Canas OnLine

29/06/2008

O S. Pedro foi á Urgeiriça

Porque a vida não é só lutas...


...e as pessoas da Urgeiriça merecem.

Urgeiriça

28/06/2008

Por Uma Ca(u)sa

No âmbito da luta "Por uma ca(u)sa" ao longo das próximas semanas vão ser enviadas algumas dezenas de cartas para a CM de Asnelas escritas pelos escuteiros de Canas de Senhorim. Ficam aqui alguns exemplos.







(clicar na imagem para ver maior)

25/06/2008

http://municipiocds.blogspot.com/ ¨¨ 3 Anos

24/06/2008

Trovão & Faísca XV


23/06/2008

Marchas... Em Movimento

O PRESENTE...
**
...e o FUTURO.

**

Lendas [ Cova dos Franceses _ Vale de Madeiros ]

Lenda do Buraco dos Franceses

(Cova dos Franceses - Vale de Madeiros)

Há em Vale de Madeiros, no caminho que desce para o rio uma bifurcação, que termina de modo brusco, numa ravina. Chamam a este sítio buraco ou cova dos france­ses. Conta a lenda que, aquando das invasões francesas, um destacamento do exército de Massena, passou por aqui para fazer os seus saques. A população não lhes resistiu, pois não tinha como e até lhes deu comida e muito vinho. Por isso todos os soldados apanharam uma grande bebedeira. Foi então a vez dos habitantes que, armados de foices e varapaus, empurraram a legião para a dita ravina, livrando-se dos franceses, ainda que pelo preço de muitos quartilhos de vinho.

História contada pelo falecido Sr. João Duarte

por Ana Mouraz*

* Canas de Senhorim "Os Lugares e os Nomes"

Edição do Núcleo Filatélico da AHBV Canas de Senhorim

21/06/2008

"Sarau" Em Movimento

[cartaz]

20/06/2008

Quanto custa um bilhete de Comboio para "Cannas" ?


MCdS

O Blog Município de Cannas de Senhorym, para além de outros objectivos, visa unir os canenses em torno do projecto comum que é a restauração do concelho. Não serve qualquer interesse partidário nem se identifica oficialmente com nenhum órgão institucional do panorama político ou social canense. É um espaço aberto, onde todos aqueles que desejem manifestar as suas ideias, de forma correcta e ponderada, o podem fazer, quer comentando quer enviando o seu contributo através de “mail”.
Não cabe no espírito do blog MCdS qualquer comentário que vise tão-somente denegrir e enxovalhar esta ou aquela pessoa, esta ou aquela instituição. Lamenta-se a atitude frequente de alguns comentadores que, a coberto do anonimato, se prestam a insinuações gratuitas e a referências pessoais ofensivas.
De maneira a preservar a dignidade dos visados e a manter a credibilidade deste blog, serão eliminados todos os comentários que pela sua natureza incorram naquele vício.

Canas em Movimento 08


Centauro Romano de Canas de Senhorim

Centauro Romano de Canas de Senhorim

Horácio Manuel Silva Peixoto recolheu em prospecção, um bronze romano proveniente da Quinta do Fojo em Canas de Senhorim que entregou à Sala Museu de Arqueologia dos BVCdS em 2000.

Objecto que constitui até à presente data, a primeira referência a uma possível ocupação romana daquele local. Trata-se de um elemento terminal de um objecto de culto, uma pátera em bronze um dos poucos exemplares encontrados em território português.

Pátera_Taça usada nos sacrifícios, nos tempos antigos.(Porto Editora)

Trabalhos de arqueologia da EAM ,6 , Lisboa , Colibri, 2000

Analysis of a Roman Centaurus from Canas de Senhorim (Portugal)

-Comparative study using EDXRF and SXRFM.F. Araujo1, T. Pinheiro1, P. Valério1, A. Barreiros2, A. Simionovici3, S. Bohic3 and A. Melo41 Instituto Tecnologico e Nuclear, Estrada Nacional 10, 2686-953 Sacavém, Portugal2 Instituto Nacional de Engenharia e Tecnologia Industrial, Azinhaga dos Lameiros, 1649-038 Lisboa, Portugal3 European Synchrotron Radiation Facility, BP. 220, 38043 Grenoble cedex, France4 Museum Nacional de Arqueologia, Mosteiro dos Jeronimos, Praça do Império, 1400-206 Lisboa, PortugalAbstractA decoration figure of a ritual bronze vase from Canas de Senhorim (Portugal) was analysed by Energy Dispersive X-Ray Fluorescence (EDXRF) spectrometry and Synchrotron Induced X-Ray Fluorescence (SXRF) microprobe spectrometry.

This artefact, a Centaurus constitutes the first evidence for a possible Roman occupation of this region of Central Portugal and it is also one of the very few artefacts of this type ever found. The determination of the Centaurus alloy composition will be important in me further comprehension of the metallurgical technologies used by the Romans in this region. EDXRF analysis of the corroded surface were made using the monochromatic radiation emitted by Ag and Gd secondary targets excited by a Rh X-ray tube at 35kV and 57 kV, respectively. SXRF experiments were carried out both on the corroded surface and on a small clean area of the artefact, using both monochromatic and polychromatic excitations with 32 keV and 12 keV radiations. EDXRF results allowed the determination of the alloy bulk composition. The SXRF comparative analysis between the clean and corroded areas evidences the surface enrichment in Sn and establishes the composition of the original alloy. The Centaurus alloy is a bronze with rather high Pb content, which is characteristic of the Roman decorative artefacts.

http://www.edpsciences.org/

articles/jp4/abs/2003/02/jp4pr2p523/jp4pr2p523.html

19/06/2008

Futuro em Movimento


Canas em Movimento
[Cartaz]
Nota: Onde se lê " dia23 sábado, derevá ler-se 23 Segunda

17/06/2008

O Relinchar do Cavalo

A Unidade!


A Folha do Centro (asnelas), que sempre andou bem “caladinha” em relação a Canas de Senhorim, e ainda bem, resolveu desde a penúltima edição transformar-se num directório venenoso contra a Vila Canense...

Vejamos, não falando da entrevista à Drª Curandeira, alguém resolve atirar uma notícia de meia página, depois da entrevista da outra, a enaltecer o jornal, considerando o último comunicado do MRCCS como resposta à Folha... Não esquecendo de mandar umas alfinetadas!...
Mas, nos artigos de opinião chega-se ao clímax:
Três (em quatro) artigos de opinião debruçam-se sobre a problemática da "não presença" nas festas do município asnelense da freguesia de Canas de Senhorim...
Jorge Esteves pergunta se este ano todos os Stands das freguesias vão estar presentes... Maria José Larcher, pessoa que até simpatizo pessoalmente, tenta dizer por portas travessas que não é com festas que se une o concelho... e é verdade... É Drª, em relação a Canas de Senhorim, os seus habitantes estão ligados a uma realidade mais complexa... Ou se calhar até não!... Pense apenas que os canenses não querem pertencer ao concelho de asnelas... vai ver que a coisa fica menos complexa. Canas de Senhorim pertence ao concelho de asnelas, para o bem e para o mal, apenas no papel, porque, de resto, nada dos une a não ser as amizades. Só para dar um exemplo, porque não pergunta como é possível que o único grupo de teatro, durante longos anos premiado, nunca actuou no cine-teatro de asnelas, nunca foi convidado... (e a associação é Paço e não Passo).
Rui Neves, aplica-se mais ao cinismo: Recorda o 15 de Julho de 2003, altura em que a Câmara de asnelas, seus funcionários, familiares, boby's, tarecos e garrafões, foram, com o “meu” dinheiro manifestarem-se contra a liberdade dos outros, porque, para Rui Neves, é com atitudes destas que se demonstra a coesão e se cultiva a identidade do município... Pois, um concelho dividido!...
Que vontade é esta de querer Canas com eles? Já não têm os beija mão?

E que dizer do “mea culpa” de José Colmeia?... Nem sei que diga...

À Folha do Centro de asnelas um recado:
Cheguem-se para lá que esse lugar já está ocupado!... :P

15/06/2008

Post It


Cada vez que ouço falar em "apaziguamento de relações", entre a Câmara de Asnelas e Canas, fico todo eriçado.

É que já estou saturado de eufemismos políticos, a coberto dos quais, descansa a presidente à sombra da sua inércia, e adormecem os canenses na expectativa de coisa nenhuma.

De tão à vontade a doutora nem disfarça.

Numa entrevista com estas dimensões reserva duas palavras a Canas:- Tomem lá beijinhos meus, tomem lá que vos dou eu! Ai doeu, doeu.


Comentário de Portuga Suave em

Terreno Minado

14/06/2008

Vale de Madeiros de futuro!

TERRENO MINADO

De Asnelas tudo velho, afinal!...
por Sousa Craveiro

O jornal que por ali se publica, pelos vistos de 3 em 3 semanas, traz a actual Presidente em grande plano na 1ª Página e publica uma entrevista, efectuada pela jornalista Margarida Prata, cujo principal destaque vai para o tabu da Srª Doutora relativamente à sua eventual re-candidatura à Presidência da Câmara. Apesar de ocupar a 2ª, 3ª e metade da 4ª página, por incrível que possa parecer -sobretudo aos menos avisados- a verdade é que apesar da extensão da entrevista, sobre Canas, ou melhor, sobre obras em Canas - NADA. Rien de rien! Nem uma linha... É certo que no início se refere ao clima de apaziguamento, face à hostilidade do executivo anterior dito "socialista" chefiado pelo José Correia.

Sobre a eventualidade de haver uma forte corrente abstencionista em Canas de Senhorim, a Senhora diz que vai apelar à consciência cívica, blá, blá, blá... Depois fala das Caldas da Felgueira e da sua eventual riqueza geotérmica, da Sivenner, devido ao facto da criação de postos de trabalho ter defraudado as expectativas, do acordo com a Câmara de Mangualde para a eventual criação de uma plataforma logística com um cariz rodo-ferroviário entre os dois Munícipios...
É curioso que afinal não era só o ex-seminarista que se recusava "olhar para Canas"!...

Ao ler-se estas coisas fica-se sempre com aquela sensação de que há uma intenção declarada de "isolar Canas"!... E depois não nos venham falar em complexos de perseguição ou teorias da conspiração!?...Isto são factos.

Confirma-se, por outro lado, que a "nelite aguda" não é só uma virose rosa. De facto, instalou-se em todo o espectro partidário nelense, e até na representante da classe médica. Fica-se também a saber que está prevista a criação de uma central de biomassa, mas sobre a sua localização a Senhora "fechou-se em copas", remetendo a localização da dita-cuja para o Governo. Sobre a enxurrada de treinadores numa só época e de brasileiros no futebol nelense, que já se estendeu aos juniores, nada!... Depois, claro que fala do novo quartel dos Bombeiros Voluntários de Asnelas! Mais a Qtªdo Cerco, Museu do Vinho em Santar, A Casa dos Senas em Senhorim,enfim o costume.
Sobre a eventual candidatura do Dr. Borges da Silva disse que não comentava "fait-divers"... E aproveitou para acusar o seu antecessor de ter fugido, uma vez que se recusou a ocupar o cargo de vereador, mas sobre um eventual regresso do seu conterrâneo disse que"era bemvindo" (sic). Em suma uma entrevista exactamente igual aquelas a que o "nosso velho conhecido" nos habituou durante o seu longo consulado de ódio e ostracismo a Canas de Senhorim!...

É caso para se dizer que afinal só mudou a cosmética, de facto o rosto da senhora é mais respeitável e sorridente, mas a real-politik de segregação e de aniquilamento da nossa terra, continua a estar sempre presente em todos os projectos camarários. E ainda há quem queira boicotar a LUTA de CANAS e tenha o descaramento de falar em "terceiras-vias"!

13/06/2008

Terminus da Época 07/08

Videos MSZone

GDR de Futuro !

GDR TOTAL em

Canas está em Movimento

12/06/2008

hasta la vitctoria siempre !


PREÂMBULO ( ENQUADRAMENTO POLITICO-ADMINISTRATIVO)
Com o foral de Abril de 1196 ( D. Sancho I) confirmado pelo segundo foral de Março de 1514 ( D. Manuel I), Canas de Senhorim foi sede de município até 1852.
A sua extinção nesta data não tem ainda até hoje qualquer justificação legal, porque o decreto que a promulgou nem sequer foi publicado na Folha Oficial.
Porém os Canenses, aproveitaram com o desenvolvimento da sua terra e a incerteza concelhia de então a reconquista do seu município em 1866 a que a revolução da Janeirinha determinou, algum tempo depois a sua extinção.
Mas não acabaram por aqui as justas aspirações dos Canenses que firmados nas suas tradições municipalistas que conservam nas particularidades históricas que ressaltam do seu património e determinados pela sua unidade e rebeldia, encontram em si a força necessária e suficiente para alimentar a vontade inequívoca de restaurar o que só a eles pertence o seu município.
O municipalismo continua e há-de ser sempre a força dinamizadora do progresso e do desenvolvimento dos povos e a constante e determinante democratização das populações.
O municipalismo dignifica o cidadão ante o direito e dinamiza-o na procura da justiça o que não sucede com qualquer outra forma de governação local.
O território nacional carece de um reordenamento geral que, pelo menos, o aproxime dos níveis de desenvolvimento dos países europeus.
As populações da freguesia de Canas de Senhorim e das suas limítrofes estão atentas e registam com agrado a evolução positiva na orientação desse reordenamento se encaminhar no sentido de municipalizar Portugal, difundindo o município por todo o seu território.
A recriação do seu município por que há tantos anos lutam corresponde aos anseios ancestrais dos Canenses que já herdaram de seus avós.
Entendem mesmo que essa modificação no sentido proposto não pode limitar-se à criação de alguns concelhos ( e não municípios) em zonas limitadas por grandes massas populacionais e não contempla os anseios de grande parte da população portuguesa.
E porque nunca houve coragem para se efectuar a Reforma Administrativa que, há muitas dezenas de anos se impunha, o sistema autárquico português em vigor, velho, caduco e anquilosado, não corresponde sequer minimamente ao de todos os países europeus.
Instituído que foi por uma reforma administrativa que mesmo enxertada através dos tempos por sucessivos arranjos, nunca deixou de ser um sistema desajustado das realidades nacionais contrariando os mais simples, mas modernos, sistemas europeus.
Desenquadrado dessas nossas realidades jamais considerou as modificações ocorridas em dezenas e dezenas de anos.
Nunca satisfez as menores aspirações das populações dispersas pelo interior do País, não promoveu a unidade e o progresso globalmente considerados.
Gerado no seio do chamado "centralismo" de meados do século passado manipula os dinheiros públicos que manobra a seu belo prazer e acentua as diferenças entre o que todos pagam e só alguns recebem.
Este sistema autárquico, além dos inconvenientes sobejamente conhecidos, nem sequer respeita as próprias tradições municipalistas das populações que domina, espolia, vexa e coloniza e de que Canas de Senhorim é também vítima.
A reforma que se impões determinar-se-á pelo incremento do municipalismo sob pena de se perder no meio da impropriedade administrativa em que normalmente as câmaras municipais sugam as freguesias sem força, sem poder e sem protecção que se limitam a mendigar-lhes a mínima parcela do direito que deveriam ter e não têm ou não deixam exercer em consequência da chamada autonomia municipal.
Como é sabido, o nosso País não tem tradições regionalistas, mas tem aquele acentuado pendor municipalista fortemente enraizado por essa tradição que a tal reforma do século passado pretendeu destruir e a que a ora chamada regionalização, pretende conformar, consolidar e enraizar.
E a esta tradição municipalista não é estranha Canas de Senhorim e às terras intimamente ligadas a esta. Dir-se-á que o municipalismo e o ruralismo não só se conjugam como consolidam os destinos dos mais fracos e desprotegidos e dos que longe do poder carecem de protecção.
A história municipal de Canas de Senhorim remonta aos inícios da nacionalidade e chegou até nós de geração em geração constituindo hoje a mais rica das tradições dos seus povos que encontram nela a dinâmica da sua luta na procura da dignidade e liberdade perdidas.
Esta tradição mais se firmou e enraizou na mente das pessoas com a perda pela primeira vez, da sua autonomia estando-lhe mesmo subjacente a este sentimento ancestral a recriação do seu município.
Daí que esta seja a primeira condição objectiva de desenvolvimento económico, social e cultural dessa vasta região com a qual intimamente se identifica e se confunde até e que o actual quadro administrativo se mostra incapaz de minimamente considerar ou respeitar.
Entendem as pessoas que o prometido reordenamento territorial para ser actual, justo e equilibrado, terá de considerar que os municípios a criar não pressuponham apenas números e áreas metropolitanas ou se determinem por factores estranhos à sua administração.
Deverá reapreciar e considerar, pelo menos, casos pontuais que se arrastam há largas dezenas de anos por forma a não mais violentar os sentimentos das pessoas radicando nestas o seu próprio subdesenvolvimento e a sua própria revolta.
E deixem de vez Canas de Senhorim ser livre e digna, exporgando-a definitivamente das velhas provocações sob a forma do chamado NEOCOLONIALISMO INTERIOR.

NOTA FINAL
Daí que o Movimento para a Restauração do Município considere e defenda que uma vez que não será possível criar caso a caso os futuros novos municípios, a futura criação destes, pode fundamentar-se numa de duas ordens de razões que a justifique ou determine:
1º - No primeiro caso o município, melhor o concelho, surge por via administrativa, por razões administrativas, por comodidade dos munícipes. Neste caso depende de um número de pessoas que a lei fixa, mas não carece de manifestação de vontade popular. São municípios urbanos. É a própria norma de direito que desencadeia a sua criação e é mesmo o seu pressuposto. O concelho está na vontade dessa lei.
Com esta situação pode comparar-se aquela em que as populações se encontrem a grande distância da sede do seu concelho, mas esta situação encontra-se presentemente atenuada pelos actuais meios de comunicação.

2º - No segundo caso, o município está na vontade das pessoas quando inequivocamente manifestada e aquela razão é o seu próprio substracto da manifestação do seu direito.
Quando o povo de Canas de Senhorim desce à rua a reclamar o seu município, acompanhando por vezes a reclamação com outras medidas, a criação deste está na sua vontade e não na da lei que apenas a reconhece e a formaliza.
Em qualquer dos casos a lei vai exigir a existência de um mínimo de condições que permitam a sua administração e ainda a maioria das estruturas dos actuais municípios ( escolas primárias e secundárias, associações culturais e recreativas, bombeiros, bancos, G.N.R. etc.)
Ora a freguesia de Canas de Senhorim enquadra-se perfeitamente neste segundo caso e dir-se-à ainda que existem em Portugal muitos concelhos com população inferior à da nossa freguesia ( e ainda ninguém pensou em extingui-los ), sem considerar a população do futuro município de Canas de Senhorim em que se integram povoações e freguesias de municípios limítrofes.
Quer dizer que a lei a aplicar não poderá ser a mesma em todo o país. Deverá ser criada uma lei para zonas metropolitanas ou de forte densidade populacional e uma lei diferente para as zonas do interior que não dependa do factor demográfico ou territorial.
Uma lei de aplicação à segunda situação descrita, que não dependa da densidade populacional ou quilométrica, sob pena de não se criar qualquer município no interior do país, vincando ainda mais as já profundas assimetrias existentes entre o litoral ou zonas metropolitanas e os meios rurais interiores.
Sabendo nós que o município é hoje "o maior empregador nacional" cumpre prender as populações ao seu meio e evitar imigrações massivas para aquelas zonas combatendo o desemprego.
ASSIM O MOVIMENTO PROPÕE:
MUNICÍPIOS
-DA LEI - Quantitativos, urbanos ou administrativos
-VONTADE DAS POPULAÇÕES - Qualitativos, rurais ou histórico-municipalistas.

CONDIÇÕES
-DA LEI (urbanos) - Com a existência na sua sede das mesmas condições de estruturas da sede do concelho mãe;
Com o número de habitantes e (ou) área fixada na própria lei.
-DA VONTADE DAS POPULAÇÕES (RURAIS)
Com existência na sua sede das mesmas ou semelhantes condições e estruturas da sede do concelho mãe; Vontade da sua população já manifestada através de vários actos públicos;
As suas tradições municipalistas ou outros elementos sociais, culturais ou económicos, serão as determinantes daquela manifestação.
Em caso de necessidade deverá ser nomeada uma comissão para fixar os limites territoriais ao futuro município.
Não há ao contrário do que se pretende fazer crer, maior despesa para ao estado com a criação de novos municípios. O aumento de despesas com os novos municípios é compensado com a sua diminuição no município-mãe em consequência daquela desanexação.

O Movimento para a Restauração do Concelho de Canas de Senhorim

Memórias de uma luta...

César Lopes nas lutas de 75, ao lado do então líder restauracionista Dr. Edgar Figueiredo. Podem ver-se ainda, entre outros, os "históricos" Fernando Pinto,Antº João Pais Miranda, João Leandro e Dr. Pêga.

[...]César Lopes, um dos populares mais respeitados de Canas, de 74 anos, com muitas histórias de lutas separatistas para contar...

«Reles aldeia»

«Tenho uma de que nunca me hei-de esquecer. Foi aquela que ouvi da boca do Presidente da Câmara de Nelas, quando disse aqui que haveria de transformar Canas de Senhorim numa 'reles' aldeia. Eu ouvi essa barbaridade,
pode lá pôr isso no seu jornal», atesta o popular, que conta que «Canas é tão importante, que até o carnaval brasileiro foi daqui. Foram portugueses de Canas de Senhorim que levaram para lá aquele carnaval». E diz que o país deve muito a Canas, «porque foi Canas de Senhorim que na altura da crise do petróleo (1973), pagou com o urânio que daqui se extraiu, durante largos meses, o combustível consumido no país. Isto são coisas que as pessoas não devem esquecer. E é por causa disso, pelas potencialidades que Canas de Senhorim tem, pelo seu passado histórico e pela sua luta, que queremos separar-nos de Nelas, que queremos ser outra vez concelho».
19/11/99 Jornal de Notícias S.A.
3o anos depois César Lopes na luta em Viseu

[...]Alguns canenses vão passar a Consoada (noite de Natal) em frente do Parlamento, em Lisboa, ou então à porta da Presidência da República, soube Diário Regional de Viseu, de fonte segura. A iniciativa vem na sequência da luta que o povo canense tem travado, nomeadamente nos últimos dois anos, pela elevação de Canas de Senhorim a concelho, separando-se, desse modo, do concelho de Nelas. Segundo parece, os organizadores de mais esta manifestação pelo «direito dos canenses a constituir o seu concelho» irão «pegar nas suas respectivas famílias» e rumarão até Lisboa. da República ou Belém, é a dúvida que ainda permanece. A mesma fonte referiu ao nosso Jornal «não terem os organizadores de pedirem tamanho sacrifício» aos seus conterrâneos, tratando-se da véspera de Natal, um dia «inteiramente dedicado à família». Daí que o grupo de pessoas a deslocar-se a Lisboa «seja restrito», garantiu. «A não ser que os canenses pretendam aderir em massa à iniciativa...!», concluiu. Novidades esperam-se para breve, segundo ainda apurámos.
In Viseu Diário 14/12/99

09/06/2008

...estranha forma de vida


... Lamento desiludi-lo, a câmara é de nelas e eu defendo a restauração do concelho de Canas, logo a Câmara de Canas. Estou-me nas tintas para as eleições em nelas, porque não resulta desenvolvimento para Canas, sou candidato se me deixarem a continuar a lutar por Canas, em conjunto com todos, em qualquer posição, pode ser a seguir ao último.


Comentário de anónimo em 05 Junho, 2008 01:26

08/06/2008

Revisão do PDM: Ponto de Situação

De facto não é fácil obter informações, em tempo útil, da autarquia nelense. É no mínimo estranho que, para me ser dada uma singela resposta sobre a existência de um calendário para
a revisão do PDM a autarquia precise....de um mês. Evitaria de bom grado colocar estas trabalhosas questões aos ocupados serviços camarários ( que representam, em termos orçamentais o faustoso número de 75% do orçamento - assumindo eu que a aposta da Câmara é na eficiência dos mesmos). Para tal bastava que fosse dada a possibilidade de consultar o dia-a-dia do Municipio com informação actualizada. Infelizmente o site da internet encontra-se em estado de semi-abandono, apenas actualizado com "panis et Circencis" que, pouco ou nada informam o cidadão. Um exemplo de pasmar: no que concerne às actas das reuniões de Câmara verifiquei com grande perplexidade que a informação mais recente é de Abril de 2005. Definitivamente o mundo da Câmara Municipal não é digital....

Mas, como referido, acabei por ter uma resposta que passarei a transcrever :

"Relativo à alteração do Regulamento do PDM de Nelas, de acordo com o Despacho n.º11591/98 (2ª Série) foi constituída a Comissão Mista de Acompanhamento para a revisão do Plano Director Municipal de Nelas, que integra representantes da Comissão de Coordenação da Região do Centro (agora CCDRC), Direcção–Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano, Direcção Regional de Ambiente - Centro, Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral, Delegação Regional do Centro do Ministério da Economia, Instituto Português do Património Arquitectónico, Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, e Junta Autónoma de Estradas (agora IEP)

5. Desde Fevereiro de 2004 que se encontra em elaboração a revisão do Plano Director Municipal a cargo da firma “GRUPO 3, Arquitectos Associados” que ao longo dos trabalhos elaborou os estudos de caracterização, que já foram enviados para as diversas entidades para apreciação, e que servem de suporte às propostas que foram elaboradas para o novo PDM.
6. No decurso da elaboração do PDM a carta da Reserva Ecológica Nacional e a carta da Reserva Agrícola Nacional foram alteradas pelas respectivas entidades competentes, tendo sido posteriormente sobrepostas as propostas dos novos perímetros urbanos e das zonas industriais que é intenção da Câmara solicitar. Deste modo já foram apresentadas às duas entidades responsáveis por esta delimitação, as propostas de desafectação das parcelas da RAN e da REN devidamente justificadas.
7. No desenrolar do processo e devido à saída de sucessivas alterações à legislação em vigor, são dadas instruções pelas entidades competentes dos procedimentos a tomar durante a elaboração do PDM, quer ao nível de legislação base, como de elementos a apresentar para o desenvolvimento dos trabalhos.
8. A proposta de alteração do traçado previsto do IC12 originou também alterações em relação quer às propostas dos perímetros urbanos quer em relação à delimitação das Zonas Industriais.
9. Em 31 de Março procedeu-se à 6ª reunião da Comissão Mista de Acompanhamento, onde foi apresentado o Relatório de Avaliação do PDM em vigor que irá também servir para a fundamentação das opções tomadas pela Câmara no novo Plano Director Municipal.

10. Assim, face a esta sucessão de situações, não é possível de momento estabelecer um calendário ou previsão para a revisão integral do Regulamento do Plano Director Municipal de Nelas."
Questão pertinente, num contexto em que parece predominar o carácter avulso e pontual em alterações já concretizadas ao PDM : não fará sentido disponibilizar à população os estudos já realizados e publicamente assumidos pela vereação ?
Caso não se proceda a disponibilização dos estudos não deveriam, como o Decreto-Lei 380/99 prevê, proceder os serviços municipais à"Recolha de Sugestões" para a elaboração ( ou conclusão) da REvisão?

A Luta...

Reportagem em:

07/06/2008

Pessoas e Projectos

A visita dos deputados da Assembleia da Republica:
A. Almeida Henriques [PSD]
Miguel Tiago [PCP]
João Semedo [BE]

Os projectos em execução e para executar,
tudo no:
Urgeiriça

06/06/2008

Agora??... Apenas a erva brinca com as folhas...

Verde que te quero verde/ Verde vento. Verdes ramas.













Nem tudo vai mal, em Canas de Senhorim