26/02/2006
Anos 70
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Rossio 77
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25/02/2006
Rossio 58
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Paço 77
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Carnaval_ onde ficar?
Em alternativa, a Casa Abreu Madeira é uma majestosa unidade de Turismo de Habitação do século XVIII onde os convidados podem apreciar o delicioso vinho Dão.
O Hotel Urgeiriça, localizado em Canas de Senhorim a cerca de 25 km de Viseu e da Serra da Estrela é, desde há muito, um lugar privilegiado para alguns portugueses. Em pleno coração da Beira Alta, na região Dão Lafões, oferece a qualidade de uma das melhores unidades hoteleiras do país. A sua arquitectura beirã, a fachada de granito e a decoração tipicamente inglesa, tornam o Hotel num local único e extremamente aprazível, onde o conforto e a mística são constantes.
Herdeiros do melhor da tradição hoteleira portuguesa - arquitectura clássica, espaços generosos, enquadramento paisagístico cuidado, qualidade de prestígio indesmentível - o Grande Hotel das Caldas da Felgueira representa, na sua fase actual, a proposta certa para a busca do equilíbrio perdido.
Renovado com profundo respeito pelo ambiente de requinte que dele emana, o Grande Hotel oferece à sua clientela a privacidade e o tratamento personalizado impostos como antídoto do stress da vida moderna.
GrandeHoteldasCaldasdaFelgueira-CaldasdaFelgueira3525201CanasdeSenhorimTel.232941740 geral@grandehotel-caldasdafelgueira.pt
Hotel Apartamento Pantanha (H.Apt. ***)Av. Dr. Aurélio G. Santos-Caldas da FelgueiraTel: 232 94 99 95Fax: 232 94 99 99
Pensão Maial (Pensão 2ª)Caldas da Felgueira3525-202 Canas de SenhorimTel: 232949239
Pensão Moderna (Pensão 2ª)Caldas da Felgueira3525-202 Canas de Senhorim Tel: 232944261
Apartamentos Turísticos Natália (Apt. Tur. ***)Caldas da Felgueira3525-202 Canas de Senhorim Tel: 232949740
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Anos 70
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24/02/2006
2006_Carnaval_ Pré-Escolar_ 1ºCiclo
fotos http://www.diarioregional.pt/
O Carnaval da Criança encheu as principais ruas de Canas de Senhorim com muita alegria , folia , cor e imaginação.(...)Pré-escolar e 1º Ciclo do Ens. Básico do Agrupamento de Escolas de Canas de Senhorim desfilaram (...) com a participação de quatro centenas de crianças oriundas de escolas e jardins de infância de AGUIEIRA, LAPA DO LOBO, VALE DE MADEIROS, PÓVOA DE STº. ANTÓNIO, URGEIRIÇA e CANAS DE SENHORIM.
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23/02/2006
Paço_1977
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Rossio _1977
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2006_400º Edição Já Na Rua!
posted by (foto) ratzinger in http://canassemcensuras.blogspot.com/
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20/02/2006
Património da Humanidade*
Para além de integrar motivos comuns a outros carnavais designadamente o cortejo alegórico, que nos principais dias da festa, calcorreiam as ruas da vila, o Carnaval de Canas detém todavia, características muito próprias que lhe conferem um cunho extremamente popular, sendo estes festejos carnavalescos, considerados"sui generis na região.
Logo a partir do primeiro dia de Janeiro e antecedendo a data que o calendário propõe para a realização do Carnaval, os canenses vivem de forma intensa toda uma série de brincadeiras inofensivas, quase todas redundando em motivo de confraternização entre novos e velhos.
Efectivamente, o que para o comum dos cidadãos nada quererá dizer, tem para as gentes de Canas um significado especial. Referimo-nos aos célebres pizões, paneladas, farinhadas, cegadas, batatada, queima do entrudo, etc., que constitui a parte mais rica do Carnaval desta industrial Vila.
Os pizões, por exemplo, são uma inofensiva brincadeira, consiste em dependurar de uma pedra presa por um cordão a porta do canense visado, sendo o mesmo accionado de longe, o que obriga os proprietários a levantar-se, seja a que horas for da noite, e vir até à porta saber quem é. É claro que nunca sabem quem os procura. Ocasiões há no entanto, em que este pizão tem um sentido polivalente, pretendendo motivar uma confraternização entre visitante e visitado. Daí o facto comum de às tantas horas da noite se assar umas chouriças caseiras acompanhadas de broa e do famoso vinho do Dão. Quanto à farinhada, "pobre" da cachopa da terra que tenha a veleidade de, na segunda feira de Carnaval até ao meio dia, sair à rua, nem que seja para ir à fonte. É que os jovens foliões nessa manhã, estão de olho à espreita para enfarinhar a primeira que lhes surja pela frente. Se as farinhadas são mais destinadas às jovens, o mesmo não acontece com as paneladas, que normalmente visam atingir os mais velhos da localidade. Pela calada da noite ou do dia, uma panela de barro cheia de bogalhas, é arremessada sub-repticiamente para o interior das silenciosas habitações provocando desusado estrondo, e pondo, naturalmente os cabelos em pé das velhinhas atingidas. Mas, também aqui, as bogalhas podem dar lugar a nozes ou avelãs, quando se pretende agradecer algo a alguém.
Como nota curiosa, registe-se que quando o visado não recebe bem a folgança, o que raríssimas vezes acontece, os promotores não desistem. Antes pelo contrário redobram a malícia e só param quando forem aceites.
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Carta Aberta do Povo de Canas de Senhorim ao E.xº Sr. Pres. da República
Será que, nesta efabulação toda, nesta cenografia imensa de coisas aparatosas, próprias de um Estado policial desde o absoluto secretismo a propósito de uma visita a um pacato concelho do país, até à patética fuga da sua comitiva presidencial por caminhos fazendeiros, passando pela montagem de um autêntico cenário de guerra na região, cercando-a de armas, polícias, cães e canhões de água -, ainda será justo, será útil, será oportuno, adiantar essas coisas circunstanciais e menores, que são os factos? Julgamos que sim.
Daí, esta carta aberta do povo de Canas de Senhorim e a V. Exa. endereçada.
E que verdade? E que factos? Vamos, primeiro, aos factos.
1- No dia da deslocação de V. Exa. a Nelas, na quinta-feira, dia 9 de Fevereiro de 2006, a população de Canas de Senhorim, em lugar de dar demasiado realce a mais uma visita sem qualquer utilidade social, económica e política, antes preferiu fazer o que sempre fez, trabalhar;
Na verdade, esta manipulação dos factos define bem os poderes do Presidente da República na sua dimensão mais autêntica.
Porquanto, de facto o PR possui o poder de vitimar-se, nem que, para isso, se sonhem manifestações violentas das Canenses, quando estes, pelo menos desde há 810 anos, sempre se caracterizaram como um povo digno, trabalhador e pacifico.
De facto, o PR possui o poder de visitar os concelhos deste país no modo que entender, seja de forma solene ou no desprezo dos munícipes, seja com protocolo de Estado ou em passeio geográfico.
De facto, o PR possui o poder de comprometer-se, primeiro, com a criação do Concelho de Canas de Senhorim e dar, depois, o dito por não dito aos seus habitantes.
De facto, o PR possui o poder, até, de promulgar ou vetar os concelhos, entretanto aprovados pela Assembleia da República, consoante critérios, ainda hoje, incompreensíveis.
Acontece é que, por muitos poderes que um Presidente da República tenha, não há poder que consiga sobrepor-se, ainda, ao poder da vontade de um povo. Ou seja, à nossa determinação em lutar pela restauração do Concelho de Canas de Senhorim.
LUÍS MANUEL ABRANTES PINHEIRO PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE CANAS DE SENHORIM E LÍDER DO MOVIMENTO DE RESTAURAÇÃO DO CONCELHO DE CANAS DE SENHORIM
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19/02/2006
Património
Canas de Senhorim_largo do Rossio_Anos 50
[...] As marchas do Rossio e do Paço transformam as ruas, dando-lhes um colorido e alegria verdadeiramente singulares. Cada bairro tenta superiorizar-se ao seu rival, em imaginação, em alegria, ineditismo, música.(...) É o Carnaval de Canas de Senhorim. É o espectáculo do Povo e para o povo.
António João pais Miranda_in Canas de Senhorim_ História e Património _JFCS
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Carnaval com História
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14/02/2006
Já cheira...
Carnaval de Canas de Senhorim- 400 anos anos de folia e liberdade!- genuinamente português-único no mundo com dois bairros em disputa!![Paço e Rossio]
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Mais que uma rua
Eu nasci e vivo em Oeiras, no entanto durante um ano vivi em Canas de Senhorim. Garanto-lhes que aquela população sofre bastante e é discriminada todos os dias. As barbaridades vão desde a falta de investimento à simples, mas grave, recusa de emprestar o autocarro da câmara para visitas de estudo simplesmente por ser para a Escola de Canas. Por saber o que se passa eu apoio a criação do concelho de Canas, pois é a única forma de Canas de Senhorim e as freguesias envolventes recuperarem efectivamente o tempo perdido. Também quero frisar que apesar de toda a discriminação, o povo de Canas tem muita iniciativa. Tal é que realiza diversas actividades, como um bom e grande Carnaval plenamente Português, uma feira medieval e até teve uma Canas Parade (um camião com música a percorrer as ruas de Canas). principalmente numa terra em que nenhum poder (local, ou nacional) presta cuidado algum.(...)PS: Canas de Senhorim é bem mais que uma Rua.
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13/02/2006
O Sr. Serra [por Biotecmaster)
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Censura presidencial?
Marina Almeida*
A jornalista da RTP Maria João Barros "recebeu instruções" de coordenadores da RTPN para não difundir imagens que mostravam os populares de Canas de Senhorim a bater palmas e a chamar mentiroso ao Presidente da República.O episódio aconteceu na quinta-feira, durante a visita supresa de Jorge Sampaio a Nelas. A jornalista que acompanhava o Presidente fez um directo às 10.00 para a RTPN que terminava com uma manifestação dos populares apupando Sampaio. Mais tarde, foi contactada pelos coordenadores da RTPN, no Porto, para não voltar a passar essas imagens. Maria João Barros vai expôr formalmente o caso ao Conselho de Redacção da televisão pública e não se quer alongar em comentários antes de o fazer. Apenas diz que em "17 ou 18 anos de RTP" nunca lhe tinha "acontecido ser impedida de dar um plano de uma coisa que aconteceu porque é um insulto".A indicação de omitir as referidas imagens do protesto partiu da Direcção de Informação, assumiu ao DN Luís Marinho, o seu responsável máximo. "Entendemos que não devemos divulgar insultos ao Presidente da República", disse. "As pessoas tem todo o direito de o fazer e nós de não o divulgar", referiu. De acordo com Marinho, as imagens "passaram uma ou duas vezes", não só na RTPN como até terão entrado no Bom Dia Portugal (programa informativo das manhãs da RTP). "Ao fim da manhã, considerámos que não acrescentavam rigorosamente nada às notícias e não deviam ser difundidas" diz o director de Informação. "O que eu não quis foi que se eternizassem na emissão", sublinhou.Confrontado com a existência de pressões externas, Luís Marinho rejeita-as liminarmente. "Há situações limite e esta foi uma delas", disse, assumindo que este tipo de casos "não são comuns mas quando acontecem, são analisados".(...)
*com Filipe Morais
http://dn.sapo.pt/2006/02/11/
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37minutos 23segundos e 57 milésimos [por Cingab]
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Gente [por Amef]
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Pobre democracia a nossa!*
que "na rádio disseram que [o Presidente] não ia à vila, por causa de Canas de Senhorim".
O triste episódio retrata o sentimento que se viveu em Nelas na passada quinta-feira. Enquanto várias dezenas de pessoas se concentravam junto às principais ruas da vila para receber Sampaio, este utilizava estradas secundárias para chegar ao concelho que nos últimos oito anos tem feito as primeiras páginas e aberturas de noticiários, devido à luta separatista da freguesia de Canas de Senhorim.
Apesar do segredo absoluto feito em volta do programa presidencial, apenas é conhecido por alguns dos colaboradores mais próximos do Presidente, a visita foi alterada à última hora. A própria presidente de Câmara de Nelas, Isaura Pedro, esperava Sampaio no Centro de Estudos Vitivinícola do Dão, quando foi informada de que o Presidente ia, afinal, deslocar-se à zona industrial e visitar a empresa Coldkit Ibérica. Até lá, o carro da Presidência da República circulou sem as habituais bandeiras de Portugal, numa tentativa óbvia de passar despercebido.
O líder do Movimento de Restauração do Concelho de Canas de Senhorim (MRCCS), Luís Pinheiro, tinha avisado que a visita era considerada uma "humilhação" e uma "provocação" à freguesia. E, ainda que estivesse a "tentar conter a revolta dos populares", admitiu que tudo podia acontecer! Por isso, um forte dispositivo policial, que incluiu pelo menos oito carrinhas com elementos do Batalhão Operacional da GNR (estacionadas a pouco mais de um quilómetro da empresa visitada por Sampaio), foi mobilizado.
Mas, mesmo assim, o Presidente preferiu não arriscar. Para evitar que a sua última Presidência Aberta ficasse manchada por alguma manifestação ou por alguns apupos e vaias, Sampaio optou por chegar e partir quase em segredo. Não tivesse a comunicação social anunciado previamente que Nelas se incluía entre os 11 concelhos a visitar e a passagem-relâmpago -45 minutos - do chefe de Estado por aquele município seria muito similar à que José Sócrates realizou
em Dezembro a Cabul, onde almoçou com os militares em missão no Afeganistão. Salvas as óbvias diferenças, já que a visita do primeiro-ministro durou cerca de quatro horas, além de não ter tido necessidade de seguir por estradas secundárias.
Plagiando um participante do Fórum da TSF, "pobre o pais que recebe O seu Presidente com fanfarras e bombos", mas mais pobre é o Presidente que tem de se esconder para passear pelo seu próprio pais. Será que a "ameaça" de Canas de Senhorim justificava realmente tanto segredo? Será que algumas dezenas de manifestantes, na maioria idosos "armados" com bandeiras, justificariam a mobilização de um tão grande aparato policial? Será que Jorge Sampaio, quando vetou o decreto-lei que permitiria a criação do município de Canas de Senhorim (o que lhe valeu o epíteto de "inimigo" da causa), não agiu, afinal (como prefiro acreditar), de acordo com a sua consciência e por causas objectivas?
Atrevo-me a plagiar agora Luís Pinheiro, utilizando a palavra "humilhação". Saiu humilhado o concelho, especialmente as populações de Nelas e Canas, o executivo municipal, que foi ludibriado, e o próprio Presidente da República, que agiu como se tivesse algo a temer. Pobre democracia a nossa!.
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A Presidência da República no seu melhor!
De João Serra, Chefe da Casa Civil da Presidência da República, sobre a visita de Jorge Sampaio a Nelas.
Visita de Jorge Sampaio a NelasOs jornalistas não relataram que:
1. A pretexto da projectada visita do Presidente a Nelas, estava preparada uma manifestação e uma contra-manifestação (a primeira da iniciativa da Junta de Freguesa de Canas de Senhorim e a segunda da iniciativa do núcleo de apoiantes do anterior presidente da Câmara de Nelas).
2. O anterior presidente da Câmara de Nelas perdeu as eleições para a actual Presidente em boa parte porque os habitantes de Canas de Senhorim decidiram votar nela.
3. A ameaça real de confronto físico e da provável intervenção policial destinava-se pois a provar que a actual maioria Camarária não tinha capacidade de conter os ânimos dos manifestantes de Canas de Senhorim (de facto enquanto José Correia foi Presidente da Câmara de Nelas, nunca canenses se manifestaram em Nelas).
4. O conflito tem uma história longa, de que lhe poderei falar também longamente se tiver algum interesse nela. Mas sempre lhe direi que essa história está recheada de episódios de violência: tiros contra a comitiva do Primeiro-Ministro Sá Carneiro, árvores a impedirem a passagem do Primeiro-Ministro Cavaco Silva, cortes de linhas férreas, etc, etc.
5. A ida do PR a Nela rodeiu-se de algumas cautelas com vista a:a) evitar violência;b) não interferir no jogo político local, fortalecendo ou fragilizando qualquer dos protagonistas;
6. Nesse sentido, foi julgado preferível visitar um empresa a visitar uma instituição municipal (acontece isso em muitas visitas a concelhos).
7. Quanto ao resto:a) é falso que o PR só tenha estado 30 minutos em Nelasb) também não é verdade que a visita tenha sido preparada em segredoc) ou melhor, foi preparada em segredo dos membros do Movimento de Canasd) estou pessoalmente convencido de que alguma comunicação social queria e tudo fez para que houvesse confronto e ficou "decepcionada" com o PR.
Quanto à sua interpretação sobre a forma como o PR resolveu a passagem por Nelas, não devo discuti-la. Gostaria apenas que pudesse ter em conta que o contexto da decisão que tivemos de tomar é mais complexo do que pode parecer.
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visita clandestina
O Presidente da República empreendeu uma visita clandestina a Nelas, onde se escondeu durante trinta breves minutos, antes de zarpar em sossego para Penalva do Castelo. Para evitar Canas de Senhorim e a sua já antiga histeria, o dr. Sampaio decidiu portar-se à altura de um foragido: reduziu a “visita” ao mínimo, elaborou um programa “secreto”, com direito a alterações “secretas” e só não usou um disfarce porque conseguiu passar mais ou menos desapercebido. Belo exemplo! Bela forma de representar o Estado!
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...andar à sorrelfa pelo País é um triste desfecho!
Podia o Presidente da República ter escolhido um epílogo mais atabalhoado para os seus mandatos? Não. Pior era difícil.A ideia de visitar todos os concelhos tinha um lado interessante alertar para a estrita necessidade do reordenamento do território. Mas Sampaio baralhou. Começou por garantir que não falaria sobre a regionalização e terminou a dizer que esta é o que os portugueses querem. No meio da manta de retalhos enriçada que é o País, o mote "308 concelhos" soou como um slogan de uma volta a Portugal em três mil dias. Há muito que o problema da elevação a concelho de Canas de Senhorim e do conflito com Nelas se arrasta. Com que objectivo Sampaio escolheu, para remate, a reactivação de uma polémica? Podia ser para terminar corajosamente os seus mandatos. Iria a Nelas, não obstante as manifestações, coerente com o seu veto ao concelho de Canas e mantendo que, na sua perspectiva, optou pelo melhor para o País.Mas não. Sampaio preferiu uma espécie de agenda secreta e passou por Nelas à tangente. Um Presidente nos finalmentes, a andar à sorrelfa pelo País, é um triste desfecho. Para quê, então, Nelas? Para poder dizer que "visitou todos os concelhos de Portugal", exibindo uma espécie de caderneta rústica?Uma jornalista da RTP recebeu ordens para não mostrar os protestos (consentâneas com o comentário de Sampaio, assegurando que nestes dez anos não recebeu um único insulto dos portugueses). Em resposta a um texto de Constança Cunha e Sá (o-espectro.blogspot.com), João Serra, chefe da Casa Civil da Presidência da República, enviou-lhe uma carta. Um comunicado presidencial para um blogue honra a blogosfera. Contudo, por mais considerada que seja CCS ou por mais que se admitam divergências nas linhas editoriais, para quê toda esta clandestinidade?Os primeiros cinco anos de Sampaio foram apáticos. E basta lembrar Guterres, para lembrar que havia muito que fazer. No segundo mandato a decisão de não dissolver logo o Parlamento, na sequência da debandada de Durão, acabou por ter consequências gravíssimas. A totalidade dos efeitos dos silêncios de Belém, sobre os mais variados assuntos, designadamente sobre a crise na justiça, ainda está por apurar. Contudo, a ponta do icebergue é grande. Mas enfim... Sampaio visitou todos os concelhos e não recebeu nenhum insulto. Pode ir descansado. Nós por cá ficaremos, sabendo que o futuro presidencial ainda é menos prometedor.
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Lição de humildade e civismo
"Foi o coveiro dos nossos sonhos!" A frase exibida ontem num cartaz em Canas de Senhorim exprime bem o sentimento dos habitantes locais , que se concentraram em sinal de protesto pela visita do PR. Enquanto o chefe de estado visitava uma empresa em Nelas, os sinos da povoação , que há mais de 30 anos luta pela elevação a concelho, tocavam a rebate e os contestatários cumpriam 1 minuto de silêncio, em sinal de luto, em frente à Junta de freguesia , onde foram colocadas bandeiras a meia haste e penduradas várias faixas negras na fachada . Apesar da "vontade da população de se manifestar" em Nelas, o MRCCS"convenceu" as pessoas a não aceitar a "provocação"do PR, até porque o programa oficial da visita àquele município não foi previamente divulgado. Segundo o líder do MRCCS, Luís Pinheiro, com este protesto silencioso, Canas de Senhorim deu uma lição de humildade e civismo" ao país."Sentimo-nos humilhados com esta visita, mas tomámos a atitude mais sensata, porque , se fôssemos lá, iria haver "uma explosão verbal do povo", sublinhou, acrescentando que isso poderia prejudicar a própria luta da freguesia. Pinheiro considerou que a passagem-relâmpago cerca de 45 minutos- pelo concelho, utilizando estradas secundárias , foi "uma trapalhada" que humilhou não só Canas mas também a vila de Nelas" e que "reflete o comprometimento" do PR com a freguesia.
Maria Albuquerque in Público 10 Fev
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12/02/2006
Coldkit Ibérica
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08/02/2006
LUTO
"Estou solidário com a vossa LUTA
...que na minha opinião, é uma das mais notáveis que Portugal tem tido, e que tem sido tão mal entendida, tão pouco acarinhada e tão pouco respeitada."
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02/02/2006
400º Carnaval de Canas de Senhorim
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01/02/2006
O Sr. Ex-Presidente assim quis!*
"Os Presidentes da República e os governos passam e a nossa luta continua!"
Luís Pinheiro, in Público 1-2-06
A Luta pela Restauração do secular Concelho de Canas de Senhorim deveria ter terminado com a festa de 1 de Julho de 03, depois de conhecida a decisão da Assembleia da República que aprovou o diploma de criação do Concelho de Canas de Senhorim, com os votos favoráveis do BE, PCP, Os Verdes, PSD e CDS PP. Com a tardia e injustificada decisão de vetar, considerada humilhante pelos canenses e de atentado à democracia por Boaventura.S.Santos, J Sampaio obrigou o povo de Canas a um penoso regresso à luta por uma JUSTA E GRANDIOSA causa colectiva.
Justa, porque procura reparar um conjunto de injustiças que começam com a cruel extinção de um dos mais antigos Concelhos de Portugal e se estenderam aos recentes anos de "hostilização sistemática, de desinvestimento e de violência simbólica" de que fala Ana Mouraz referindo-se à tutela autárquica, passando pela longa mordaça fascista.
Grandiosa porque enraizada no povo. Grandiosa ainda porque resiste, no interior esquecido, maltratado e agora humilhado de Portugal e no interior de todos os que clamam e lutam pela Liberdade!
*bloguista devidamente identificado "jmf"
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