2 RAC's
Caros amigos:
Depois de tudo o que li, eu como super herói que sou, tenho o dever de vos contar e informar da verdadeira historia das rádios em Canas.
Existe uma primeira distinção que é preciso fazer antes de tudo começar, é preciso ter consciência que existiram duas RACs.
A primeira apareceu e funcionou em casa do Senta-aí, por cima do antigo Zé Pacato, tendo como colaborantes, o Senta-aí, o Tu-jó, Jorge Fernandes, Paulo Dias, Muchana e o Paulo Gato.
Esta sem dúvida que foi a primeira rádio pirata em Canas, eu com o carro estacionado junto à capela ouvia, porque por eles era informado.
A frequência era preciso apanhá-la procurando hoje uma onda e amanhã outra, no entanto estes miúdos (na altura) divertiam-se, e com eles se deu um grande passo para o que veio a seguir.
Com a zanga entre eles, um separou-se de todos os outros (Paulo Gato), acabando por se extinguir a primeira rádio pirata canense (a primeira RAC).
Com o avançar do tempo são criadas posteriormente mais duas rádios também piratas.
A primeira foi a MEGA RÁDIO, onde 4 dos seus “locutores” dela fazem parte, assim como o Rojão, o Hélder, Caetano, o Toninho-eu, Peixoto, transmitiu primeiro do prédio do Rojão e posteriormente da casa por cima do Caçoilo.
É criada também outra rádio pirata (2ª RAC), que foi por muito confundida com a primeira.
A segunda rádio pirata foi criada pelo Luís Pinheiro, Álvaro Couto, Josué, Paulo Gato, Serafim Ribeiro, etc, transmitiu as suas primeiras ondas de uma casa frente ao café do Zé das Máquinas e posteriormente da casa do Sr. Mateus.
Com esta “guerra” toda entre piratas, e como era precisa a sua legalização, houve tentativas de unificação, foram feitas reuniões entre todas as pessoas envolvidas, entre todos os sócios (de um lado e do outro) no entanto muita gente esteve contra, uns porque não gostavam do Luís Pinheiro e do seu staff (para ele era mais um brinquedo que depois de usado deitava fora), outros porque não sabiam como tudo isto iria acabar.
A unificação foi avante, as negociações levaram a tomadas de decisão, o nome da rádio ficou Rádio Amador de Canas (RAC) sendo a frequência 96.8 fm (a da Mega Rádio).
No entanto esta unificação nada teve de bom para a nossa terra, a rádio é legalizada, é-lhe concedido um alvará, que posteriormente é cedida a exploração para Viseu (basta sintonizar e ouvir).
Nestas negociações esteve presente o ilustre Zé Correia (Presidente da Câmara de Asnelas), pessoa idónea e sem qualquer interessa no negócio, mas interessado também em que a rádio não ficasse por cá (penso eu), a machadada foi fatal.
Como a rádio dá trabalho e não dá dinheiro (o que acredito), foi “vendida”, o brinquedo fartou as criancinhas que o quiseram trocar por outro mais atractivo.
Agora digam-me:
Todos aqueles que colaboraram durante estes anos, todos os sócios, todos os fundadores, era isto que queriam?
Era isto que esperavam quando foi feita a unificação?
E o dinheiro das cotizações de sócios ?
E o da “venda” do alvará por acaso alguém o viu?
Pois eu como SUPER HEROI também não…
Sabem quem é que mais uma vez se ficou a rir ??????
Foi o Zé……
Publicada por ZHULKORRO
Depois de tudo o que li, eu como super herói que sou, tenho o dever de vos contar e informar da verdadeira historia das rádios em Canas.
Existe uma primeira distinção que é preciso fazer antes de tudo começar, é preciso ter consciência que existiram duas RACs.
A primeira apareceu e funcionou em casa do Senta-aí, por cima do antigo Zé Pacato, tendo como colaborantes, o Senta-aí, o Tu-jó, Jorge Fernandes, Paulo Dias, Muchana e o Paulo Gato.
Esta sem dúvida que foi a primeira rádio pirata em Canas, eu com o carro estacionado junto à capela ouvia, porque por eles era informado.
A frequência era preciso apanhá-la procurando hoje uma onda e amanhã outra, no entanto estes miúdos (na altura) divertiam-se, e com eles se deu um grande passo para o que veio a seguir.
Com a zanga entre eles, um separou-se de todos os outros (Paulo Gato), acabando por se extinguir a primeira rádio pirata canense (a primeira RAC).
Com o avançar do tempo são criadas posteriormente mais duas rádios também piratas.
A primeira foi a MEGA RÁDIO, onde 4 dos seus “locutores” dela fazem parte, assim como o Rojão, o Hélder, Caetano, o Toninho-eu, Peixoto, transmitiu primeiro do prédio do Rojão e posteriormente da casa por cima do Caçoilo.
É criada também outra rádio pirata (2ª RAC), que foi por muito confundida com a primeira.
A segunda rádio pirata foi criada pelo Luís Pinheiro, Álvaro Couto, Josué, Paulo Gato, Serafim Ribeiro, etc, transmitiu as suas primeiras ondas de uma casa frente ao café do Zé das Máquinas e posteriormente da casa do Sr. Mateus.
Com esta “guerra” toda entre piratas, e como era precisa a sua legalização, houve tentativas de unificação, foram feitas reuniões entre todas as pessoas envolvidas, entre todos os sócios (de um lado e do outro) no entanto muita gente esteve contra, uns porque não gostavam do Luís Pinheiro e do seu staff (para ele era mais um brinquedo que depois de usado deitava fora), outros porque não sabiam como tudo isto iria acabar.
A unificação foi avante, as negociações levaram a tomadas de decisão, o nome da rádio ficou Rádio Amador de Canas (RAC) sendo a frequência 96.8 fm (a da Mega Rádio).
No entanto esta unificação nada teve de bom para a nossa terra, a rádio é legalizada, é-lhe concedido um alvará, que posteriormente é cedida a exploração para Viseu (basta sintonizar e ouvir).
Nestas negociações esteve presente o ilustre Zé Correia (Presidente da Câmara de Asnelas), pessoa idónea e sem qualquer interessa no negócio, mas interessado também em que a rádio não ficasse por cá (penso eu), a machadada foi fatal.
Como a rádio dá trabalho e não dá dinheiro (o que acredito), foi “vendida”, o brinquedo fartou as criancinhas que o quiseram trocar por outro mais atractivo.
Agora digam-me:
Todos aqueles que colaboraram durante estes anos, todos os sócios, todos os fundadores, era isto que queriam?
Era isto que esperavam quando foi feita a unificação?
E o dinheiro das cotizações de sócios ?
E o da “venda” do alvará por acaso alguém o viu?
Pois eu como SUPER HEROI também não…
Sabem quem é que mais uma vez se ficou a rir ??????
Foi o Zé……
Publicada por ZHULKORRO
em Município de Cannas de Senhorym
17 comentários:
Na minha opinião, o grande problema não é a questão do brinquedo fartar. Dá realmente muito trabalho manter uma rádio, e as pessoas têm e devem ser recicladas! Infelizmente, a malta mais nova não se entrega a grandes projectos como este... O lançamento foi feito, não houve quem o continuasse.
Além de todo o amadurismo que se sente em Canas!
Mas esta é a opinião de um leigo!!
Olhem para o nosso Jornal, todos sabemos da dificuldade que os "verdadeiros hérois" têm em mantê-lo... Agora imaginem uma Rádio... Que se ia dizer por lá?
Abraço
@André O jornal.... Só não tem mais porque não quer! E eu já o disse ao actual director!
Esta história da RAC e da sua passagem para Viseu está muito mal contada. É mais um episódio onde os protagonistas são os mesmos. Porque razão não são dadas explicações a todos da mesma forma que foi pedido a todos para contribuírem?
Os Canenses não lutam pela sua terra. Lutam por tachos para meia dúzia!
Pois...
Pois meus caros, o que eu acho que estragou a continuidade da Rádio Amador de Canas (RAC) foram exactamente a profissionalização (ou tentativa de...). Se mantivesse o espírito embrionário (vulgo carolice), ainda que com altos e baixos, (provavelmente com mais baixos que altos), se calhar ainda a tínhamos a emitir de Canas (e que jeito dava…).
Receio que a hipotética profissionalização de outras actividades que envolvem associações façam o mesmo. Que o bom senso prevaleça e não cometam o mesmo erro. Seria o princípio do fim…
Haja Deus!
Saber o porquê das coisas não interessa...questionar não convém.
Convém o secretismo corporativo. Dizem que querem mudar, mas não querem mesmo.
Manuel Vieira
@Tomahock, é esse o espirito! Eu gostava de poder ver o nosso Jornal ainda melhor do que está agora, aqui há uns tempos atrás perguntei "aqui" porquê que não aproveitavam alguns posts para publicar no Jornal, eu não sei como é que se pode colaborar , se soubesse sem dúvida alguma que tentava fazer qualquer coisa!
@André não tenho dúvidas que se quiseres escrever alguma coisa para o Jornal, o Pd. Nuno aceita de bom grado! É uma questão de falares com ele!
Para mim propunha a união sobre a mesma direcção a RAC e o Jornal... são coisas boas para canas de senhorim
Assim é que se escreve,cingab... propor e não contrapor!!!
@Tomahock, obrigado!
ZHULKORRO, você está lá muito perto, mas... nota-se que não se lembra bem de tudo.
Para não ter que contar toda a história radiofónica canense que, de resto, seria muito extensa para este comentário, queria dizer-lhe que está certo quanto à existência, composição e localização da "original" RAC. No entanto, como co-fundador da saudosa "Mega" (até no nome, ao contrário do que era habitual, se destacava no extenso espectro nacional!!), queria dizer-lhe que, um grupo de pessoas, sabendo da sua existência e de outras experiências anteriores em circuito fechado, isto é, sem emissor, produzindo apenas registos magnéticos, alguns em minha posse, achando a ideia interessante, resolveu dar-lhe alguma expressão, tudo combinado na esplanada da "Galé", no meio de "finos", tremoços, amendoins e alguns camarões, após os jogos de futebol de salão que decorriam naquele verão, nas instalações dos Bombeiros,antes do encerramento da CPFE.
Resolveu-se, então, convidar os animadores e fundadores da original RAC para integrarem o Projecto Mega Rádio. Uma dessas pessoas que referiu não foi convidada e todas as outras aceitaram integrar o projecto.
Inicialmente, como disse, instalámo-nos nas águas furtadas do prédio onde vivia o amigo António Brízida Rojão, onde ninguém cabia em pé, e poucos meses depois mudamos para o espaço que hoje é ocupado pelo Jornal Canas de Senhorim.
Para que saiba, Helder Ambrósio junta-se ao "staff" nesta fase. O Horácio Peixoto, sempre colaborador e co-fundador, que me lembre, nunca foi lucotor mas colaborava em muitas outras coisas. Já o Antunes (Toninho iu) foi uma peça chave do projecto. Era ele o homem das electrónicas, com capacidade de montar as antenas e o emissor comprados em kit e em ...Madrid. Lembro com admiração alguns carolas que contribuiram financeiramente para tudo isto: Rojão, Figueiredo, Caetano, Ilídio, Brandão, Tó-Zé Lopes e outros, que já não me lembro mas que, concerteza, me desculparão por isso.
Quanto às pessoas e à formação da "segunda via" da RAC está certo no que disse mas, queria dizer-lhe que, mais uma vêz, houve carnaval em Canas de Senhorim, fora de tempo, sim, o carnaval não dura só três dias como diz a canção mas, infelizmente, o ano inteiro.
Digo-lhe mais, por tudo isto hoje não temos rádio nenhuma (e tanta falta nos fêz, na luta!!) assim como não temos, porque perdemos, outras coisas.
Antes de terminar, queria dizer-lhe que o nome adoptado antes da legalização como RAC, foi "Canal 3", lembra-se?
Para entender porque é que ficou finalmente com a designação "RAC", tudo teve a ver com a constituição das cooperativas: A Mega Rádio constituiu uma de raíz enquanto que a RAC aproveitou uma já existente, que detinha a também saudosa publicação quinzenal jornal "Tribuna de Canas". Como a antiguidade das cooperativas fazia parte dos critérios de selecção para atribuição de frequências (lei das rádios regionais), a "fusão" Mega-RAC concorreu com a cooperativa da ...RAC.
Ah! lembra-se do Pedro Vieira? Foi recrutado por mim para a Mega. Na Mega se formou e depois fez carreira na Rádio...Renascença!!!
Cumprimentos.
P.S.: A sede de concelho também tinha uma rádio. Chamava-se "Rádio Club de Nelas" e não teve arte nem engenho para concorrer à única frequência disponível, mas, Canas tinha de ter duas....!!!!!!?????
@anjodisa, só não está na foto porque estava à mesma hora do jantar "no ar" e que bem que ele lhe cheirava :)
Memória de elefante!
Bom Ano.
Bjs para todos
Caro amigo @ anjodisa:
Pelo seu comentário posso concluir que esteve bem por dentro de tudo aquilo que se passou, pelas suas palavras terá feito parte da defunta Mega Rádio.
Depreendo que o caríssimo não fez parte das reuniões em que esteve presente o Zé Correia para a "venda" do alvará que tanto custou a obter.
A sua linha de pensamento vai no sentido da que apresentei, o carnaval a que se refere foi mesmo fora do tempo e por isso eu fiz questão de separar as duas RAC´S, existiam pessoas que as queriam juntar numa só (lembra-se?).
Penso que o carnaval maior foi o peditório feito às pessoas de Canas levando-as a acreditar num projecto que depois "venderem".
Sem duvida que o Peixoto não era locutor, mas era um elemento importante na dinâmica da rádio.
A rádio era importante para Canas, para o concelho e para a região.
Tenho lido comentário negativos relativamente à permanencia da rádio em Canas.
Como Super herói, Canense e adepto do GDR, basta ao domingo deslocar-me ao complexo para ver a maioria dos canense de auricular no ouvido sintonizando a Radio Lafões.
Meus caros, aquele trabalho poderia ser feito pela RAC, com ou sem profissionalismo, o certo é que essa rádio faz o seu trabalho, informa.
Como canense super herói, sim porque basta ser canense para ser super herói, gostava que todo o processo fosse transparente, o que não aconteceu.
Poderia dar vários exemplos de rádios locais não profissionais, pensem no caso da rádio Arganil aqui ao lado.
Meu caro, recorda-se da amizade que floresceu entre um membro da Mega e outra da Rac, depois da fusão das duas.
Informo-o que hoje não se podem ver.
É política, é política....
Foi um prazer falar consigo.
Héróicas saudações.
Este blog já está em pleno Atlântico
lol
@Ana Mafalda, não apareço na foto só porque estou encoberto por um grande amigo vestido de branco que mais parecia um espelho...absorvente!!!
Quanto ao blog já estar no Atlântico...bem...não sei, sabe... sou assim meio ingénuo...! Olhe, de qualquer forma, continuo a gostar muito da vista para a serra da Estrela pois, berço é berço, mesmo depois de deixarmos de dormir nele.
Cumprimentos.
Estou apenas de passagem por aqui e não posso deixar de referir um par de notas acerca das "2 RAC's".
Em primeiro lugar a original RAC, emitindo da Casa do Paulo (Senta Aí)não era de todo composta pelos nomes aí enunciados. Eu sei do que falo (escrevo) porque estive lá...
Segundo ponto: Fruto da euforia radiofónica daqueles tempos alguém resolveu fazer algo mais sério e que emitisse para além dos 500metros, surgindo o projecto Mega Rádio e fazendo-se o convite a metade dos "fundadores" para a ele se associarem.
Com os elementos fundadores restantes surge a "outra" RAC (ou não seria a mesma?) a funcionar por cima da antiga loja do sr. Borges.
And so on and so on...
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