Totalmente de acordo. Mas este ano, com muita pena minha, não andaram grupos a cantar as Janeiras. Pelo menos cá a casa não chegaram... Tradições que se esvaiem e difícilmente voltam. Já não se educam e ensinam as crianças no sentido de não perderem nem esquecerem a sua história e raízes colectivas.
Ah! Então foi por isto que a minha irmã chegou hoje com uma coroa de cartão na cabeça! (Eles não se esquecem das tradições, tipos como eu é que se esquecem) Abraço!
Os miúdos cantam umas canções modernas, esquecendo as rimas que nos passaram os nossos Pais, Avós, Bisavós,...
Ainda me recordo, meia dúzia de amigos irmos cantar as Natárias, Janeiras e os Reis. Tinha-mos que cantar e aguardar ao frio até que abrissem as portas. Por vezes davam-nos rabanadas, fatias de bolo rei, sonhos, mas, na realidade queria-mos era umas moeditas! Era-mos seis ou sete e por vezes ainda conseguia-mos tirar mil e tal escudos cada. Era muito dinheiro! Recorda-me o meu Avô ter matado o porco em Novembro e com a Barriga, fazer uma pele para um "bombo", forra-mos uma lata de tinta com a barriga do porco e fazia de bombo. Velhos tempos!
6 comentários:
Vamos cantar as Janeiras, por esses quintais adentro vamos...
às raparigas solteiras (lol)
Cumprim.
É bom que a pequenada não se esqueça das tradições e raizes.
Totalmente de acordo. Mas este ano, com muita pena minha, não andaram grupos a cantar as Janeiras. Pelo menos cá a casa não chegaram...
Tradições que se esvaiem e difícilmente voltam. Já não se educam e ensinam as crianças no sentido de não perderem nem esquecerem a sua história e raízes colectivas.
Manuel Vieira
Ah! Então foi por isto que a minha irmã chegou hoje com uma coroa de cartão na cabeça! (Eles não se esquecem das tradições, tipos como eu é que se esquecem) Abraço!
ontem*
Pois é!
Tradições, raízes,...
Os miúdos cantam umas canções modernas, esquecendo as rimas que nos passaram os nossos Pais, Avós, Bisavós,...
Ainda me recordo, meia dúzia de amigos irmos cantar as Natárias, Janeiras e os Reis. Tinha-mos que cantar e aguardar ao frio até que abrissem as portas. Por vezes davam-nos rabanadas, fatias de bolo rei, sonhos, mas, na realidade queria-mos era umas moeditas! Era-mos seis ou sete e por vezes ainda conseguia-mos tirar mil e tal escudos cada. Era muito dinheiro! Recorda-me o meu Avô ter matado o porco em Novembro e com a Barriga, fazer uma pele para um "bombo", forra-mos uma lata de tinta com a barriga do porco e fazia de bombo. Velhos tempos!
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