Canas OnLine

13/12/2007

Consulta Pública do estudo sobre o IC12

O Ministério do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional encontra-se a efectuar a avaliação do impacte ambiental do projecto IC12 - Canas de Senhorim / Mangualde. O público interessado neste procedimento pode consultar o processo, durante 40 dias úteis, de 12 de Novembro de 2007 a 8 de Janeiro de 2008. Nas Câmaras Municipais de Nelas e Mangualde, na Agência Portuguesa do Ambiente, em Lisboa e na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro.

O resumo não técnico pode, ainda, ser consultado nas juntas de freguesia de Mangualde, Lapa de Lobo, Canas de Senhorim, Nelas, Vilar Seco, Moimenta de Maceira Dão e Fornos de Maceira Dão.

in Jornal do Centro

[Adenda]
Por nos parecer de vital importância para Canas de Senhorim o projecto de conclusão do IC12, cujo estudo de impacto ambiental se encontra disponível para consulta pública em http://www.iambiente.pt, retoma-se o post de 07/12/2007.

6 comentários:

DaPovoa disse...

E na net, nada?

Anónimo disse...

IC12 – PELA DEFESA
DO NÓ DE CANAS DE SENHORIM

Na 3ª feira, dia 12 de Dezembro, foi promovida uma reunião muito restrita nas instalações da junta de freguesia com o objectivo de anular o Nó de Canas de Senhorim e substitui-lo pelo Nó de Fiais / Lapa do Lobo.

É perfeitamente lógico, justo e legitimo que o Sr. Presidente da Junta da Lapa do Lobo lute por isso, o que não é lógico e justo é que pessoas ditas defensoras de Canas, só com receio de vender menos uns queijos e uns requeijões ou uns litros de gasóleo a menos, embarquem nisso e queiram transformar Canas numa cerca, com a passagem do IC12 emparedada entre rede e arame farpado em toda a extensão da freguesia de Canas. O projecto destes senhores defende o nó para lá da pedreira do Vale do Boi (freguesia da Lapa do Lobo), onde no futuro será uma área de desenvolvimento, mas não de Canas. Nesse nó aparecia por favor uma placa a indicar a saída de Canas, e não criaria nada de novo para Canas de Senhorim, pois os acessos seriam os mesmos de hoje. E assim Canas ficaria eternamente marginalizada.

O NÓ DE CANAS, independentemente da sua localização, tem de ser sempre numa área dentro da freguesia de Canas, com perspectivas alargadas de futuro e de desenvolvimento por algumas décadas, pois à sua volta, como noutras terras aconteceu, surge sempre um pólo de expansão e desenvolvimento. O actual projecto contempla isso, e há que enaltecer o trabalho dos responsáveis que o defenderam até este ponto culminando recentemente com a aprovação de uma larga avenida de 4 faixas que muito beneficiará o acesso e desenvolvimento de Canas, bem com os acessos às Caldas da Felgueira.

Aqui fica o apelo às gentes da Freguesia de Canas, à Junta de Freguesia e Assembleia de Freguesia, para que não deixem anular uma coisa que já é nossa: O NÓ DE CANAS DE SENHORIM

PortugaSuave disse...

Caro anónimo, ainda que as suas preocupações sejam legítimas parece-me desnecessário a repetição do seu comentário em todos os posts recentes, até porque existe um post onde o assunto tem perfeito enquadramento.
Assim, por desnecessário e repetitivo, permitimo-nos apagar o seu comentário nos referidos posts, deixando-o somente, a título excepcional, neste post.
Quanto ao assunto que refere, parece-me ter entendido que a reunião se efectuou na Junta de Freguesia da Lapa do Lobo, e que nela tiveram assento alguns defensores de Canas que, por razões particulares (ou em defesa dos interesses da Lapa!), preferem o nó mais a sul.
A ser assim, sem querer precipitar-me, parece-me pouco razoável/provável que as deliberações saídas dessa reunião tenham qualquer impacto no projecto apresentado. Ainda assim, é como diz, devemos estar atentos e defender o projecto como ele está definido... se é que é pacífico para os canenses o seu actual desenho.
Cumprimentos

Anónimo disse...

O projecto base do estudo de impacte ambiental do IC 12 (A35) Canas de Senhorim/Mangualde encontrasse até ao próximo dia 8 de Janeiro em consulta publica, podendo ser consultado nas juntas de freguesia e nos concelhos atravessados pela futura auto estrada, ou também em www.iambiente.pt
Numa primeira análise o traçado escolhido para o concelho de Mangualde, pouco ou mesmo nada difere das várias propostas/ estudos que até ao momento foram apresentados. A maior alteração surge pois no concelho de Nelas. Inicialmente o IC12 deveria passar a sul de Nelas, mas os vários constrangimentos do traçado perto de Folhadal levaram a necessidade de se estudar uma nova perspectiva de atravessamento do concelho de Nelas. Assim todo o traçado do IC12 passará a ser feito pelo lado norte/poente da actual EN234.
A diferença no número de quilómetros entre estas opções não é significativa. Assim com o traçado praticamente definido e sem problemas de maior, levantasse a questão dos novos nós de acesso.

Actual terminus do IC12: Se a auto-estrada for de facto construída conforme o projecto apresentado, deixa de ser possível aceder ao IC12 pela EN234 (a seguir aos antigos fornos eléctricos) a sul de Canas de Senhorim, tendo em conta que o novo traçado não vai passar por baixo do caminho de ferro, mas segue em frente em direcção a oeste de Canas. Não consigo perceber por que razão não se utiliza este pequeno troço (já construído e com duas passagens superiores que vão servir o que?), se a EN234 continuara a ser a principal via distribuidora nesta zona. Porque não fazer um (meio) nó de aceso ao IC12 em direcção a sul?
Novo acesso a Canas de Senhorim: Uma aberração. Peço desculpa, mas com tantas alternativas, fazer um no na estrada que liga a Povoa de Santo António a Canas é um absurdo, imaginem que por qualquer motivo seja necessário desviar o trânsito entre os nos de Canas e Nelas, por onde vai passar todo este trânsito? Pelo centro de Canas; Ou um autocarro que se dirige as Termas de Felgueiras Pelo centro de Canas.
Alternativas: Em direcção a sul, a entrada se faria pelo actual terminus do IC12, e em direcção a norte na estrada para Carvalhal Redondo ou num novo acesso na variante de Nelas.
Novo acesso a Nelas: Vai ficar localizado entre Algeraz e Vilar Seco na estrada para Viseu, ideal para quem se dirige para Mangualde.
Alternativas: Porque não utilizar a variante norte de Nelas como principal distribuidora do tráfego proveniente do IC12? Não esquecer que a auto estrada vai passar a cerca de 1km da variante. Assim o novo nó de Nelas poderia ser construído entre a rotunda do Pingo-Doce e a rotunda para Carvalhal Redondo. Se o acesso a Nelas ficaria assim resolvido, é preciso ter em conta a futura ligação do IC37 (Viseu/Seia) e uma ligação mais eficaz para a zona industrial a norte de Nelas, por isso, deveria haver um nó nas imediações do cruzamento Vilar Seco/EN234.

Anónimo disse...

Este anónimo faz lembrar tempos inquisitoriais recentes. Só que agora, contrariamente àqueles, é na defesa da Câmara de Nelas. Quem diria. E outros, por ingenuidade ou por outras razões que a razão desconhece, seguem as mesmas pisadas. Senão vejamos:
Não é verdade que a Câmara tem um projecto de estrada da rotunda da Boiça até ao cemitério inserido no da estrada para a Póvoa de Santo António, hoje designado de 2ª fase?
Não é verdade que a sua reformulação para "4 faixas" fez parte, entre muitas outras obras, do pacote reivindicativo celebrado entre o "padrinho" e a Câmara de Nelas para a (re)inclusão de Canas no concelho da dita Câmara?
Não é verdade que o estudo para o novo traçado, mudando de Sul para Norte, surgiu em meados de 2006, muito depois de celebrado aquele acordo?
Finalmente, não é verdade que a dita obra tem feito parte dos Planos de Actividade da Câmara?
Salta assim aos olhos de todos que a Câmara, por não ter intenção de realizar a obra, e o "padrinho", comprometido com a situação, procuram salvar a face.
Pessoalmente acho acho mais vantajosa a saída próxima da zona caracteristicamente industrial, sabendo-se como os promotores industriais procuram localizar-se na proximidade a bons acessos. Naturalmente que para outros uma placa na estrada com o nome da terra é o máximo. Que assim seja. Mas que a discussão para procurar a melhor solução para a terra, para a região e para as suas gentes, seja feita sem recurso às habituais manipulações e aviltamentos de opiniões diversas. O estado geral a que a terra chegou exige, de uma vez por todas, atitudes de civismo e de seriedade.
Porém, uma coisa deve ficar clara, a ligação da Boiça ao Cemitério só por oportunismo e por subjugação aos interesses da Câmara é que é chamada a esta discussão. A construção desta rua há muito projectada para Canas deve ser uma exigência dos canenses sem condicionalismos de espécie alguma, independentemente da localização do nó. Se ele coincidir, tanto melhor para todos, na certeza, porém, que não é o nó que a justifica, mas sim a realização integral do projecto, cuja 1ª fase, entre a Póvoa e a Boiça, foi executada em 2004.

Cingab disse...

Nestas coisas não há nada como ir beliscando o “saco de todas as pancadas” (e algumas até merece)...
Todos temos uma opinião, é salutar que a tenhamos, mas, daí pensarmos, que reuniões numa junta entre um presidente e, infelizmente, meia dúzia de empresários, define e belisca um projecto desta envergadura...
Se em quase tudo que o @vigilante escreveu me apetece “vomitar”, partes há que não posso estar mais de acordo, os projectos da câmara de asnelas são para fazer, independentemente de a saída do IC12 ser na Lapa ou na Póvoa... não há cá mamas (ou não deveria haver)...
Sei que o projecto agora em discussão pública já foi alterado, o acesso a Canas de Senhorim é entre a Rotunda da Boiça e a Futura Rotunda do Bombeiro (ao pé do cemitério) em quatro vias com separador central, numa parceria entre o concessionário da construção e a câmara de asnelas... Esta solução tem, claramente, um contra... Toda a Av. dos Bombeiros (que de avenida tem pouco) não é uma solução ideal no que diz respeito circulação de pesados. Na minha, modesta e amorfa, opinião da Rotunda da Boiça ligava-se a uma Rotunda na Noémia, ou, em alternativa, toda a avenida da Estação ser transformada e reactivada a passagem de nível da estação com passagem inferior...
Mas isso sou eu a escrever, porque, na vontade de alguns, se calhar nem IC12 se deveria construir... Por mim, prefiro considerar o IC12, com esta saída, uma numa oportunidade, um novo motivo de negócio, uma nova perspectiva sobre Canas de Senhorim... Porque não um Zona Industrial na Póvoa? Porque não uma Rua entre a Rotunda da Boiça e o Complexo Desportivo?...
As vezes os terramotos mostram as diferenças entre construtores de castelos de areia e os empreendedores natos!...