalação de empresas na zona industrial de Canas, que é a única que tem inclusive plano de pormenor aprovado, o que permite maior celeridade na expropriação e assim na expansão deste pólo industrial”

        In: Folha do Centro – Nelas [19 Nov. 08]

        20/11/2008

        Desporto Escolar no seu:
        ***
        O MSportZone - Suplemento Desportivo irá acompanhar todo o Desporto Escolar que se faz em Canas de Senhorim. Para isso espero contar com a ajuda dos colaboradores e simples "adeptos" deste espaço. Toda a informação pode ser enviada para o seguinte correio electrónico:
        Como dizia o outro; a "gerência" agradece.

        18/11/2008

        Foto BC # 10


        Memória_nov2006_
        foto Ibotter






        A "Melhor Foto da BC" pretende eleger a melhor fotografia divulgada na blogosfera canense. Até 31 de Dezembro serão apresentadas as fotos seleccionadas, as quais, durante o mês de Janeiro de 2009, serão votadas pelos leitores/visitantes do blogue. Veja as fotos entretanto nomeadas aqui

        Palavras para reflectir...

        Sem ninguém levantar muitas ondas, lá vamos, devagar, devagarinho, em segundo lugar... nada mau para uma equipa a disputar um campeonato com tantos candidatos e até já um campeão virtual.
        Com esta humildade e entrega, estes jogadores dão garantias de um resultado final bem agradável, apesar de neste caminho que se prevê longo e duro, nem sempre é muito bem entendido pelos sócios, que de vez enquando se esquecem de apoiar, dando a sensação de que estamos obrigados a algo de grande e glorioso, esquecendo-se por vezes das limitações de alguém que é amador e tem vida profissional e familiar, mas adiante... é futebol e o futebol é mesmo isto... emoção.
        Um abraço, CAPITÃO.

        Fotos ba...Canas


        Nisa VS Urgeiriça
        …cá p’ra mim prefiro ir na marcha de Nisa….
        *****

        …quando os árbitros têm que se vergar perante a juventude….
        *****



        …Hum…
        Abre?!
        Não abre?
        Vai abrir?
        Será que abre?
        Já abriu!
        Fechou antes de abrir?
        …Hum…

        17/11/2008

        No Coment







        Avenida da Igreja 17-11-2008, 8:15 am

        16/11/2008

        Trovão & Faísca XVII

        15/11/2008

        Lembrete II. Para a História do Concelho de Canas de Senhorim

        Os obreiros

        D. Sancho I, O Povoador, rei de Portugal (1185-1211)

        D. Manuel I, O Venturoso, Rei de Portugal e dos Algarves, d'Aquém e d'Além-Mar (1495-1521)



        Os coveiros

        António José de Ávila, Duque de Ávila, Primeiro Ministro (1868).

        Jorge Sampaio, Presidente de Portugal (1996-2006).



        A História continua ...

        14/11/2008

        Lembrete

        Município de Canas de Senhorim:
        650 anos 
        Município de Asnelas:
        150 anos

        A terra de Canas (...) recebe uma carta de foral de D. Sancho I, em Abril de 1196 . Este documento revela importância histórica, por certificar a existência de um grupo de povoadores em Canas de Senhorim, que se davam ao labor da agro-pecuária. Que se tornava urgente arrotear a terra, fica patente no texto ao especificarem-se as rendas a cumprir pelos lavradores "destas herdades que hora são rotas como das que se depois se romperem". Seria, pois, este o primeiro foral de Canas de Senhorim, que o Rei D. Manuel haveria de reformar em 30 de Março de 1514(...) 
               A chancelaria de D. Manuel ainda é mais abundante em fontes sobre o território de Senhorim com a nomeação de muitos ofícios públicos. Brás Rodrigues ali morador, foi nomeado tabelião da terra em substituição de Rodrigo Afonso ; Lourenço Pires, morador em Canas de Senhorim, recebeu carta de inquiridor das inquirições judiciais de lugar e do concelho ; como escrivão das sisas, surge, em 1504, Afonso Gonçalves para todo o concelho de Canas de Senhorim ; os juizes, concelho e homens bons de Canas de Senhorim foram notificados pela coroa, no mesmo ano, da eleição de Fernão Talesso, escudeiro de Nuno Martins da Silveira, para o ofício de tabelião do público e judicial ; assim com igual notificação sobre a mercê concedida a Domingos Pereira, morador em Asnelas, do concelho de Canas de Senhorim, do ofício de tabelião do público e judicial e de escrivão dos órfãos .
        http://clientes.netvisao.pt/armcarv/informacoes/nelas.htm
        Do Lugar de AsNelas à Formação do Concelho
        Prof. Doutor Joaquim Veríssimo Serrão
        Presidente da Academia Portuguesa da História

        A História continua ...

        Protesto contra o Ministério da Educação

        Hoje, ouve uma espécie de greve na escola, deixo-vos aqui um ou outro momento chave deste pequeno protesto.

        13/11/2008

        O Concelho de Canas de Senhorim_1706[II]



        Corografia Portugueza e descripçam Topografica do famoso Reyno de Portugal(...)
        MDCCVI


        O Concelho de Canas de Senhorim fica tres legoas de Vizeu para o sul, he da Coroa ; tem uma Igreja Paroquial de invocação do Salvador(...)
        Corografia portugueza
        e descripçam topografica do famoso reyno de Portugal...
        [BN H.G. 1065 V.]

        Os Cães Vadios

        Esta notícia não poderia ser mais oportuna. Segundo o Jornal de Notícias anda na zona de Canas uma matilha de cães vadios, atiram-se a tudo, "patos, galinhas, ovelhas e até pessoas. A matilha não faz distinções, ataca tudo e todos". Diz, ainda, o referido jornal que a Câmara de Nelas não sabe de nada oficialmente no entanto Manuel Marques diz algo que todos já sabemos: o que irá acontecer a essa matilha - "são recolhidos na rua e depois vão para o canil municipal, onde são tratados convenientemente. Ficam lá uns dias até que apareça alguém a reclamá-los. Quando isso não acontece, são abatidos decorrido um tempo". Eu sei que não devia dizer isto... mas vocês já repararam como os animais não são assim tão diferentes das pessoas?

        Nota: Ó Tix eu não estou a dizer mal de Canas ok? É só da matilha :D

        11/11/2008

        A noite na Praia Fluvial



        09/11/2008

        Quem espera Desespera!


        O cartaz já perdeu a cor, nele não consta a data de início nem do terminus da obra , nem o custo, nem o financiamento nem dos co-financiamentos, nem o responsável, nem o irresponsável...
        Em Canas a Dão Sul não tem investimentos, não se lhes oferecem rotundas, sim porque Santar não acolheria "aquela" rotunda pelos seus moradores, mas sim devido ao investimento da "Dão Sul" não se iludam!!
        As pessoas que morreram por estas bandas ( Nacional 234) atropeladas e os outros peões que diariamente a cruzam, não tiveram prioridade na execução destas obras !
        Porque, a Dão Sul, movimenta biliões de euros e isso é incomparavelmente "superior" ao custo de uma vida humana...
        Seria até interessante sondar a opinião dos mentores de tal obra de propaganda, talvez num circulo mais restrito rejubilem de ironia ao desculparem-se que afinal não enganaram ninguém....pois:
        Não estabeleceram prazos...
        Não definiram a empresa responsável...
        Não admitiram o custo e averbamento da obra...
        Tratou-se ou trata-se tão só, de uma manobra de propaganda que se vai esbatendo à medida que os agentes erosivos da atmosfera actuam sobre a referida estrutura.
        " Traz-nos à memória, também, uma frase batida" ... fomos novamente enganados!
        Ou será esta "obra" estrategicamente deixada para o final do mandato com o intuito de ser a colectora dos Votos em Canas???

        Comissão de Benificência e Melhoramentos de Canas de Senhorim




        Nunca como agora, em Lisboa, no Porto, ou em outro lugar qualquer, fez tanto sentido ressuscitar este tipo de agremiações face à total inoperância e desleixo dos orgãos de poder local (Ver Artigo supra da Srª Maria Teresa Moural Lopes na Edição 117 do Jornal "Canas de Senhorim").
        Os tempos são outros, o espírito é exactamente o mesmo....
        Do local da antiga associação, com a fotografia documenta, já nada resta.

        08/11/2008

        Escrita em dia





        Estão já disponíveis no Canas Online as entrevistas que o Nuno Vaz e o Rui Fonte deram ao Jornal "Canas de Senhorim" ( a propósito da publicação dos livros " Alado de Fogo" e "Qualquer", respectivamente).

        Portugueses na República Democrática do Congo

        Kinshasa – Paulo Monteiro, 37 anos, chegou ao Zaire, actual República Democrática do Congo (RDC) com apenas um ano. Parte para estudar em Portugal e regressa a Kinshasa para acompanhar a gestão do Hotel Estoril e abrir duas discotecas com o mesmo nome.
        Muitos congoleses de Kinshasa, capital da RDC, não sabem onde se encontra a embaixada portuguesa, mas raros são aqueles que não conhecem o hotel, ou a discoteca, Estoril. Dois ícones sobreviventes da actual presença portuguesa na capital congolesa.Instalado num edifício construído em 1930 junto à estação de caminho de ferro, o Hotel Estoril abre as portas em 1982 numa iniciativa de Aurélio Fernandes Monteiro, português de Canas de Senhorim instalado no Congo durante a década de 60. Progressivamente o hotel impõe-se como uma referência. Viveu as piores crises que o ex-Zaire, actual RDC, ultrapassou nos últimos dois decénios, guerras e pilhagens foram por vezes o prato do dia.Em torno de uma genuína sopa Alentejana, com Rui Veloso em música de fundo, prostrados perante um magnífico embondeiro que cresceu no pátio do Hotel Estoril, Paulo, filho de Aurélio Monteiro, não esconde o orgulho quando relata a epopeia dos seus pais no Congo.O português é sua língua materna, mas expressa-se em lingala (língua dominante em Kinshasa) sem dificuldades. Conhece a mentalidade congolesa melhor que a portuguesa, Paulo Monteiro, «Paul» para os congoleses, antigo aluno dos pupilos do exército e do colégio religioso Via Sacra em Viseu, tornou-se numa das referências dos portugueses em Kinshasa.«Os portugueses são muito bem vistos aqui» e «Portugal tem muitas tradições no Congo» afirma Paulo Monteiro que lembra que «há cidades no interior que foram construídas por portugueses, que aí se instalaram, desenvolveram as suas actividades e integraram junto dos congoleses acabando por eleger o Congo como a sua segunda pátria. Já aconteceu, muitas vezes, eu ter alguns problemas com polícias, problemas que se resolvem rapidamente quando dizem: ‘ah! é português!’... eles adoram os portugueses» conta Paulo Monteiro.Em 2001 Paulo Monteiro, juntamente com a sua mãe, proprietária do Hotel Estoril, adquiriram uma parcela à entrada de Kinshasa, Beau Marché, onde construíram uma discoteca, congolesa, que também foi baptizada de «Estoril».O Beau Marché «era apenas um bairro residencial, a cinco minutos do Hotel Estoril e muito perto do centro da cidade, além de ser um ponto de passagem obrigatório de quem vem do aeroporto. Desde que abrimos a discoteca tornou-se num bairro de animação nocturna. Junto à estrada começaram a abrir pequenos bares, esplanadas, pequenos comércios que não existiam. Nós demos vida ao bairro.»«É uma discoteca tipicamente congolesa que também agrada aos europeus porém, estes não gostam muito de sair do centro da cidade, daí que nossa clientela é maioritariamente congolesa» explicou.Perante uma oportunidade que surgiu em 2006, decide adquirir uma segunda discoteca no animado bairro de Bandala, e já pretende abrir outra discoteca no centro da cidade, Gombe, mais adaptada ao gosto dos europeus de Kinshasa. Com formação universitária em engenharia mecânica, Paulo Monteiro apostou também na aquisição e aluguer de camiões, além de ser sócio da empresa de consultadoria Sei-Congo Internacional.Mesmo com toda a actividade empresarial em que Paulo Monteiro está envolvido, a comunidade portuguesa de Kinshasa é uma preocupação permanente, perante a qual não pretende ficar indiferente.Actualmente em decadência a Associação dos Portugueses de Kinshasa, Amicale, que foi gerida temporariamente por Aurélio Monteiro, acabando por ser demitido intempestivamente, encontra-se praticamente inactiva. Paulo Monteiro não esconde que está disposto a assumir a direcção e desenvolver as actividades da Amicale. Já manifestou o interesse, mas não obteve qualquer resposta.A década de 70 foi o período de ouro da Amicale. Com as pilhagens e a guerra, os portugueses foram progressivamente abandonando o país e o papel da associação foi enfraquecendo, «agora não tem dirigentes, não há nada» lamenta Paulo Monteiro que não concorda com a intenção da venda do prédio da Amicale pretendida por alguns membros.A Amicale, tornou-se num reflexo dos problemas e divisões que minam a comunidade portuguesa no Congo. Paulo Monteiro responsabiliza, em parte, a Embaixada portuguesa pela deterioração desta situação. «A Embaixada deveria ajudar mais os portugueses, mas, na minha opinião, algumas pessoas que trabalham lá colocam entraves aos portugueses» critica Paulo Monteiro. «Por exemplo a secretária, Fernanda Ramalheira, uma pessoa que me conhece desde pequeno, é alguém de competente mas, se tem alguma coisa contra os portugueses ou contra alguém, faz os seus próprios grupinhos que obtêm tudo o que querem da Embaixada e os outros simplesmente não existem». O embaixador «acaba indirectamente por ser vítima desta situação, e até talvez não saiba que tal existe» disse Paulo Monteiro.Regressar a Portugal, é uma ideia remota. Paulo Monteiro conhece profundamente a mentalidade, a sociedade e a «lógica» congolesa, e Portugal, além da vivência como estudante, tornou-se o país das férias. No entanto, conseguindo implantar em Portugal ramos de negócios à dimensão daqueles que desenvolveu no Congo, a hipótese de regresso não está excluída.

        Rui Neumann in Jornal Digital

        07/11/2008

        Humor (pré) Eleitoral

        […] Questionado sobre o impacto da sua candidatura na Freguesia de Canas de Senhorim, que lembramos foi decisiva nas últimas eleições (a diferença entre a coligação PSD/CDS-PP e o PS foi ali de 807 votos), José Correia mostra-se confiante de que “o tempo ajudou a serenar os ânimos”, ou seja, decorrido todo este tempo “nem Canas pensa de mim o mesmo, nem eu penso de Canas o mesmo”. Deixa ainda uma declaração surpreendente “fui também empurrado pelos meus colaboradores directos a ostracizar Canas”. […]
        Folha do Centro – Nelas
        29 Outubro de 2008

        06/11/2008

        A Paleontologia



        Num gesto usual, ao ir à caixa do correio, eis que me surpreendo com o manifesto que acima se encontra!
        Já tinha ouvido rumores, mas assim preto no branco, ou melhor verde no branco, pensei que não viesse a acontecer...o "nosso partido" desde quando??? Não serão todos do PS mas agora disfarçados de MPT, consoante os interesses???
        E não é que os fósseis também são candidatos!
        Sou avassalada por um único sentimento "tirem-me deste filme".
        A política desde o nosso 1º ao nosso último está fétida!
        O décimo parágrafo é de um cinísmo doentio...
        O símbolo um trevo de quatro folhas, qual sorte qual quê ...
        Veremos o que a "sorte" nos reserva.

        05/11/2008

        Estratégias de Sobrevivência

        Diz-me como calças, dir-te-hei quem és!
        Rafael Bordalo Pinheiro

        Eu acho muito bem! Quantas mais melhor! Uma lista a eleições não é bom nem para essa lista nem para os eleitores, a opção de escolha não faz grande sentido se só se puder escolher entre X e X!
        Há uma coisa que me chateia seriamente na política e é um dos principais motivos para não me querer envolver nessas coisas: a política transforma as pessoas em políticos! E os políticos são uma espécie que não está bem! Eu não sei se já repararam mas de repente começam a aparecer nas nossas ruas, nos locais que habitualmente frequentamos... alguns até nos cumprimentam, outros simplesmente sorriem para nós, mas é uma espécie sazonal! Sim porque eu frequento esses mesmos sítios todo o ano, passo mas mesmas ruas todo o ano e passam-se meses, anos, que não vejo nenhum integrante dessa espécie, de repente começam todos a aparecer como se tivessem saído de um estado de hibernação, muito frescos, cheios de ideias, cheios de vontade, como se tivessem estado a dormir nos 4 anos anteriores! Eu gosto de dormir... mas assim tanto faz-me impressão!
        A política transforma as pessoas e a certa altura deixamos de perceber muito bem se aquela atitude que estamos a ver é da pessoa ou do político... e não é que quase sempre o político se eleva à pessoa?
        "As ideias nada podem realizar. Para realizar as ideias são necessários Homens que ponham a funcionar uma força prática."K. Marx
        (digam o que disserem o homem tinha razão!)

        Comentário de FARPAS ao Post As Meninas do Magalhães de CINGAB

        As meninas do Magalhães

        O Eng. Sócrates descobriu o “Magalhães”, eu descobri a alegria de ter uma placa de indução com “boster”...

        Nos últimos tempos e , digo eu, ainda bem, a politica autárquica cá do burgo começa a aquecer. Isto porque ainda são tempos de bicos a gás... O MRCCS foi o 1º a assumir-se como candidato à gestão da Freguesia de Canas de Senhorim a partir de de Novembro de 2009... Mas, parece, ou melhor, diz-se que... Não!... A verdade é que rumores, certamente infundados, dão conta que uma lista do tipo MPT é também candidata... Lol dirão alguns... Lol disse eu quando os rumores chegaram ao meus ouvidos... Seria, digo eu, altura de se assumirem publicamente e não deixarem os rumores desviar a atenção dos assuntos que realmente importam ao PPL, ou seja, placas de indução com “boster”... O mesmo passarinho (o tal responsável pelos rumores) conjecturou que seria uma lista só de mulheres... Disse ao passarinho que isso seria impossível, já que, por causa de uma Lei do estado, tem de haver pelo menos 30% de candidatos na lista, de um dos sexos... A menos que... bem adiante...

        Em asnelas é que a coisa anda animada... Ao Dr. Borges da Silva daria-lhe o prémio da... Bem, nem sei que diga, eu até gostava do homem em termos políticos, mas agora apetece-me vomitar...Uma união Colmeia/Borges da Silva, com uma estranha ligações a Canas de Senhorim do tipo surreal, tornam “aquilo” um saco de gatos... E não me venham cá com justificações de que na política tudo é possível... Vão-me desculpar, mas não é!... Podemos justificar o uso de fogões a gás, eléctricos ou de indução, agora uma união Colmeia/Borges da Silva é, do ponto de vista dos canenses, uma indignidade...

        O Dr. Vaz continua a sua saga de encontrar apoios um pouco por todo o concelho, se bem que eu acho que ele estará numa posição do tipo ”lixada”, se se assume como canense tem todas as freguesias do concelho contra, se se considera asnelense fica a cheirar mal aos canenses, que são os que o podem destacar no número de votos, digo eu claro!... Uma verdade insofismável é que chateia muito mais ao presidente da Junta de uma freguesia do município de asnelas um cêntimo que venha para Canas do que mil euros que não venham para a sua freguesia... Ciumeiras... A placa de indução com “boster” do meu vizinho é sempre melhor que a minha!... Contudo, e considerando para já a nulidade que vem dos lados dos socialistas do Junqueiro, sobra a Dr.ª Curandeira e seu pares... Que “noves” fora nada!... Mas não desprezem o político profissional Junqueiro e a sua concelhia, dali há sempre surpresas e quase sempre desagradáveis...

        Para já, salvam-se as meninas do Magalhães e a minha placa de indução com “boster”... Porque se uns apreciam computadores para crianças eu prefiro comer... E já que estamos numa de afro-americanos na presidência dos EUA, para quando um cano-asnelense no poleiro deste município? Não é que deseje, mas esta coisa é de modas e ainda bem... para as modas!...

        Fotos ba...Canas

        Diálogo:

        "Paragem de pedra”…no meu tempo não havia bancos, os passageiros tal como eu encostavam-se ao muro á espera da “camioneta”.
        “A outra paragem”…pois é, neste tempo tenho banco mas não tenho passageiros nem “camioneta”.
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        …quando o “estilo” de nada vale…foi golo do GDR (iniciados)
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        …no meio da “miséria” sempre encontramos uma “beleza” aqui e ali!

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        …será o futuro cartaz de propaganda politica de alguém?

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